Olá Torcida Colorada, bem-vinda a mais um Papo de Torcedor INTER, aqui no Jovens Cronistas, para repercutirmos o empate do Internacional, no jogo de ida da Libertadores, contra o Fluminense no Maracanã, pelo placar de 2 a 2.
O Inter a campo apenas com a novidade da entrada de Hugo Mallo, na lateral-direita na vaga de Bustos. O Fluminense veio em um 4-2-4 pensando em massacrar o Inter, até porque o time veio badalado e toda a imprensa do centro do país, dava como favas contadas, chegando até em um mano a mano colocar um 11 a 1 de vantagem aos cariocas.
Para quem achava que o Inter iria ficar só na defesa, foi um ledo engano, o time começou atacando e aos cinco minutos teve sua primeira boa chance com Maurício, que da entrada da área, chutou para fora. O Fluminense respondeu aos 7, com boa finalização de Keno, em que Rochet defendeu. Aos 9, Valencia invadiu a área e chutou para boa defesa de Fábio.
No lance seguinte, aos 9, Mercado deu passe para Renê, que cochilou e perdeu a bola para Arias, que avançou com a bola pela direita e cruzou rasteiro para John Kenedy, que fez a parede e tocou na esquerda para Cano, que chutou, marcando o 1 a 0. Aos 19 Keno tabelou com Cano e chutou para extraordinária defesa de Rochet com o pé, que evitou o 2 a 0.
O Inter foi em busca do empate e teve boas chances com Alan Patrick, que chutou fraco, aos 24 e com Wanderson, aos 25, em que Fábio fez grande defesa. Aos 44, Samuel Xavier foi expulso, ao levar o segundo amarelo, ao cometer falta em Valencia, ficando assim o Fluminense com 10 jogadores.
Aos 50, Renê fez cruzamento da esquerda e Hugo Mallo cabeceou para empatar a partida. Assim o Inter ia para o intervalo com o empate e um jogador a mais. Mais uma vez nossos laterais foram importantes na partida, assim como Renê e Bustos tinham marcado os gols contra o São Paulo, e comentei aqui. Mallo que teoricamente entrou para fazer ações defensivas, acabou decisivo ofensivamente.
No segundo tempo, o Inter seguiu com postura ofensiva e teve boa chance em chute de Wanderson aos 8 e com Mercado que chegou a marcar o gol, aos 9, após cruzamento de Mallo, mas a bola acabou resvalando na mão do zagueiro colorado, após a cabeçada. Mas confesso que fiquei na dúvida nesse lance, até mesmo na possibilidade de a bola ter tocado na mão de André que esticou o braço, em um lance muito difícil.
Aos 16, em nova bobeada de Renê, Arias avançou com a bola, invadiu a área, mas acabou chutando fraco, para defesa de Rochet. Aos 18, Renê deu passe em profundidade na esquerda para Maurício, que da entrada da área rolou no meio para Valencia, que fez o corta-luz e deixou a bola para Alan Patrick, que cortou a marcação de Marcelo e chutou cruzado, para virar a partida para o Inter.
Depois o Inter teve as saídas de Aranguiz, Maurício e Alan Patrick e diminuiu o ímpeto com Bruno Henrique, Lucca e Dalbert, que não entraram no ritmo que a partida pedia. Aos 31, Marcelo pegou sobra de bola e chutou forte, para fora. Aos 32, em nova falha defensiva de Renê, ele acabou perdendo a bola para Arias e cedendo escanteio. Na cobrança, Arias cruzou da direita, Nino subiu sozinho, sem marcação, pois Vitão ficou olhando a bola e tocou de cabeça para Cano, que chutou para empatar a partida. Hugo Mallo também bobeou na jogada, pois ficou sozinho marcando Cano, quando toda a defesa colorada saiu para deixar o centroavante em impedimento, faltou comunicação.
Aos 37, Cano deu um pisão em Rômulo, que estava caído no gramado, mas a arbitragem nada marcou e nem o VAR chamou, em lance que o centroavante deveria ter sido expulso, mas isso não vimos o Fernando Diniz falar na coletiva pós jogo, em que tentou condicionar a arbitragem para o jogo de volta.
O Inter com empate superou 67 mil torcedores, bem silenciosos até e agora decide em casa na próxima semana em que teremos 50 mil colorados a apoiar. Uma pena não poder me fazer presente no Beira-Rio neste dia que espero que seja histórico e que consigamos avançar a final da Libertadores.
Se nos dissessem antes da partida que voltaríamos com um empate do Rio de Janeiro, todos estaríamos satisfeitos e com grande confiança para o jogo de volta, pois os 90 minutos finais são no Beira-Rio. Mas claro que devido a circunstâncias, de ter um jogador a mais e controlar a partida, poderíamos já ter liquidado a fatura no jogo de ida, mas vamos pensar o lado bom, agora é que nosso povo a apoiar e sabemos que o time, embalado pela torcida, tem dado grande resposta nos jogos da Libertadores.
Confesso que se tivesse escrito este texto logo após a partida, soltaria cobras e lagartos contra Renê, que acabou falhando tanto no primeiro, quanto no segundo bom, em saídas de bola, aos quais ele errou mais umas duas, durante a partida, parecendo que era jogador do Fluminense, ao querer sair jogando aos toquinhos na defesa. Mas ele também foi o autor da assistência do nosso primeiro gol e ajudou na construção do gol de Alan Patrick.
Parece uma sina do Inter, termos o lateral-esquerdo a oscilar nas partidas das semifinais de Libertadores, pois os erros do Renê me fizeram lembrar do Geferson, que foi catastrófico contra o Tigres em 2015, mas lá perdemos por 3 a 1, aqui voltamos com um 2 a 2 e agora teremos 90 minutos em um Beira-Rio abarrotado, com 50 mil vozes a apoiar.
O jogo de volta já é na próxima semana (4/10) no Beira-Rio e estamos a uma vitória da decisão da Libertadores. Quem for ao Beira-Rio, apoie os 90 minutos, vocês serão fundamentais. Antes o Inter vai a campo pelo Brasileirão no sábado (30/9), quando recebe o Atlético Mineiro no Beira-Rio, pelo Brasileirão. Para esta partida quero um time totalmente reserva, pois nossos titulares precisam estar a 100% no jogo da Libertadores. Falta pouco pessoal.
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