Após decisão do STF suspendendo o repasse dos recursos das emendas do relator, negociadas por meio de conchavos em troca da aprovação de propostas de interesse do (des)governo no Congresso, os parlamentares, com a típica agilidade de quando se sentem ameaçados, votaram nesta semana uma resolução com medidas (meia-boca) que dão algum grau de transparência, como a divulgação das indicações e solicitações de deputados e senadores no site da Comissão Mista de Orçamento – CMO. 

Na próxima semana está prevista a discussão do parecer liminar na CMO, espera-se, com as regras para a distribuição dos recursos pelo relator do Orçamento. Enquanto na votação na Câmara, o placar a favor da medida foi elástico, com 268 votos favoráveis e 31 contrários, no Senado, Rogério Carvalho, do PT de Sergipe, foi decisivo para a aprovação do relatório do senador Marcelo Castro (MDB-PI). Carvalho deu o 34º voto a favor em uma votação que terminou com 32 votos contra. Houve muita chiadeira nas redes sociais, mesmo com a frágil justificativa do petista de que seu voto foi em nome da “autonomia do Congresso” e por ser membro da mesa-diretora do Senado.


Para piorar, em outra votação, a da PEC do Calote, a bancada do PT no senado orientou e todos os senadores votaram a favor da proposta que cria um teto e parcela o pagamento de precatório (dívidas com determinação judicial) pelos próximos anos. 

Neste Redação JC com os cronistas Claudio Porto e Arthur Luiz, ainda a repercussão da filiação do presidente Bolsonaro ao Partido Liberal – PL, do tradicional cacique político Valdemar Costa Neto, e as andanças de Moro pelo Brasil pavimentando sua pré-candidatura à Presidência da República.

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Redação

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