As diferenças entre o modo de viver desenvolvido na China ao longo de sua história e o Ocidente, de modo geral, ocorrem em situações das mais diversas. Por exemplo, cite-se o uso do sobrenome na frente do nome, ao contrário do restante dos outros países, refletindo a importância da família; a escrita não alfabética e no sentido da direita para a esquerda; o uso de roupas brancas em funerais em vez de pretas (a morte como algo não problemático e como parte de uma inevitável ordem harmônica em vez de ser algo decorrente de um castigo divino); o costume de bebidas quentes nas refeições, o chá, em vez de bebidas frias; a preferência pela matemática algébrica mais do que a geométrica; a contagem cíclica do tempo, em que cada dinastia iniciava uma nova contagem de ano, diverso da adoção linear ocidental; a ausência de qualquer equivalente linguístico real para a palavra religião, ao contrário do Ocidente; a base no pensamento holístico, em que o ser humano não somente é parte inseparável do todo, mas também é uma miniatura do todo, em vez do pensamento segmentado, tão comum no Ocidente, em que há uma busca incessante pelo indivisível e consequentes classificações próprias, autônomas e incomunicáveis, etc.
Como começar a compreender uma cultura tão diferente da nossa? O objetivo deste programa é facilitar essa compreensão.
Todo mês, Leandro Ferrari, do perfil Cultura Chinesa no Insta (siga: https://bit.ly/3rWpkYO), aborda um tema que vai muito Além do Eurocêntrico.
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