Nos últimos tempos tivemos diversas produções e textos que evidenciaram os problemas das redes socais, elas são responsáveis por desde ações que vigiam seus usuários até manipulação eleitoral. Porém, estive pensando e quem fala sobre o outro lado, onde ficam as situações positivas das redes? Será que as redes são 100% do tempo ruins? Bem, aí nasceu um novo texto.


Eu entrei nas redes sociais em 2007, tinha cerca de doze anos e criei uma conta no finado Orkut, assim como tinha uma conta no MSN e esse era um passatempo pouco utilizado por mim nas redes. Gostava de ver vídeos no Youtube ou ler sobre filmes e quadrinhos. No Orkut eu criava fake sobre super-heróis e por um bom tempo essa foi minha atividade. Assim como escrevia em alguns blogs nessa época e era tudo menos corrido e menos “necessário”, saia do computador e o mundo digital acabava.

Tudo mudou em 2012, ano que criei meu Facebook, na época usava pouco a rede social do Zuckerberg, era algo semelhante ao Orkut, mas sem fakes dessa vez, compartilha algumas opiniões de um jovem revoltado de 17 anos, mas não era nada além disso. Com o tempo isso mudou e com meu primeiro smartphone em 2013 um novo paradigma se iniciou, vieram contas no Instagram em 2014 e Twitter logo em seguida, tive Snapchat e outras tantas redes que iniciaram e caíram em desuso. Hoje tenho conta no Twitter, Instagram, Facebook, Tiktok, Pinterest, Linkedin, Telegram e Whatsapp, tudo isso é ruim? Não por completo.
 
As redes sociais já tiveram um papel mais nocivo em minha vida. Com práticas que me levaram a ter a necessidade de estar presente nelas quase totalmente, acredito que muito disso venha da ideia de pertencimento que elas nos proporcionam. Em uma rotina corrida de estágio e faculdade, como eu tinha, ter cinco minutos de pessoas concordando comigo era algo interessante e satisfatório. Isso foi se tornando um vício e quando vi passava meu tempo livre como um viciado em maquinas caça-níqueis, eu girava a roleta das redes socais em busca de pertencimento, séries e filmes se tornaram passado e meu mundo girava entorno do aparelho retangular. Entretanto, isso mudou, o primeiro passo para isso foi a utilização de algo que acredito ser muito importante, consciência, apenas reconhecendo minha situação pude mudar, meus relacionamentos já estavam sendo afetados por isso e então chegou um momento que tive que dar um basta, foi então que comecei a ver as redes com outro olhar, um olhar estratégico.

Como citei antes, eu tenho muitas contas em redes sociais distintas. No Facebook tenho minha conta particular e a do meu trabalho como escritor. No Instagram tenho meu particular, fechada apenas para pessoas que eu conheço e ela eu pouco uso, tenho a minha voltada para meu projeto de Museu de Instagram e tenho a minha profissional para minha carreira de escritor, tenho um Twitter que mesclo conteúdos pessoais com os profissionais. O Telegrama e Whatsapp são voltados para contatos instantâneos e alguns grupos de amigos e família, no Pinterest uso como inspiração com as diversas imagens que acho lá e é um lugar que pouco entro. Enfim, entenderam? Todas as redes tem um propósito, não vejo elas como divertimento, nas minhas redes pessoais eu adoro seguir conteúdos que me ensinem algo, isso vale para o Tiktok que tenho como foco usar para aprender desde receitas até métodos de escrita e computação. Todas as redes que uso são pontes e isso pode parecer estranho, mas são para me conectar com pessoas, aprender e conviver.

Fonte:https://neilpatel.com/br/blog/tudo-sobre-redes-sociais/

Todo esse meu método de usar as redes não leva muito tempo, tenho postagens diárias que são programadas com bastante antecedência, tudo é planejado para que gere novos contatos, para isso uso as redes e público nelas. Não digo que o meu vício não exista, me pego as vezes horas com o celular na mão, porém tento mudar isso com a consciência e alguns mecanismos que me ajudem, um deles é silenciar as notificações, pensava ser bobagem, mas isso me ajuda a usar as redes apenas quando eu quero, e quando eu uso muito eu tento descobrir o motivo disso. Com essa estratégia o consumo diminuiu e se tornou mais saudável.

As redes sociais são maravilhosas, aprendo com elas todos os dias algo novo, adoro ver indicações, dicas e tutoriais, isso me ajuda a descobrir novas formas de ver a vida e para um escritor conhecimento e novas vivências são fundamentais.


Deixe nos comentários o que você mais gosta nas redes sociais.

Minhas redes socais:

Facebook

Twitter

Instagram


Sobre a Coluna

A coluna O Mundo é um Museu é publicada sempre às sextas-feiras.
Compartilhe:

Pablo Barbosa de Oliveira

Sou Museólogo e Escritor. Escrevo sobre cultura na Revista Pauta e no Portal Jovens Cronistas. Criador do Museu de Instagram do IAPI. Fã de Fantasia e Sci-fi.

Deixe seu comentário:

0 comments so far,add yours