Fernando Henrique foi o presidente que “doou” as maiores riquezas do Brasil a grupos privados. Privatizou e privou do brasileiro, entre outras, a Vale do Rio Doce, que anos depois, reflexo do capitalismo e lucro a qualquer custo, assassinou famílias e o próprio Rio Doce, em Minas Gerais. Ele é a cara do Liberal perfumado, como Tabata Amaral, ao contrário de Paulo Guedes, que com suas caspas e odores, representa a parte chucra dessa política direitista, mas querem a mesma coisa. O sonho guedista Banco do Brasil – Petrobrás – Correios, já povoava as noites de FHC nos anos 90.



A Folha de São Paulo apoiou e deu sustentação midiática e material ao Golpe de 64, incentivou a patrocinou o Golpe de 2016, e ela agora quer que a turma vista amarelo. O mesmo se diz da Globo, que censurou o “Intercept” em seu noticiário e ainda se vê agarrada à Lava-Jato, a despeito de tudo que já se sabe sobre essa operação criminosa de Curitiba.
Em uma empreitada cega, empolgam-se PMDB, DEM, PSDB e o Centrão, que além de tantas outras coisas em comum, elegeram e ainda ajudam a sustentar Bolsonaro, em troca das reformas contra o povo.
Flávio Dino e Rui Costa, estrelas emergentes, se envaidecem, seduzidos a participar, iludidos com a corte que lhes fazem os golpistas. Boulos e Marcelo Freixo, cada vez mais genéricos e inofensivos, já colunistas e frequentadores íntimos dessa mídia golpista, balançam seus rabinhos.
Gabeira, Roberto Freire, Marina Silva, indivíduos que julgaram merecer mais do que receberam de Lula, alguns com a certeza de serem por ele escolhidos candidatos a presidente, deixaram nascer em si um ódio mortal ao barbudo, principalmente ao perceberem suas insignificâncias em vôos solos. Essa doença do orgulho ferido faz o indivíduo migrar da esquerda para a direita, perdendo o orgulho, e atacou também Ciro Gomes. Com essa gente toda, PDT, PSB e outras coisas ainda mais estranhas.
E o que eles querem, o que faz toda essa gente aparentemente diferente, juntar-se em amarelo como na Copa do Mundo?
A ideia de eleger a direita em 2022, o mesmo truque posto em prática nos EUA para eleger Biden. É o que chamam de “Frente Ampla”, mas uma frente que quer as mesmas coisas que Bolsonaro, e que sonha ter o apoio do PT, para que o partido lhes ofereça, de mão beijada, seus 50 milhões de eleitores.
Acompanhe a ideia, não é um grupo oferecendo apoio a outro ainda maior. O sonho deles é dizer: - Hei, Lula! Temos aqui quase 1 milhão de votos, você pode nos emprestar seus outros quase 50 milhões?
Ciro, você tem muito feijão para comer, e muito tempo ainda para aturar o PT de Lula, que é o único líder popular que temos, o único presidente trabalhador, o único representante das classes populares e operárias. Por que motivo, deveriam os trabalhadores agora, sem nenhuma explicação, trocar o voto nesse PT, pelo voto nos políticos de terno, que rejeitam o “Fora Bolsonaro”?
A frente é à esquerda, e veste vermelho.
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Cauê Borges

Cauê estuda o mundo do trabalho, do ponto de vista do trabalhador, e as contradições da forma capitalista de produção. Foi operário no ABC Paulista, e cursou Economia na Fundação Santo André. Tem dois livros publicados, “Jean-Jacques Rousseau” – 2013 (Coleção Filosofinhos – Tomo Editorial), e “Contos de Trabalho, Capital e Cotidiano” – 2015 (Tripalium).

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