Olá fãs da velocidade! Estamos de volta nesse domingo para comentar sobre o GP da Itália de 2020. E se prepare, pois a única coisa padrão que teremos nesse texto foram essas frases de introdução. A corrida desse domingo foi qualquer coisa fenomenal, daquelas que acontecem uma vez a cada 10, 15 anos. Graças a uma série de acontecimentos, Pierre Gasly, à bordo de uma AlphaTauri, conquistou sua primeira vitória na categoria, apenas a segunda em quase 15 anos da equipe na Fórmula 1! E as surpresas seguiram, com Carlos Sainz faturando o segundo pódio da McLaren na temporada, brigando até a linha de chegada pela vitória. Na terceira posição, Lance Stroll até ficou com gostinho de quero mais, porém deixou a Itália com muita coisa para comemorar: seu primeiro pódio no ano e a quarta posição no mundial de pilotos. Acompanhe conosco a análise dessa corrida maluca, histórica e sensacional a partir de agora.

Foto: Motorsport.com

Iniciando o fim de semana, as atenções se voltavam para o treino de classificação e qual o efeito do banimento dos 'modos festa' no desempenho dos motores. O que poderia se traduzir numa briga mais apimentada pela pole acabou não trazendo muita diferença: liderando boa parte dos treinos livres, a Mercedes novamente cravou a primeira fila, e com uma boa vantagem para o resto do pelotão. Lewis Hamilton saiu vencedor do duelo com Valtteri Bottas e teria a posição de honra para a largada, com Carlos Sainz a oito décimos das flechas negras, mostrando bom rendimento em sua McLaren-Renault. A P4 ficara com Sergio Pérez, enquanto Max Verstappen não passou de um quinto lugar com a Red Bull. Àquela altura, a esperança dos taurinos se resumia a uma boa largada aliada à uma estratégia alternativa para incomodar as Mercedes, enquanto McLaren e Racing Point mantinham vivas suas chances de pódio, atrás claro dos bólidos #44 e #77.

Hora da largada, e Hamilton parte bem do grid, mantendo a primeira posição com tranquilidade. Valtteri Bottas ao seu lado não tem o mesmo rendimento e perde a segunda posição já na aproximação para a primeira curva. Para piorar a situação, o finlandês não consegue recuperar o ritmo na primeira volta, sendo ultrapassado por Norris na Variante della Roggia, e na sequência da segunda Di Lesmo por Pérez e Ricciardo! Queda para P6 em questão de 5 quilômetros! Tudo que Bottas não deveria ter deixado acontecer.

Ainda nas primeiras voltas, o fim de semana que já era dramático para a Ferrari ganhava ares ainda mais melancólicos. Sebastian Vettel, que havia se classificado na modesta 17a posição, via-se obrigado a abandonar devido à problemas no freio. Falha até mesmo perigosa, num circuito de alta velocidade como o de Monza. Apesar de protagonizar mais um ponto a ser esquecido nesse ano de calvário dos italianos, o abandono acabou nem significando muita coisa, afinal a própria chance de pontuação era muito pequena por parte dos carros vermelhos. A bandeira tricolore, que sofre tanto com os carros da Scuderia, ainda iria tremular na tarde de sol que iluminava a Lombardia, mas com um nome bem mais alternativo do que de costume...

Ainda antes da prova desabrochar num verdadeiro caos, chegávamos à volta 15 com bandeira verde e um cenário mais claro diante de nossos olhos. Na ponta, Lewis Hamilton já construía seus 10 segundos habituais de vantagem, sendo que dessa vez tinha um caminho aparentemente ainda mais fácil para a vitória. Isso porque o segundo lugar seguia sendo ocupado por Carlos Sainz, que apesar de abrir boa distância para Lando Norris não tinha condições de brigar com o inglês da Mercedes. Valtteri Bottas seguia no sexto lugar, preso em um pequeno pelotão liderado pela McLaren #4. Apesar das longas retas do circuito, ultrapassar tornava-se difícil devido ao desafio da Parabolica, ainda mais complicada quando de tanque cheio e pneus macios chegando ao seu limite.

Foto: Motorsport.com

Em segundo e terceiro lugares, a McLaren era naquele momento o grande destaque da prova. Carlos Sainz vinha num ritmo mais forte, abrindo cerca de 4 segundos para seu companheiro Lando Norris, esse que sofria pressão da Racing Point de Sergio Pérez, quarto colocado. Com todos os pilotos sofrendo com a turbulência, era justo imaginar que uma batalha pelo pódio estava em aberto, enquanto Hamilton aparecia soberano para faturar mais uma tranquila vitória.

Então, o destino resolveu mudar tudo.
Na volta 21, Kevin Magnussen, que fazia corrida discreta pela Haas fora da zona de pontuação, teve que estacionar seu carro logo na entrada do pit-lane. Uma quebra mecânica significava o fim de prova para o dinamarquês. Aparentemente, o carro estava próximo de um posto de fiscais para que fosse recolhido sem necessidade de maiores intervenções. Porém, muito provavelmente pelo staff reduzido com o qual a F1 precisa operar nesse período de pandemia, a direção de prova optou por acionar o safety-car, juntando todo o pelotão e abrindo uma importantíssima janela de paradas.

Exatamente uma volta antes do abandono de Magnussen e da entrada do SC, Pierre Gasly havia entrado nos boxes e feito sua troca para pneus duros. O francês havia voltado bem atrás na ordem de pista, porém já havia feito a troca obrigatória para um composto diferente, coisa que nenhum dos pilotos do pelotão de frente ainda havia feito. Assim que o SC foi acionado, Lewis Hamilton foi o primeiro a entrar nos boxes. Ao parar naquele momento, Hamilton ganharia tempo e voltaria ainda na primeira posição, fugindo de qualquer tráfego possível. Mas, um empecilho um tanto quanto incomum passou despercebido da quase sempre infalível equipe Mercedes: o carro de Magnussen havia parado justamente na entrada do pit-lane. Dessa forma, para removê-lo em segurança, a direção de prova fechou os boxes assim que o safety-car foi acionado. Portanto, nenhum piloto estava autorizado a entrar nos pits naquele momento.

A infração não passou despercebida pela direção de prova. Tanto Hamilton como Antonio Giovinazzi foram pegos na mesma regra: entrar nos boxes enquanto a sinalização de pista indicava que os mesmos estavam fechados. Uma vez que isso esteja claro, não há mais argumentos para qualquer um dos lados. A infração é objetiva, bem como o regulamento: se o piloto cometer esse deslize, será punido com um stop/go de 10 segundos. E assim se sucedeu.

Podem haver discussões sobre o posicionamento das luzes na pista, sobre a visibilidade delas para o piloto, e isso é sim válido. Há formas mais simples de se mostrar quando os pits estão abertos ou fechados, e esse ponto deve inclusive ser revisto para as próximas corridas. Porém quanto a decisão em si de punir Hamilton, 100% de clareza: bola dentro dos comissários.

Foto: Motorsport.com

À exceção de Mercedes e Alfa Romeo, todas as demais equipes estavam atentas à sinalização e não chamaram seus pilotos para os boxes prematuramente. Dessa forma, os pilotos tiveram que andar uma volta atrás do SC, para então se dirigirem ao pit-lane. Assim, quem já havia parado pode alcançar o resto do pelotão, ultrapassando-o por completo à medida que os carros dirigiam-se aos boxes. Foi então que Gasly surgiu do nada em terceiro, atrás de Hamilton (sob investigação) e de Stroll (que não havia parado). Logo atrás de Pierre surgiam as duas Alfa Romeos, com Giovinazzi também sob investigação. Mais atrás, Leclerc e as duas McLarens completavam o top-8.

O safety-car logo foi curto, e a relargada transcorreu sem maiores problemas. Hamilton pulou bem na frente de Stroll, que conseguiu segurar Gasly. Logo atrás, Leclerc conseguiu uma grande manobra, ultrapassando ambos os carros da Alfa Romeo em plena reta de largada! O monegasco subia agora para o quarto lugar, e procurava mais uma de suas mágicas para levar o fraco carro da Ferrari à posições de destaque. Mas a inspiração de Leclerc teve um fim abrupto. Na passagem seguinte pela Parabolica, Charles sentiu a traseira escorregar e corrigiu com o volante. Num movimento semelhante ao que costumamos ver em ovais, o carro ganhou aderência de forma repentina, e Leclerc não conseguiu mais recuperar o ângulo da curva. O resultado foi um acidente assustador, de cara na barreira de pneus de uma das curvas mais perigosas do calendário.

Alguns instantes depois do acidente e Leclerc pode sair caminhando (até mesmo correndo!) da cena. Ponto para a segurança dos carros atuais, mais uma vez sendo comprovada ao vivo e a cores. Quem não sobreviveu ao choque foi a barreira de pneus, que precisaria de grandes reparos. A circunstância obrigou a direção de prova a dar bandeira vermelha, interrompendo momentaneamente a corrida. E essa atitude também traria grandes consequências ao desenrolar geral do GP.

Pelas regras atuais da F1, as equipes são autorizadas a fazerem modificações nos carros durante a bandeira vermelha. Logo, todo mundo poderia novamente trocar os pneus, incluindo Lance Stroll, que só ocupava a segunda posição por não ter parado durante o primeiro período de safety-car. Com a punição à Hamilton confirmada depois de alguns minutos, Stroll era agora o virtual líder da prova, isso sem sequer ter feito uma parada nos boxes! Injusto? Talvez. Mas novamente: é o regulamento. Não há muito o que discutir quando tudo está dentro da lei.

Só que as emoções não paravam por aí. Diferentemente do que nos acostumamos a ver no passado, agora as relargadas pós-bandeira vermelha são paradas, com os pilotos alinhando no grid e esperando as luzes se apagarem. Esse movimento até justifica o fato dos pilotos poderem fazer mudanças enquanto a corrida está interrompida, afinal dá a cara de "um novo início" para a prova. Se é um novo início, é justo que todos possam iniciar em condições iguais, ou seja, com pneus novos.

Foto: Motorsport.com
Independente da justiça ou não do regulamento, o GP italiano iria recomeçar, e com uma situação muito específica na ponta. Hamilton largaria em primeiro, mas fadado à parar nos boxes e pagar seus 10 segundo de stop/go. Na segunda posição, Stroll só precisaria se defender de Gasly para então herdar a primeira posição, e a partir daí ter a chance de ditar o ritmo da prova. Mas o canadense falhou.

Hamilton partiu bem e manteve sua posição, porém Stroll teve uma partida péssima, sendo ultrapassado por ambas as Alfa Romeos e por Sainz. Lance ainda conseguiu travar uma boa batalha com o espanhol, dando o troco numa manobra arrojada na variante Ascari. Porém, na aproximação para a curva 1, foi novamente ultrapassado e não pode mais alcançar o carro #55. Uma observação importante a se fazer (destacada pela Julianne Cerasoli no Twitter, para dar os créditos) é que ambos os carros que largaram da P2 (Bottas no início da corrida e Stroll após a bandeira vermelha) perderam múltiplas posições. Será que havia algo de errado naquele colchete? Enfim, o fato é que o carro rosa estava numa excelente posição para abocanhar sua primeira vitória de toda a história, e a deixou escapar. Para quem esperava dominar o meio do pelotão, fica um saber agridoce ao notar que, dos 7 pódios de intermediários até aqui, apenas 1 foi da Racing Point.

1 volta depois da relargada e Hamilton estava nos boxes. A punição os jogou para a última posição entre os carros que restaram. 2 voltas depois e foi a vez de Giovinazzi entrar, dando-nos finalmente o panorama real da corrida nas primeiras posições. Gasly era o primeiro, trazendo com ele Räikkönen, Sainz, Stroll, Norris e Bottas. O finlandês da Mercedes, apesar de todas as alternativas da corrida, simplesmente não conseguiu progredir por entre o pelotão. A justificativa pode ser o acerto do carro, que tinha configurações altas de asa, proporcionando um maior arrasto aerodinâmico, e consequentemente menos velocidade de reta. Mas mesmo assim, é difícil ver uma Mercedes, oito décimos mais rápida que todos no sábado, passar a corrida inteira presa atrás de uma McLaren. Bola fora de Valtteri nesse domingo, esperávamos que ele fosse mais combativo, mais sedento, como a ocasião demandava. Da forma que Bottas foi hoje, é impossível vislumbrar qualquer luta direta com Hamilton.

O outro finlandês do grid fazia até então uma corrida de encher os olhos! Kimi havia levado a fraca Alfa Romeo, que fechou o grid por dois GPs nessa temporada, para uma inacreditável segunda posição! Räikkönen até conseguiu se manter na P2 por algumas voltas, provavelmente graças a maior aderência dos pneus macios, talvez os únicos que funcionassem no carro da alfa. Mas com o desgaste mais rápido, o rendimento foi caindo, e tornou-se impossível manter o carro nas cabeças. Aos poucos, Räikkönen foi sendo ultrapassado, volta após volta, até cair para fora da zona de pontuação. Uma pena, pois era mais uma história bacana que poderia ter acontecido, mas que infelizmente ficou no quase graças à falta de rendimento da máquina italiana.

Na segunda posição, Sainz tinha agora uma chance real de pelo menos pressionar Gasly pela liderança da corrida. Com quatro segundos de desvantagem para o francês, Carlos tinha ainda 15 voltas para tirar a diferença e tentar uma manobra, enquanto Pierre precisava manter a calma, evitar qualquer travada de pneus e controlar a diferença para o carro de trás. Cinco voltas se passaram e a diferença vinha caindo, lenta e sistematicamente, mas vinha caindo. Duas equipes medianas, com dois pilotos jovens, brigando por sua primeira vitória num circuito histórico como Monza. Seria difícil uma atmosfera mais emocionante e especial do que essa!

Enquanto a diferença entre os líderes seguia caindo, Lewis Hamilton tentava tirar algo de positivo após perder uma corrida que parecia ganha. Depois de cair para décimo sétimo, o inglês aproveitou a parada de Giovinazzi e o abandono de Verstappen (esse que teve um domingo bem apagado) para subir ao décimo quinto lugar, e a partir daí começou a escalar o pelotão. Mesmo com a mesma configuração de asa de Bottas, o inglês conseguiu manobras até mesmo tranquilas sobre os carros do meio fundo do grid, alcançando um bom sétimo lugar. Tudo bem, pode-se argumentar que Valtteri teve de lutar contra a McLaren, que chegou em P2 e P4, tendo um desempenho muito forte durante todo o fim de semana, porém ainda assim é difícil determinar até que ponto o acerto segurou Valtteri ou a falta de agressividade do piloto finlandês foi determinante para o resultado final.

Numa situação igualmente complexa, Hamilton demonstrou mais capacidade, trazendo pra casa mais pontos do que o esperado e minimizando um prejuízo que poderia ser enorme no campeonato de pilotos. Mais uma vez, Hamilton (ainda que tenha terminado atrás) demonstrou que é melhor do que Valtteri, e em condições normais deve caminhar para o hepta-campeonato no final desse ano.

Foto: Motorsport.com
Hora de voltar para o pelotão da frente, e acompanhar os momentos finais da corrida histórica desse domingo. Durante a fase final da prova, Sainz mostrou que tinha mesmo mais ritmo do que Gasly. Volta a volta, o espanhol foi tirando a diferença até chegar próximo da zona de DRS. Pressionado, Gasly começou a andar mais forte, e o que se viu foi um duelo muito bacana. Com menor carga aerodinâmica, Sainz era quase meio segundo mais rápido no setor 3/linha de chegada, porém toda essa vantagem era perdida quando os dois cruzavam o setor 2, muito mais sinuoso. E os pilotos ficaram nessa, trocando décimos de vantagens por algumas voltas e deixando os fãs de velocidade alucinados em frente as telinhas ao redor do mundo.

Faltando duas voltas para o fim, Sainz finalmente conseguiu usar o DRS. O dispositivo fez diferença e o piloto espanhol conseguiu entrar mais colado na curva Parabolica. A última volta estava sendo aberta, e era tudo ou nada para Sainz. O piloto #55 saiu do traçado, deu aquela jogada para aparecer no retrovisor do oponente, mas viu que não tinha espaço e preferiu recolher. Não valia a pena forçar nada àquela altura. O espanhol ainda tentou até o fim, tentando forçar Pierre a um erro de pilotagem, mas aquele era o dia do francês. Contra todas as apostas, Pierre Gasly cruzou a linha de chegada em primeiro lugar, para vencer pela AlphaTauri a sua primeira corrida na Fórmula 1!

Sobre Sainz e McLaren primeiramente: é claro que as circunstâncias deixam um gosto amargo na boca. Não é todo dia que uma chance de vitória aparece nas mãos da McLaren, e quando ela vem o ideal seria poder agarrá-la. Mas ao fim do dia, o saldo é pra lá de positivo, tanto para Carlos como para o time laranja. Norris terminou em um excelente quarto lugar, segurando a mais potente Mercedes de Valtteri Bottas; enquanto Carlos andou em segundo a maior parte da corrida, recuperando um ritmo que parecia inexistente para a McLaren em Spa e ainda por cima alcançando o melhor resultado de sua carreira até agora! É inevitável a ironia de que Sainz pode estar vivendo seus últimos momentos na parte de cima do grid, já que o espanhol tem contrato com a Ferrari para 2021. Porém a maturidade do piloto #55 em todas as fases da corrida nos faz crer que ele terá mais chances, talvez até mesmo nessa temporada, de abocanhar resultados de respeito. Se alguém ainda não tinha prestado atenção, o Smooth Operator deixou hoje as suas credenciais marcadas, provando que tem valor para coisas grandes na F1.

Mas claro, por maior que seja o mérito de Sainz, o dia de hoje tem que ser de Pierre Gasly. Este jovem francês, que viveu a maior das montanhas-russas de sua vida nos últimos 18 meses, atingiu hoje o inalcançável: vencer uma corrida de Fórmula 1 com a equipe que atualmente ocupa o sétimo lugar no mundial de construtores. O azar que Gasly teve com o safety-car na Bélgica foi recompensado hoje com uma boa dose de sorte no momento de seu pit-stop. Parando justamente no momento antes do SC e dos boxes fecharem, o carro #10 foi alçado as posições de cima após a primeira rodada de pits. E a partir daí, o trabalho de pilotagem de Gasly foi irrepreensível.

Desde a relargada perfeita ultrapassando Stroll até os momentos decisivos, onde demonstrou ter nervos de aço para aguentar a pressão de Sainz, Gasly foi perfeito. Não cometeu um erro, não alongou uma curva não travou um pneu. Fez valer sua vantagem no setor 2, e contra uma McLaren que era um arro mais rápido, fez a vantagem de 4 segundos durar exatamente o necessário para levar a vitória pra casa. Sensacional, merecido do ponto de vista esportivo e inquestionável do ponto de vista emocional. Lidar com rebaixamento, com a perda do melhor amigo, e ainda assim seguir fazendo um bom trabalho (como fez até aqui em 2020) não é nada fácil.

A vitória desse domingo é um acontecimento histórico, e por vários motivos: segunda vitória da equipe, a primeira com o nome de AlphaTauri; primeira vitória de um time fora do top-3 na era V6 híbrida; e claro, a primeira vitória francesa desde Mônaco-1996, com Olivier Panis. Gasly tinha 3 meses de idade naquela ocasião.

Hoje é um domingo daqueles que marcam nossa memória. Aliás, vem sendo uma temporada dessas! Hamilton vencendo com três pneus, Ferrari numa fase bem diferente, ressurgimento da McLaren e AlphaTauri vencendo corridas! Que época pra nós, fãs de Fórmula 1, estarmos vivos, não é mesmo? Então, seguinte: vamos aproveitar! Ver e rever o vídeo de melhores momentos da corrida o máximo de vezes possível, se perder nos pensamentos do que deve ter passado na cabeça de Pierre Gasly após a primeira vitória. É bom, faz bem e é por isso que nós assistimos Fórmula 1. Esse esporte é apaixonante, o GP de Monza de 2020 nos mostrou o porquê!

Passada rápida nas classificações: no mundial de pilotos, Hamilton segue firme na liderança, agora com Valtteri Bottas em segundo. O inglês leva 164, contra 117 de Valtteri. Verstappen vem logo atrás com 110, enquanto Lance Stroll e Lando Norris empatam em P4 com 57 pontos cada.
Nos construtores, a Mercedes segue dominadora com 288 contra 158 da Red Bull. Em terceiro aparece a McLaren, com 98 pontos, seguida pela Racing Point, com 82. Renault com 71, Ferrari com 61 e AlphaTauri com 47 completam o top 6.

Confira a classificação do GP da Itália: 
Resultado final do GP da Itália de Fórmula 1 — Foto: Reprodução/FOM
Foto: Reprodução/FOM

Bom galera, por hoje é só! Nos vemos daqui a uma semana, para mais uma corrida na Itália, dessa vez o GP da Toscana em Mugello! Abraço a todos e até lá!


Se inscreva em nossos canais no Youtube: TV Jovens Cronistas e confira nosso novo canal exclusivo de esportes, o JC Esportes e nossos conteúdos esportivos, com destaque para transmissões ao vivo, dê sua opinião que é fundamental, seu like e divulgue para os amigos! 

Curta nossa página no Facebook: Jovens Cronistas!, siga-nos no Insta: @jcesportess e @jcronistas

Compartilhe:

Ricardo Machado

Um sonhador, que anseia por deixar sua marca no mundo. Apaixonado por automobilismo, futebol, letras e pelas tardes frias e chuvosas de inverno.

Deixe seu comentário:

0 comments so far,add yours