A crise da pandemia conduziu a oportunidade de corrigirmos nossa economia, devido ao falacioso plano de austeridade que atinge o âmbito das políticas sociais. O teto dos gastos, um mecanismo econômico feudal, tem se mostrado falacioso e inepto desde o golpe de 2016, quando uma corja de neoliberaloides achava que desconstruindo as politicas publicas e sociais do país e mantendo os juros iria fazer o Brasil “desenvolver”, foram estúpidos! A crise da pandemia mostrou que eles não só destruíram as politicas publicas do país como, também, um projeto de desenvolvimento para o país.


A recuperação da nossa economia tem sido fraca até mesmo no período pré-pandemia, mesmo com as tais reformas de austeridade que nos levariam para um futuro promissor. Reformas consagradas , pelos mestres “jedi” do neoliberalismo econômico , como a salvação do Brasil. Só agora que descobrimos que estávamos entrando para o lado negro da força, nas mãos de lord sith e os verdadeiros jedi estão praticamente entrando em exílio.

A política econômica neoliberal está fora das pretensões econômicas atuais. Os neoliberais brasileiros não conseguem enxergar que o estimulo estatal para aquecer a economia, tem sido apoiado até mesmo pelos capitalistas do imperialismo. O uso do aparelho estatal amenizaria a situação pandêmica e não daria força para contradições que poderia por em risco o capital através de crises dentro do trabalho social, não é atoa que vem sendo discutido pelo mundo inteiro uma nova formula de mudança do capitalismo. Gerar emprego e renda com apoio estatal é um desafio monumental para o latifundiário.

Essa mentalidade vigarista é um problema histórico no país, vem surgindo com intensidade desde a recessão de 2015. A crise de 2015 ascendeu à narrativa quem já vinha sendo implantada desde a década de 1990, este plano econômico buscava resolver os problemas de gastos do país, focando em um suposto desequilíbrio fiscal no setor público. Segundo essa turma, o país possui um desequilíbrio fiscal, que aumentou devido os gastos no setor público, ultrapassando o PIB.

É preciso acabar com a falácia do teto dos gastos e começar a repensar a função do Estado, destruir o que foi feito: do golpe de 2016 até os dias atuais. É necessária uma reorganização socioeconômica para enfrentarmos o que vem no pós-pandemia, devemos formatar aquilo que o mundo tem mostrado que não funciona e trazer de volta o plano de desenvolvimento estatal que estava sendo construído.

Sobre a coluna

A coluna Notas do Cotidiano é publicada sempre às sextas-feiras.
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Jonas Carreira

Historiador -- Insta: @profjonascarreira -- Twitter: @jonasmcarreira

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