Foto: Ag. Estado

Amigos e Nação Corinthiana! Mais uma vez estamos juntos, hoje infelizmente para falar de mais uma derrota e do que já vínhamos colocando aqui nos textos anteriores que era inevitável. O fim do trabalho de Fábio Carille, de uma forma muito triste, para todos os envolvidos, todos, mas certamente foi o único caminho, no que diz respeito ao comando técnico do time. 


No jogo contra o avassalador Mengo, um 4 x 1 que apesar de ter tido sim a influência da arbitragem, na marcação de um pênalti no mínimo discutível para o adversário, visto que Cássio toca a bola antes de inevitavelmente se chocar com adversário. Como também da não revisão do lance onde a bola resvala dentro da área no braço aberto de Everton Ribeiro,  o que na atual regra é pênalti. Apesar de tudo isso, se pegarmos desempenho em campo, evidentemente foi justa a vitória elástica do adversário, que jogou dentro do campo de defesa de um Corinthians sem conseguir trocar quatro passes, quase que durante toda a partida. 

Depois dos cinco/dez minutos iniciais de pressão do Fla, o Corinthians até conseguiu construir três boas oportunidades. Mas foi só, o time iria se segurar até o intervalo pra quem sabe tentar algo, mas, como já dito, veio o pênalti. No começo do jogo a zaga já tinha falhado e o time da casa não feito o gol por quase que displicência, mas em outra falha da defesa Bruno Henrique fez o segundo dos três gols que faria, o seguinte em mais uma falha da defesa, dessa vez do lado de Fagner. Ali acabara, ainda que se o penal tivesse sido dado, o jogo poderia ficar em 3 x 2, surreal aquela altura. O Corinthians conseguiu jogar com muita dificuldade ainda, por 10 minutos, era claro que não tinha mais jeito. 


É evidente que Carille se atrapalhou demais nesses meses que antecederam este ato final no clube, sucessão de declarações infelizes, como a mais infeliz (ainda que tenha algum sentido) de todas, após a derrota ante o CSA no meio de semana, de que parecia que os jogadores não entendiam as orientações e jogassem como se não tivessem treinado. O time correu ante o Mengo, mas como elevar o nível de um time já combalido e sem confiança diante de tal cenário. Nos pés de uns a bola queimou, outros, como Urso, largaram sua função defensiva e jogaram como fosse uma pelada, se dispondo até bem ofensivamente, mas não volatando pra marcar. Quase deu, mas quando os primeiros gols do adversário saíram, estava acabado de vez, o que na verdade já estava há tempos. 

Sim, Carille se perdeu e é passado. Teve um aproveitamento positivíssimo somadas as suas duas passagens pelo clube, quatro títulos. Mas terminou de forma muito feia e, ao menos até que a poeira abaixe, sem moral com grande parte da torcida. Uma pena, mas os erros e os excessos cobram e infelizmente a conta veio para Carille. 

Com Carille caíram seus auxiliares Fabinho e Leandro Cuca, o preparador físico (algo em que o time estava muito mal) Walmir Cruz e o analista de desempenho (que desempenho?) Dennis Luup. Se somam a estes nomes o de Sheik, que não resistiu ás pressões e pediu demissão. Aliás, com todo respeito, quando o trabalho de Sheik começou de fato? 


Não era de se esperar mudanças no time, apesar da coletiva raivosa do responsável mor pelo momento vivido pelo clube dentro e fora de campo, Andrés Sánchez. Nem que se quisesse promover mudanças imediatas no elenco, faltariam peças de reposição e seria uma medida drástica e difícil sob os aspectos técnico e sobretudo financeiro. Caberá a Coelho (vejam só) ser o técnico interino para tentar encerrar a temporada de forma honrosa. Enquanto se especula o nome de Tiago Nunes, que muito provavelmente viria somente para a próxima temporada e já sem força, corre por fora o nome de Sylvinho, que eu creio que ainda precisa de mais rodagem antes de tal chance. 


Que Carille saiba reconhecer os erros que cometeu e se reencontrar. Mas principalmente, que estes jogadores, ainda que com sérias limitações, possam recuperar ao menos um pouco da confiança e brio e terminar a temporada de forma honrosa, sem maiores manchas na história do clube dentro de campo. Afinal, todos passam, mas o Corinthians é eterno. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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2 comments so far,Add yours

  1. Isso aí Adriano se o carille não quiser se tornar um novo Osvaldo Oliveira vai ter que rever muito seus conceitos , os jogadores só o tempo dirá se estão preparados pq agora o b.o está todo nas mãos deles

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    1. Verdade amigo, é uma pena, mas o Carille ainda que eu resista em perder o respeito por ele totalmente, precisa voltar a ter atitudes que conservem o respeito que ele construiu.

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