Foto: Ag. Corinthians

Amigos e Nação Corinthiana! Após uma atuação razoável ante o Goiás no meio de semana, onde comentamos aqui que poderia representar o início de uma reação do time na temporada, mas a dura realidade se apresentou na Arena, o time voltou a regredir e salvo lampejos foi muito mal, permitindo com que o Cruzeiro numa tremenda crise vencesse aqui dentro e deixasse a zona de rebaixamento, tirando também o Corinthians da zona de classificação direta para a Libertadores. 


O jogo começou com bolas na direção de Gustavo e a primeira boa chance, porém isso durou vá lá, dez minutos. Depois disso o Cruzeiro foi que passou a trabalhar melhor as jogadas e levar perigo. 

Porém lá pelos 30 o Timão voltou a ter algumas chegadas e fez o gol com Fagner na bola espirrada, gol 11000, mas infelizmente em um momento onde fica difícil celebrar a marca. O banho de água fria veio em seguida também na bola aérea, onde na disputa com M.Gabriel, o bom zagueiro Mendez falhou subindo com o braço aberto e infelizmente temos que admitir que a marcação do penal foi correta. Na cobrança muito bem batida por Fred, não deu pra Walter. 

Na etapa final algumas chances nos primeiros vinte minutos, mas aos 25 veio o segundo num lance onde o bandeira se atrapalhou todo ao levantar a bandeira insistentemente, Marllon parou no lance, o próprio meia Éderson chegou a parar no lance, mas a bola saiu de Fagner e a confusão propiciou o gol ao Cruzeiro já que Walter ficou sozinho contra o adversário, erro grave de procedimento do bandeira, mas de fato a bola saiu de Fagner e não havia o impedimento, fatalidade que não pode se repetir, tanto do defensor, quanto também do procedimento do bandeira, decisivo na derrota. 

Depois disso o Corinthians jogou muito pouco, criou muito pouco, não pode fazer as mudanças que foram feitas, já que era pra abrir, viesse logo com Régis ao invés de Jadson, a entrada de Love na criação escancara a falta de opções para a criação no banco, não havia um meia dessa característica além de Régis e do próprio Jadson no banco, daí entrou Clayson no time na vaga de Pedrinho, o momento do atacante é muito ruim e era claro que não iria acrescer. No fim, a arbitragem ainda errou ao dar toque de mão de Love, a arbitragem péssima, conseguiu dividir as atenções com o time em uma atuação e um momento péssimos. 


Descrito aqui o que foi o jogo, a análise é de que estamos realmente no limite, todos os envolvidos com o Corinthians, o torcedor que ama o clube, os jogadores sem qualquer confiança e que não conseguem render, Carille que parece perdido e vai tomando decisões erradas, vai se escondendo atrás de falsas convicções e tenta passar uma certeza de que pode tirar o time desta situação que claramente ele já não tem. 

Carille erra em transparecer algo pessoal com Boselli, que quando foi municiado, guardou. Carille erra gravemente ao demonstrar incômodo com a alcunha de "retranqueiro" e ao escalar o MEIA (que não vem bem, mas é meia) Sornoza de segundo volante, acaba deixando o time com pouca mobilidade e sobrecarregando Ralf, a marcação fica absolutamente frouxa e os adversários chegam na frente do gol do Corinthians com muita facilidade, não há setor defensivo que aguente, na verdade, nos últimos jogos o time esteve perto de tomar muito mais gols do que tomou, é a dura realidade. 

No mais, Carille tem dito constantemente que está faltando confiança ao elenco, com irregularidade nas mexidas e opções questionáveis, para além de declarações infelizes que já deu, como crer que a confiança (que eu concordo que seja um aspecto fundamental) será recuperada? 

Se vocês me perguntarem se tenho certeza de que o melhor caminho é uma demissão de Carille, com certeza eu não tenho (ainda) essa convicção. Primeiro por não crer que essas mudanças bruscas surtam efeito imediato. Segundo por não vislumbrar quem seria o nome a assumir hoje, que trabalhando com ESTE elenco, possa dar um salto de qualidade a ele, realmente eu não vejo este nome. 

A grande questão porém é que parece que aqui está acontecendo algo que vimos no fim da Era de um cara vencedor no rival. Scolari teve um final muito rápido de passagem por lá, porque parecia já não conseguir tirar nada do elenco. Aqui ainda há um agravante, que é justamente essas colisões e esse problema de ninguém ter 100% de certeza se há uma meritocracia no grupo, se quem está melhor (ou menos ruim) é que vai pro jogo. Como crer que o time vai retomar, se quando dá um passo a frente, regride dois ou três?


O treinador foi "garantido" por Duílio no cargo, mas vem aí um clássico, contra um Santos que também se mostra irregular, apesar de o jogo lá praticado apresentar um claro caminho, dependendo do que acontecer, este limite extremo em que todos estamos não suportará mais o que temos visto atordoados, o time sim segue lutando nas primeiras posições, mas joga como estivesse caindo, ou reage ontem, ou a situação ficará ainda mais insustentável. A animosidade é muito grande, o jogo não se desenvolve, o time começa a cair na tabela, no âmbito técnico e tático ou no âmbito diretivo com mudança, a situação em que o time se encontra hoje ultrapassou todos os limites do sustentável e precisa mudar. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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