Olá torcida colorada, bem-vinda a mais um Papo de Torcedor Inter, aqui no Jovens Cronistas, para repercutir a derrota em pleno Beira-Rio, do Internacional na decisão da Copa do Brasil, perante o Athletico Paranaense, pelo placar de 2 a 1. Apostando no fator Beira-Rio e Sentindo muito a falta de D'Alessandro, o time saiu atrás no placar, conseguiu o empate, ainda no primeiro tempo, mas no segundo tempo, Odair Hellmann desmanchou o meio-campo, tentou buscar um gol na base do bumba meu boi e foi punido, com uma bela jogada de Marcelo Cirino, que gerou o gol de Rony, sagrando-se assim o Athletico Paranaense o campeão da Copa do Brasil 2019.

Foto: Globoesporte.com

O Inter foi a campo com Marcelo Lomba; Bruno (Nonato), Rodrigo Moledo, Cuesta e Uendel; Rodrigo Lindoso, Edenilson, Patrick (Rafael Sobis); Wellington Silva (Guilherme Parede), Nico López e Paolo Guerrero. O técnico Odair Hellmann, sem poder contar com D'Alessandro, optou por uma formação ofensiva, com Wellington Silva sendo seu substituto, mas infelizmente, este não aproveitou a oportunidade e fez partida bem apática.

Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Logo a um minuto, Wellington Silva fez cruzamento da esquerda, Guerrero ajeitou de cabeça e Nico López chutou forte e Santos defendeu. Aos 19, Nico López foi até a linha de fundo pela direita e fez cruzamento e Patrick cabeceou para fora. Aos 23, em contra-ataque fulminante, Rony avançou pela esquerda, tocou para Marco Ruben, que invadiu a área e rolou para Léo Cittadini, que chutou abrindo o placar, aumentando ainda mais a vantagem do Athletico. 

Foto: Ricardo Duarte / Sport Club Internacional

Aos 30, o Inter chegou ao empate, após um lance bem brigado. Nico López cobrou escanteio da esquerda, e depois de inúmeras tentativas de finalização, de Rodrigo Moledo, de Guerrero e uma cabeçada de Rodrigo Lindoso no travessão, Cuesta acabou tocando a bola para Nico López, que chutou, dando esperanças ao Inter, na partida, com o 1 a 1. Aos 43, Nico teve boa oportunidade, mas chutou fraco e Santos defendeu.

No segundo tempo, Odair Hellmann fez um alteração que mudou o panorama da partida, a entrada de Rafael Sobis, no lugar de Patrick, que estava mal, mas Sobis conseguiu ser pior ainda, pois mal parava em pé em campo. Aos oito minutos, Sobis cobrou falta e Santos defendeu. Aos nove, Sobis cobrou escanteio da esquerda e Cuesta cabeceou para fora, em jogada que Guerrero estava prestes a marcar o gol. 

Foto: Reprodução TV Globo

Aos 14, Wellington Silva fez boa jogada e chutou sobre o gol. Aos 24, Wellington Silva pegou sobra de bola e chutou para fora. Aos 30, Rony fez cruzamento da esquerda e Cirino cabeceou para fora. Quando o 1 a 1 parecia o resultado, aos 51, Cirino, tinha a marcação de Rafael Sobis e Edenilson e deu um drible de letra sobre Edenílson, invadiu a área, passou por Rodrigo Lindoso e tocou para Rony, que chutou e deu o título em duas vitorias incontestáveis ao Athletico Paranaense, Campeão da Copa do Brasil.

Foto: Everton Silveira/Agência F8/Estadão Conteúdo

Odair Hellmann, mais uma vez na hora de uma partida decisiva, se atrapalha em suas decisões e acaba pecando e sendo decisivo na eliminação do time. O Inter fazia bom primeiro tempo e ele tirou Patrick, que vinha mal, mas colocou Sobis, que conseguiu ser ainda pior. Depois tirou Edenilson de sua posição e colocou Nonato, daí por diante o time ficou em um 4-2-4, inoperante e que ficou na base do balão para área, entregando o meio-campo ao Athletico. 

Ele nos dois confrontos chave da temporada, errou na estratégia. Contra o Flamengo, apostou na mística de Rafael Sobis e tirou Nico Lopez do time, entrando na defensiva em 3 dos 4 tempos do confronto, e fez alterações catastróficas. Agora na decisão da Copa do Brasil, apostou em dois jogadores agudos nas pontas, mas Wellington Silva justificou o porquê de ser reserva, não aproveitou a oportunidade e depois nosso treinador se perdeu nas alterações.

José Alberto Andrade
Foto: GaúchaZH

A direção, o treinador e o time apostaram sempre no fator Beira-Rio, achando que todos os problemas se resolveriam em nossos domínios. Esta postura de jogar defensivamente fora de casa, buscando reverter em casa, não funcionou nem na Libertadores e agora mostrou-se falha no momento chave na Copa do Brasil. O Athletico venceu com autoridade, os dois jogos e merece a conquista. Para nós é momento de nos reorganizarmos, eu começaria pela demissão de Roberto Melo, que mostrou-se um incompetente de marca maior.

Foto: Rogério Lacanna/BP Filmes

O time sentiu sim a falta de D'Alessandro, que infelizmente ficou fora da partida. O que mostra ainda o quanto somos D'aledependentes. Olha que muitos achavam que os problemas do time, passavam por ele, mas estavam redondamente enganados. O que preocupa é a falta de planejamento do departamento de futebol, que não tem nenhum jogador para suprir a sua ausência, isto é preocupante demais.

Com a derrota o Athletico é o Campeão da Copa do Brasil e garantiu vaga a Libertadores 2020. O Inter volta a campo e agora só tem o Brasileirão para disputar. No domingo (22), o time recebe a Chapecoense na reabertura do returno, onde precisa vencer, para manter-se no G4 e ir em busca a uma vaga na Libertadores 2020. Pena que ficaremos mais um ano sem qualquer conquista, marca desta gestão de Marcelo Medeiros, que não vencer nem ao menos a Serie B, nem estaduais e muito menos os torneios importantes. Eu sinceramente, já penso na temporada 2020.



Se inscreva em nosso canal no Youtube: TV Jovens Cronistas e confira nossos conteúdos esportivos, dê sua opinião que é fundamental, seu like e divulgue para os amigos! 

Curta nossa página no Facebook: Jovens Cronistas!, siga-nos no Insta: @jcronistas 

Compartilhe:

Mario Magalhães

Geógrafo, um riograndino que mora em Porto Alegre, Cronista do site Jovens Cronistas, responsável pelas colunas Papo de Torcedor INTER e Resumão da Rodada da Premier League.

Deixe seu comentário:

0 comments so far,add yours