"Gero insegurança para vender segurança". Nenhuma outra afirmação cairia tão bem para as recentes ações de Benjamin Netanyahu do que a referida. Às véspera de mais uma eleição para o parlamento israelense (o Knesset), Bibi, como é apelidado, está com a corda toda e desesperado, não para ganhar os votos da maioria do eleitorado (mais uma vitória é dada como certa por especialistas), mas para, enfim, conseguir formar governo após o pleito do próximo dia 17/09. Ou seja, o penamento do premier está no dia 18/9 em diante, quando terá de contar com, no mínimo, 61 assentos no Parlamento. Senão: novas eleições, em looping que parece infinito. Para isso, busca arregimentar ainda mais os judeus contra os vizinhos regionais, em investidas militares no Líbano, Iraque e Irã, além do alvo predileto: a Palestina.
No Reino Unido, a Câmara Baixa (Parlamento), responsável por negociar as condições para o Brexit, ganhou, sem poder de escolha, mais algumas semanas de recesso: em uma medida considerada autoritária, o 1º ministro Boris Johnson requereu a suspensão por cinco semanas das atividades dos parlamentares, no que foi acatado pela rainha Elizabeth II.
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No Reino Unido, a Câmara Baixa (Parlamento), responsável por negociar as condições para o Brexit, ganhou, sem poder de escolha, mais algumas semanas de recesso: em uma medida considerada autoritária, o 1º ministro Boris Johnson requereu a suspensão por cinco semanas das atividades dos parlamentares, no que foi acatado pela rainha Elizabeth II.
Ex-guerrilheiros das FARCS voltam a pegar em armas na Colômbia; governo argentino anuncia pré-calote com moratória de divisas prestes a vencer; e The Intercept dos EUA conta história de financiador de Trump que estaria por trás de queimadas na Amazônia Legal são ainda destaques desta edição do JC Internacional, apresentado pelo cronista Claudio Porto.
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