Foto: Globoesporte (Marcos Ribolli) 

Amigos e Nação Corinthiana! Todo dia é dia de Corinthians, desse amor único e incondicional, amor que é incomparável. Mas o dia 1º de Setembro é sempre a data especial de lembrar daqueles cinco, que a luz de um lampião no Bom Retiro, fundaram o Sport Club Corinthians Paulista, um time que viria pra integrar, num esporte alinda elitista, a classe trabalhadora, um time que veio na síntese de sua existência, para ser DEMOCRÁTICO. Em tempos sombrios como os atuais e como os que no passado vivemos na história do Brasil, é sempre importante reafirmar esses valores que norteiam o Corinthianismo, ainda que, fatalmente o time tenha penetrado também em quem não tem este pensamento, não há como impedir. Celebremos o Ser Corinthiano, que como coloca Toquinho em sua canção e eu tomo a liberdade de adaptar, é ter o espírito do povo Brasileiro. 

Em relação ao jogo, interessante enfrentar o Galo na Arena neste momento, com força máxima (ou quase) pois este jogo diz muito do que pode ser uma eventual final da Sula (que lá estejamos, independente se eles chegarão ou não), um jogo muito igual, muito estudado, de equipes que sabem se fechar sem a bola e que tentam a jogada pelas pontas como grande alternativa ofensiva. Não foi um jogo de "retrancas", mas ainda assim quase foi um 0 x 0, mas o MERECEDOR Gustavo recebeu mais um presente no fim, após erro do goleiro adversário e emocionou-se e a todos nós com o gol de um 1 x 0 fundamental, que coloca o time na luta pelo título do Brasileirão


Na etapa inicial o Timão começou com um ritmo muito bom, tudo bem que atacando excessivamente pela direita, mas saíram algumas chegadas e o time conquistou alguns escanteios. Mas sofreu perigo também com Cássio sendo obrigado a fazer boa intervenção em finalização de Ricardo Oliveira. A resposta viria em seguida com Vital, que obrigou o goleiro adversário a fazer uma grande intervenção. Na metade final do primeiro tempo o adversário se soltou e conseguiu boas jogadas, quase chegou ao gol não fosse Manoel salvar, jogo duro. 


A etapa final foi mais estudada por parte dos times, que como dito na introdução, sem a bola se postavam integralmente atrás da linha, enquanto, sobretudo o Corinthians, as adiantava tendo a bola. Era mais difícil penetrar, tanto que a primeira chance efetiva foi novamente de Vital, novamente boa batida e bela defesa, o jogador, já muito criticado por mim, foi neste jogo, sendo justo, o nome da partida. 

O Corinthians então passou a chegar mais, principalmente com Pedrinho, mas era clara a precipitação nas finalizações, além também da dificuldade de Love contra a zaga mineira, entrou então Gustavo. Ainda assim havia uma grande dificuldade de chegar, Jadson não entrou bem no jogo e a bola não aparecia pra Gustavo. Quando tudo caminhava pro fim com empate sem gols, o goleiro Cleiton que fazia grande jogo, errou na reposição de bola e ela chegou em Vital, que carregou e fez o passe no momento certo para a emoção de um menino bom, de um menino que representa o nosso sentimento, gol e choro de Gustavo e da Fiel. O jogo caminhou pro fim com uma vitória fundamental, que coloca o time na terceira posição na tabela. 


Foi um jogo franco por parte do Corinthians, vejo que há muito torcedor que não olha o ELENCO que tem e o desempenho do time diante das limitações e acaba comentando só o resultado, ou só uma ou outra mexida a qual discorda, eu mesmo discordo de várias, mas TODO treinador tem suas preferências e, com as poucas opções que tem, sobretudo pela ponta, Carille é "levado" a ter mais preferências ainda. Novamente, um duelo equilibradíssimo e que tem tudo pra decidir uma competição, é natural ter dificuldades. O time só tinha de pontas no banco Janderson e o ponta mais marcador Ramiro, então a opção de Carille em puxar Vital pra ponta e tentar Jadson foi válida, válida no sentido de tentar o MEIA CENTRAL já que os pontas do banco, não iam dar maior perigo ofensivo. A minha mudança seria diferente na escolha, eu escolheria Régis, mas isso está ficando cansativo de dizer já, não vou impor a minha preferência, vou sim, registrar sempre que achar que cabe. 

A entrada de Gustavo mostrou a leitura de jogo que Carille tem, ainda que as bolas não tenham chegado antes da falha, mas valeu a intenção. Apenas nota-se que é necessário que o treinador anteveja algumas situações e adapte o centroavante para o tipo de jogo que se vislumbra. Em determinados jogos, onde tu vai ter a necessidade de levantar mais a bola na área, cabe Gustavo, cabe Boselli, em outros onde precisamos do atacante de movimentação, cabe demais o Love, como coube na entrada decisiva ante o Nense pela Sula, são situações que ter estes três centroavantes de bom nível propiciam ao treinador, que precisa aproveitar. E de novo, muito merecido o presente e a emoção de Gustavo, um batalhador que pode contribuir muito ainda para o time. Três pontos fundamentais que permitem ao Corinthians o cenário apresentado por Carille antes de a bola rolar, lutar pelo título nas duas competições que restam. Como achincalhar este técnico? Mas enfim, uns sentem a necessidade, paciência. 


Encerro falando do grande presente que é Ser Corinthians. Os amigos mais próximos sabem, sou filho de um palestrino e não de qualquer rival, um rival honorário. Mas quando vi o Coringão recebi esse presente. "Vergonha", ficar sem as conversas magníficas com meu velho por um mês. Ver a incredulidade em seu olhar e gestos, passei por isto. Mas é um presente que recebi, é uma paixão única, é viver, tudo passa, o Corinthians fica, a emoção nas vitórias, nas derrotas, o sentimento de ser parte disso, tudo isto é único e nada vai tirar. Tudo passa, até escrever nesta coluna ou em qualquer outra pode passar, eu irei passar, mas o Corinthianismo, este tenham certeza, mesmo quando eu for apenas lembranças, vai ficar. 




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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