Foto: GazetaPress


Alô Amigo! Na última semana muita coisa mudou nos times brasileiros, principalmente no comando técnico de alguns clubes tradicionais da elite do nosso futebol. O curioso é que muitas vezes o problema não está no comando, mas nas atitudes dos atletas, que não entendem as orientações passadas pelos treinadores.

A quinta-feira, 26, foi marcada pelas demissões de Cuca no São Paulo, Rogério Ceni, no Cruzeiro, e também de Oswaldo de Oliveira, no Fluminense, sem contar o pedido de demissão do coordenador técnico do tricolor paulista, Wagner Mancini.

Vamos começar com a equipe das Laranjeiras, o treinador até então Oswaldo de Oliveira, fez uma substituição e tirou Ganso, que demonstrou total insubordinação ofendendo o comandante e ao mesmo tempo sendo ofendido com palavras de desprezo. No dia seguinte, a diretoria preocupada com o ambiente, preferiu demitir o treinador devido ele ter feito gestos obscenos para os torcedores, lembrando que não foi a primeira vez que ele se envolve em confusão pós partida. Na minha opinião, o jogador deveria ser advertido. Pois respeitar o comandante faz parte da regra de qualquer  instituição ou de qualquer empresa, esse mesmo gesto de descaso, ao líder, ocorreu quando defendia o santos a quase uma década atrás.

Vamos agora falar da equipe são-paulina que teve um dia tumultuado. Não é de hoje que o São Paulo vive sob desorganização, mas desta vez a diretoria surpreendeu de forma negativa e fez pouco caso de sua própria estrutura e planejamento. A demissão de Cuca abriu naquele momento a possibilidade  de Ceni voltar, mas a diretoria optou em contratar  o técnico do toque-toque, Fernando Diniz, esquema que até agora só teve êxito no Audax. Fica a dúvida se ele trará Sidão de volta.

Analisando todos os treinadores que saíram e entraram, acredito que a maior injustiça foi a de Zé Ricardo, no Fortaleza, onde a diretoria percebeu que seu antigo treinador (E agora novo, de novo, Ceni) deixou a equipe da Raposa e logo o contatou. É muito lamentável ver esse tipo de atitude por parte dos diretores do clube que demonstram que Rogério Ceni como fez no seu clube como atleta, pode seguir o mesmo caminho na equipe do nordeste de mandar e desmandar no time. Para o lugar do até outro dia goleiro, a equipe das Minas Gerais não perdeu tempo e agradou os atletas Thiago Neves e Fred, trazendo o ex-paizão, Abel Braga.


A cada semana sou obrigado a comentar em minha coluna,  sobre demissões de  treinadores. Talvez eu precisaria expressar diariamente o tamanho do  descontentamento pelo fato de todos os dias um treinador no Brasil ouvir a seguinte frase: "Ei, treinador, passe no RH".





Sidney Botelho é âncora de rádio e TV, mestre de cerimônia e jornalista, hoje na Rede e Rádio Gospel, na Rádio Trianon e em Limeira no jornal "A Gazeta de Limeira" e Rádio Mix.
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Redação

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