Adriano Garcia e Claudio Porto, cronistas do Projeto JC, apresentam mais uma edição do Redação JC, repercutindo os avanços do presidente Bolsonaro na constituição de sua autocracia, cada vez mais carregada de características nepotistas e repressivas, em que ele é "quem manda", e mais uma fase da Vaza Jato.
Às recentes demonstrações escandalosas de que o presidente não é lá muito afeito as instituições, bom, não há brasileiro(a) que se diga desavisado(a). Jair Bolsonaro sempre foi assim ou pior. Isso, antes e depois de inserir o Messias em seu nome. O problema é o poder da caneta própria da função ocupada por ele desde 1º de janeiro.
Enquanto o presidente afirma e reitera, por palavras e atos, que "quem manda sou eu", o Brasil amonta milhões de pessoas desempregadas, mais de um quarto há mais de dois anos, e abaixo da linha da pobreza e extrema pobreza, com seus mais de 13 milhões de brasileiros. Se já não bastassem os indicadores sociais, que muitos "neoliberais" não se envergonham de repelir e desconsiderar, a estimativa de crescimento econômico é pífia e as medidas até aqui anunciadas pela equipe da área do (des)governo não tem agradado ninguém.
A Vaza Jato segue firme e chega a sua 16ª fase: Dallagnol e Roberto Leonel, atual (ainda) diretor do COAF, devassando extratos financeiros de Lula e familiares sem as devidas autorizações da justiça. Para o desapontamento deles, não se encontrou nada.


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Redação

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