Foto: Goloboesporte (André Durão) 

Amigos e Nação Corinthiana! Estamos juntos novamente para hoje comentar a classificação do Corinthians para as semifinais da Sula com o empate em 1 x 1 conquistado ante o Nense dentro do Maraca, um jogo onde não se viu brilhantismo, onde revimos os problemas (sérios) de criação e de momentos de erros na parte ofensiva da equipe, mas o volume, a luta da equipe se fez valer em relação a essas deficiências, que são (aceitem ou não) fatores muito mais fundamentais pra um desempenho por vezes insatisfatório do time que a tal "retranca", que muitas vezes é uma construção exagerada de quem ama odiar. Neste texto ao final falamos desse aspecto, além do que pode mudar e do que numa reviravolta magnifica, não deve mudar no time.


No primeiro tempo o Corinthians dominou as ações muito mais além do fato simplesmente de ter um time melhor que o adversário. mas principalmente por conta da garra que a equipe demonstrava, do volume de jogo, da coisa do morder em cada bola, apesar do público enorme da torcida adversária, parecia que era o Timão que jogava em casa, propondo mais o jogo, tendo mais a bola. O adversário também teve possibilidades, mas era ele que jogava no contragolpe. O Corinthians teve algumas possibilidades de gol e não finalizou bem. Chamou a atenção também as dificuldades enfrentadas por Vital na criação com alguns erros de passes simples, o Corinthians claramente chegou mais no primeiro tempo, mas não foi desconfortável para o Flu levar o empate para a etapa final.


No começo do segundo tempo o Coringão manteve e elevou o ritmo do jogo ofensivo e o gol veio, lançado na esquerda, Clayson arrancou e tentou a finalização e a bola parou na zaga, o zagueiro adversário deu bobeira e Pedrinho, jogando no sacrifício chegou pra concluir.

Depois de sofrer o gol, Oswaldo de Oliveira começou a mexer nas peças de ataque, primeiro colocando Wellington Nem e com isso o time passou a incomodar ofensivamente, porém passou a ceder mais espaços para os contragolpes. As mexidas de Carille passaram a ser alvo de críticas, o que no nosso entender é complicado, visto que o time não tinha pontas no banco (vale lembrar que Everaldo não pode atuar na competição e que Romero se foi há muito tempo) com isso, nos lugares de Pedrinho que jogava no sacrifício e de Clayson que saiu esgotado, entraram Ramiro (que no Grêmio atuava como ponta) e Matheus Jesus, deslocando Vital para a ponta.

Love e no rebote Gabriel perderam a chance de matar de vez o jogo e veio o gol adversário em um lance muito duvidoso, que acabou validado após a revisão do VAR. Depois disso o adversário ensaiou uma maior pressão, mas se viu tomando o gol de Matheus após bola ajeitada por Gustavo no finalzinho, porém o lance foi anulado pela arbitragem. O jogo então caminhou pro fim com o adversário sem forças pra fazer o gol da vitória, Timão mais uma vez exitoso em mata-mata sob o comando de Carille, classificado para pegar o Del Valle na semifinal da Sula e ainda invicto após a parada da Copa América.


Primeiro em relação ao jogo em si e a questão tática. Não foi uma atuação tecnicamente brilhante do Corinthians, longe disso, mas o time mostrou muita luta, o volume de jogo foi grande na garra, na luta e num momento onde os dois meias centrais que disputam a posição de titularidade (na cabeça do treinador, leia-se, por mim Régis estaria nessa disputa) não vivem um bom momento, pra criar é necessário se doar um pouco mais, correr muito, ir na marra e foi justamente isso que vimos Love, Pedrinho e Clayson fazerem, ainda que fatalmente sigamos com esse problema gigante na meia até o final da temporada, se compensarmos na luta, tratando cada jogo como um mata-mata, a luta por título será em duas competições e não apenas nesta.


Outra coisa que é preciso dizer aqui e que com certeza vai incomodar, é que virou palhaçada já essa coisa de dizer que tudo que se faz taticamente é "retranca" e que o treinador é "maldito" e querendo "dar o golpe" no treinador, que a coisa só vai mudar quando ele sair e que "primeiro se tira Carille e depois a coisa se resolve" (é, é uma ilação maluca, mas tem uma galera que LATE tanto que é válida).

Todos gostamos de jogo ofensivo, bonito, irresponsabilidade tática, um monte de atacantes velozes (quando se tem, leia-se) mas notem os relacionados do banco do Corinthians, lembrando sempre que Everaldo não pode atuar na competição por ter jogado justamente por este rival e que Romero saiu do clube pela porta dos fundos, muito por birra de dirigente. Eis o banco do meio pra frente: Ralf, os meias CENTRAIS Jadson e Régis, Ramiro que entrou, que no Grêmio sempre jogou pelo lado direito e também é segundo volante e os dois centroavantes fixos Gustavo e Boselli.

A pergunta que faço então é: Tendo que substituir os atletas desgastados, com esse banco e sem opções que ficaram de fora dele por falta de espaço, é por NÃO TER MESMO, que "atacante veloz" Carille iria colocar na vaga dos que saíram. Nem coloco interrogação porque não tinha o que fazer, não adianta colocar meia central ali, sendo atacado, fez-se o que se poderia fazer, colocou-se um cara que JOGAVA NA PONTA no antigo clube (que não é um time da Série D, logo todo mundo tem acesso a saber disso) na direita que é o Ramiro e colocou-se o Vital pela esquerda, entrando com Jesus que tem chegada na frente, tanto é que fez gol de novo, mas foi anulado.

As pessoas tem direito de odiar quem quiserem, de ver o futebol como fosse videogame onde tu escala cada um na posição que quer, afinal é só dar L2 que o cara corre, mas na vida real não é assim que funciona. Não havia o que fazer, o elenco é limitado o elenco tem só uma opção além das duas titulares para a ponta, é a dura realidade. Claro que incomoda ser pressionado, mas odiar um técnico vencedor não vai mudar uma condição que acontece até nos melhores elencos, ainda mais no limitado nosso, técnico não vai mudar um time que não tem peças ofensivas de velocidade na conversa, é preciso ter as peças e tiraram uma dele que fazia sucesso aqui.


Por fim, já estávamos preparando o espírito pra perda de um cara que voltou de lesão muito bem, que é um volante rápido, com boa chegada, com boa saída de bola, que é o Gabriel, financeiramente seria interessante, temos Ralf no elenco, mas claro, pra um time que quer lutar por títulos, evidentemente é muito importante essa permanência. Vital também estaria na mira da Roma, pra agora penso que é complicado perdê-lo, visto que Carille não confia em Régis, mas pra 2020 pode ser uma boa negociar, é um jogador que oscila muito, o time precisa de um meia titular (e se possível um reserva) que tenha capacidade de decidir jogos, o que, salvo raros lampejos, não é o caso.



Se inscreva em nosso canal no Youtube: TV Jovens Cronistas e confira nossos conteúdos esportivos, Confira nesta segunda às 18h o "JC Esportes" com os destaques da rodada do Brasileirão! 


Curta nossa página no Facebook: Jovens Cronistas!, siga-nos no Insta: @jcronistas 

Compartilhe:

Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

Deixe seu comentário:

0 comments so far,add yours