Foto: Ag. Estado

Amigos e Nação Corinthiana! Estamos mais uma vez juntos, hoje para falar sobre a importantíssima vitória da formação mista que Carille levou a campo no Ceará para enfrentar o Fortaleza de Rogério Ceni, após um primeiro tempo complicado, o time mostrou bela reação na etapa final e conseguiu uma vitória importante por 3 x 1, que leva a encostar na briga da frente, a beira de mais um Derbi. 


Não é que o Corinthians tenha "jogado mal" na etapa inicial, pelo contrário, a primeira possibilidade veio depois de um ataque onde Everaldo (que ganhou chance no time) foi pisado com um minuto de jogo pelo zagueiro adversário Juninho, gerando a reclamação do técnico adversário, como se a força desproporcional de uma falta não pudesse ser punida, de acordo com o tempo de jogo. Na cobrança Boselli finalizou pra fora. A questão é que depois disso o adversário jogando em casa e com o estilo de jogo ofensivo implementado pelo ex-goleiro, deu trabalho, teve bom volume de jogo, enquanto no Corinthians o time dependia àquela altura muito somente de Pedrinho e sua individualidade, presa na direita. A bola nçao chegava em Boselli e quando chegava a continuidade da jogada era insatisfatória, Vital como sempre parecia se esconder do jogo, enquanto Everaldo errava bastante.

O primeiro tempo insuficiente do Corinthians acabou "coroado" aos 40 minutos com o gol adversário, em uma cena bisonha proporcionada por Manoel, jogada do Romarinho, mas não o nosso, que encontrou sozinho no bico esquerdo na pequena área (onde deveria estar Fagner, mas o escalado foi Michel Macedo) o atacante Osvaldo, que finalizou, e como em um cone, a bola bateu no camisa 4 do Corinthians para matar Cássio. Depois disso, os adversários controlaram para levar o jogo ao intervalo com o resultado parcial de vitória.


Porém na etapa final, parece que Carille deu uma bronquinha ou uma motivada no vestiário, o espírito da equipe foi outro, o próprio Everaldo que errou bastante na primeira parte foi a grande válvula de escape ofensivo do time já desde o começo da etapa final. O time enfim conseguiu mostrar a clara superioridade técnica que tem em relação ao Fortaleza e construiu com relativa tranquilidade a vitória de virada.

Depois de exercer domínio nos primeiros vinte minutos, enfim veio o gol e tinha de sair de uma jogada de Pedrinho, que cruzou para encontrar Boselli, cabeceando pra defesa do goleiro e concluindo no rebote, enfim o gol do lutador argentino. Quatro minutos depois veio a virada, o adversário se lançou desordenadamente pro ataque abrindo a defesa e Vital (é, fez uma) encaixou um grande passe para Pedrinho fazer um golaço na jogada individual. Dez minutos depois o golpe final, Avelar que ficou muito preso defensivamente no jogo, foi pro apoio e ao receber de Clayson (que veio do banco) mandou um foguetaço na gaveta, outro lindo gol pra selar uma bela vitória do Corinthians.


É isso, no segundo tempo sim vimos uma sequência de evolução do time, como estamos vindo no meu entender em uma rota de evolução do time crescente, primeiro a boa atuação contra o Mengo, depois uma ótima atuação no primeiro tempo ante o Wanderers, praticamente garantindo a classificação na Sulamericana (e em seguida vou falar sobre essa coisa de levar força máxima pro Uruguai) e agora no segundo tempo do jogo ante o Fortaleza. Eu penso que a atuação acabou sendo insuficiente no primeiro tempo, também por mérito da ousadia e ofensividade de Ceni, mas na etapa final, indo pra cima e mais concentrado, o time do Corinthians criou bem e conseguiu fazer valer a nítida superioridade técnica, é manter-se sempre ligado os 90 minutos, é diminuir essa diferença que temos visto de um tempo pra outro, é ter um padrão definido de controle das ações, isso foi feito contra o Mengo que é fortíssimo, dá pra fazer.



Por fim, vou manter a coerência, contra o Lara, preguei aqui entender que era desnecessário levar o time titular, não pra "poupar jogador milionário", mas sim porque o adversário NÃO TINHA QUALIDADE pra reverter um resultado de 2 x 0 e corria (como aconteceu) o risco de estourar jogadores, num jogo onde estava na cara o enredo, o time iria ANDAR em campo e ainda iria vencer o jogo. Dito e feito, andou em campo, venceu e perdeu um cara importante como Fagner. Nesse sentido, eu sigo com o mesmo entendimento, com um Dérbi no domingo, não faz sentido nenhum levar força máxima ao Uruguai na quinta com uma vantagem de dois gols.

Claro que é clássico e quem entrar em campo no domingo vai dar o máximo e a formação que jogar tem condições de vencer, até porque, evidentemente são jogos difíceis, mas no retrospecto atual tem sido mais difíceis para o Palmeiras (não é sarro de torcedor, é constatação), mas eu vejo isso como um preciosismo bravo de Carille. Enfim, vamos torcer pra que venham duas vitórias nessa semana, vamos antes torcer pra que o time não perca nenhuma peça importante, após ir passear na linda Montevideo, terra de Mujica.




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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