Caros torcedores alviverdes, o Papo de Torcedor está de volta após um pequenino hiato editorial. E voltamos justamente para a sétima rodada do Brasileirão frente a Chapecoense na Arena Condá em SC. O líder moral do campeonato brasileiro entrou em campo um pouco pressionado. Afinal, o Santos venceu o Ceará por 1 a 0 fora de casa e assumiu a ponta do Brasileiro após a CBF confiscar os 3 pontos conquistados pelo Palmeiras contra o Botafogo na rodada passada, devido a uma denuncia da diretoria alvinegra com mau uso do VAR (segundo ela). Com isso, até que a decisão nos tribunais seja feita, os pontos estão cancelados. Outro time que podia tirar provisoriamente o Palmeiras até da segunda posição era o Atlético Mineiro, que enfrentava no mesmo horário o CSA em BH.

Entramos em campo com uma formação diferente das que vinha nos dando partidaças nas últimas rodadas. Lucas Lima no lugar do contundido Veiga, Antonio Carlos no lugar de Luan.


Marcos Rocha comemora golaço com os companheiros (Foto: Liamara Polli)


E como foi o jogo? Bom, para o torcedor que acompanha o Palmeiras há pelo menos 5 anos, já sabe que o Palmeiras sempre tem muitas dificuldades contra a Chape fora de casa. Hoje não foi muito diferente. Os primeiros 15 minutos o Palmeiras mostrava aquela maldita sonolência que vemos em jogos contra times claramente mais fáceis.  E deu uma acordada após um gol bem anulado pelo VAR.

Pouco mais de 30 minutos o Palmeiras já havia dominado a partida e estava controlando as ações quando em uma ótima jogada de Zé Rafael (que não desistiu da bola) , arruma um belo passe para que Dudu abrisse o placar. Ou seja, estava aberto o padrão Palmeiras em boa fase: Abre o placar e controla o resultado em uma defesa forte e segura, certo? ERRADO. Em uma jogada completamente estúpida, Deyverson ao tentar dominar uma bola na área, bota o braço nela e o VAR auxilia o juiz na marcação do pênalti que daria o empate da Chape. Aos 45 minutos o Palmeiras com um golaço de Marcos Rocha com a belíssima jogada genial do lateral na área, que assombra tanto os intelectuais da bola. Fim de um primeiro tempo movimentado.

No segundo tempo a Chape com o placar atrás teve de se soltar e passou a dar mais atenção para o Weverton do que em todo o primeiro tempo onde o gol foi um acaso.

O jogo passou a ficar do jeito que o Palmeirense odeia: O Palmeiras retranca, o adversário avança e fica lá e cá em contra ataques. Embora não houvesse pressão, o medo do torcedor palestrino infartar era notório. ACABA ESSE JOGO LOGO SEU JUIZ! O ritmo do jogo continuo o mesmo, com a Chape em cima e o Palmeiras conseguindo afastar a tempestade de bolas alçadas na área pelo frágil time de Santa Catarina.

Diferentemente dos últimos jogos do Palmeiras no Brasileirão, essa partida foi muito morna, sem tanta intensidade e com alguns erros defensivos básicos. Talvez a ausência de Luan tenha posto inseguridade pelo não entrosamento. Ou apenas é mais um jogo daqueles "meia bomba" que o Palmeiras costuma fazer, dando a impressão de que o time se poupou.

Mais 3 pontos, liderança retomada em um inicio de campeonato formidável até aqui. Se é de agosto para novembro que a coisa esquenta, o Palmeiras parece não deixar escapar aqueles pontinhos que normalmente os times favoritos perdem no início do campeonato.

O próximo confronto do verdão é sábado contra o Furacão no Allianz Parque ás 16:30 e estaremos lá para apoiar, e se preciso... usar aqueles amendoins clássicos que Felipão tanto ama. Até a próxima pessoal.



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João Paulo Travain

26 anos, formado em história na Universidade Estadual do Paraná-Campus Paranavaí. Amante de música, e futebol, sendo adepto fanático pela Sociedade Esportiva Palmeiras, a Juventus F.C e o Boston Celtics.

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