Foto: AGIF/Marcello Zambrana

Amigos e Nação Corinthiana! Estamos juntos mais uma vez, em um jogo onde grande parte da torcida teve dificuldades pra acompanhar devido a sanha por lucro da DAZN, que resolveu transmitir o ao vivo com exclusividade em sua plataforma de pay per view para angariar mais assinantes. Um jogo onde o Corinthians pelos problemas de criação que vem tendo, teve dificuldades, mas conseguiu uma vitória que encaminha a classificação ante os venezuelanos do Deportivo Lara.


O Timão começou bem a partida, imprimindo um ritmo forte e exigindo boas defesas do goleiro Salazar. No início do jogo se reclamaram três penais em favor do time, eu daria um deles, cometido claramente, um empurrão com as duas mãos nas costas de Love por parte do camisa 26 adversário Di Giorgi, lance que a arbitragem claramente preferiu ignorar.

Porém, com o passar dos minutos essa intensidade foi diminuindo, o controle era claro, o Corinthians jogava dentro do campo adversário, porém não criava com facilidade, dependia muito de Fagner pela direita e das infiltrações de Pedrinho e Urso, com um lado esquerdo nulo com Clayson e dificuldades de criação com Jadson, nesse sentido a infiltração de Avelar era importante e nela uma grande chance, que Urso testou por cima. O primeiro tempo então chegou ao fim com uma produção que não chegou a ser insatisfatória, mas longe de refletir o domínio que se esperava, o Lara conseguiu passar salvo boas defesas de seu goleiro, um tempo sem grandes sustos, sem grande pressão, sem sofrer gols, o que para eles já era algo muito importante.


Entendo que Carille sentiu ao intervalo que a coisa poderia ficar feia se o time não imprimisse uma maior pressão e fizesse logo o gol. Com isso o técnico voltou com Gustavo, visto que não era mais preciso ter Ralf no jogo, pelo fato de os venezuelanos praticamente não atacarem. O time intensificou a pressão, no posicionamento em campo efetivamente com dois centroavantes e encurralando mais o adversário. Com isso o time teve espaços pra trabalhar melhor a bola no meio com toques rápidos, envolvendo realmente, enfim parecia que o gol era questão de tempo, ufa.

E o gol tinha que vir da direita com Fagner né, descida do lateral e cruzamento, a frágil zaga adversária deixou Love e Gustavo livres e o camisa 9 testou pra abrir o placar. O Corinthians seguiu pressionando, cada vez mais em cima e agora com todo o plano ofensivo na mesma sintonia. O Lara procurava segurar a derrota pela margem mínima, mas não conseguiu. Aos 26 um cruzamento perfeito de Avelar que encontrou no segundo pau Gustavo, para marcar enfim, seu décimo gol na temporada e dar mais tranquilidade ao time.

Depois disso os adversários tiraram um dos volantes e colocaram um atacante, tentaram por alguns minutos ficar no campo de ataque, mas aos poucos a falta de qualidade os fez "desistir". Carille colocou Sornoza e Régis em campo, o camisa 7 em sua característica, o chute de fora exigiu grande defesa de Salazar. Mas o jogo ficou mais morno de ambas as partes e terminou num 2 x 0, que diz o que foi a atuação do Corinthians na etapa final e faz jus também a disciplina demonstrada pelo Lara que segurou-se bem enquanto pôde e enquanto os donos da casa não imprimiram uma pressão insuportável.


Vejam, o Corinthians foi melhor durante todo o jogo e tinha de ser mesmo. No primeiro tempo porém esse domínio foi um tanto estéril, claro que houveram algumas chances, mas muito longe do que vimos na etapa final onde aí sim o time produziu bem e conseguiu chegar aos dois gols, que dão uma vantagem ótima e permitem ao time atuar com time reserva na volta (que é o que creio que Carille deva fazer).

A produção ofensiva da etapa final foi boa, os destaques da primeira parte de mantiveram, Fagner, Love, Urso, Pedrinho, Avelar. Mais uma vez se exige que o time jogue desse nível pra cima. Claro que enfrentar o SPFC, enfrentar o Mengo na partida de volta pela Copa do Brasil logo após a volta com o Lara com os reservas (espero) e os demais desafios pelo Brasileirão é sim diferente de enfrentar os venezuelanos. Mas o que a gente espera é o time mais solto, aproveitando melhor quando tem a bola, explorando cada vez mais as infiltrações de Pedrinho (ou de quem entrar no seu lugar, visto que ele vai pra seleção olímpica), Urso e Avelar e as jogadas com Fagner. Se o time mantiver esse espírito do segundo tempo e essa atitude em campo, com certeza as pesadas críticas que Carille sofre vão diminuir, porque melhores resultados serão apresentados em campo.



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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