Foto: Ag. Estado

Amigos e Nação Corinthiana! Neste domingo inicia-se mais um Brasileirão e o Corinthians visitou o Bahia na Arena Fonte Nova e acabou sendo derrotado em um jogo franco, onde o adversário acabou criando mais possibilidades e vencendo. Apesar disso, fica o alerta em relação a falhas nos gols do adversário, algo que não pode acontecer em um campeonato tão equilibrado como este.


Como já dito na introdução, ao longo de toda a partida a equipe da casa criou mais possibilidades. Mas aquilo que foi pintado pela grande mídia e por parte da torcida após o jogo decisivo ante o Santos na semifinal do Paulista, de que o Corinthians é defensivista, enfim, isso não se repetiu neste jogo, foi um jogo franco, onde o bom time adversário criou sim mais possibilidades, mas foi legal de assistir, o Corinthians não se limitou a defender, longe disso.

Tanto é que saiu na frente nos acréscimos da etapa inicial com Pedrinho, que no seu jogo 100, recebeu de Ramiro na entrada da área e finalizou bem para abrir o placar. Porém em seguida o empate saiu, falha de Pedro Henrique no lance e Arthur Caíque completou a assistência de Nino Paraíba. Placar empatado no intervalo, com a primeira das três falhas que renderam gol ao adversário.


Na etapa final o jogo seguiu franco, com o Bahia seguindo um tanto melhor na partida, ainda que o Corinthians também criasse possibilidades. Foi consultado o VAR em um lance ofensivo da equipe da casa e não foi marcado nada acertadamente. Porém em lance onde infantilmente Moisés (aquele, ruim demais) puxa Ralf na área e não há a consulta. Carille fez a primeira mexida e Love entrou na vaga de Pedrinho, que vinha tendo boa movimentação enquanto Boselli ficou preso entre os zagueiros adversários. Compreendo a opção de Carille, mas poderia também aproveitar que o argentino não estava bem e centralizar Love e depois, em se mantendo o empate, colocar o Oya, que estava no banco, na partida. Mas a opção não foi essa.

O segundo gol do Bahia veio com Artur, em uma jogada onde parou a marcação de Carlos Augusto, gosto bastante do lateral e acho que a posição está bem servida, mas foi uma falha importante cometida pelo camisa 6. Entrou também Vital na vaga de Ramiro, são dois volantes com chegada, mas desta vez, ainda que tenha dado alguns bns passes, Vital não foi decisivo como na final do Paulista.

Pouco depois, o ex-Sport e São Paulo Rogério se aproveitou de falha de Ralf num lançamento de Ramires, o volante com excesso de confiança tentou ajeitar a bola e ela com efeito espirrou e sobrou pro atacante, que encobriu Cássio fazendo um golaço. Depois disso Jadson entrou na vaga de Sornoza mas já numa desvantagem difícil, nos acréscimos Clayson fez ainda um belo gol, no último lance do jogo.


Claro que o Bahia é um time de muito valor, atuou muito bem e dentro disso, fez por merecer a vitória. Porém em primeira linha entendo que Carille por vezes poderia ser mais ousado, mudar um pouco a mexida que faz no time, sair por vezes do pragmatismo, sobretudo nos momentos em que o time não está vencendo. O Oya era a opção diferente que havia no banco, mas o treinador acabou optando por fazer o mesmo de sempre.

E o fator central, novamente, sem desmerecer o adversário. É que um time que pleiteia a briga pelo título não pode tomar três gols em falhas defensivas. Sou contra execrar o PH, ele fez uma ótima decisão no Paulista. Mas se Marllon esteve sempre a frente na disputa, pareceu estranho que na ausência de Henrique, não fosse por ele a opção de titularidade. E o Ralf, vejam, o Ralf é ídolo, joga demais na sua função, é um cara que treina demais e mesmo com 34 anos quer aprimorar a parte técnica, mas não pode se distrair e falhar. Foi assim na Copa do Brasil ante o Ceará onde sua falha rendeu a expulsão de Cássio e agora contra o Bahia. Não é nada que diminua a representatividade do jogador, mas é preciso que ele tenha mais atenção.

No mais, é ruim perder, mas muita gente vai perder pontos lá. O alerta é para os erros, mas o time não atuou mal e não se liga "sinal de alerta" por conta do resultado.




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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