Foto: GazetaPress

Amigos e Nação Corinthiana! Estamos mais uma vez juntos, hoje repercutindo a ida da decisão do Paulistão, realizada no Morumbi, ou seja, com mando adversário, diante do São Paulo, onde desta vez sem a desculpa de uma "vantagem embaixo do braço", o Corinthians sob o comando de Carille mais uma vez foi excessivamente cauteloso, chamou o adversário pra dentro, inclusive na formação inicial e nas duas primeiras mexidas, mas felizmente (mais uma vez) lá estava Cássio para salvar a pátria e manter vivo o time na busca por mais um título.


O jogo começou com o Tricolor marcando em cima a saída de bola adiantando suas linhas, isso fez com que o Corinthians tivesse dificuldades em sair de seu campo, tendo como consequência disto a pequena "pressão" que veio à seguir, com o adversário rondando o gol e criando algumas possibilidades.

Do nosso lado, Clayson mais uma vez era o único que tentava alguma coisa, falarei inclusive mais sobre isso nos parágrafos de análise. Um momento trágico para o time na partida, foi quando perdemos Urso lesionado e aí, Carille tendo a possibilidade de consertar um dos graves erros da escalação, que foi a opção por Ramiro na ponta direita, manteve o erro e tirou ainda mais qualidade do time, optando por uma troca simples com Richard no time, isso fez com que o time ficasse menos qualificado ainda e o adversário foi crescendo no jogo.

Aos 39 um momento importante do jogo, finalização forte de fora de Everton Felipe e a bola sim, bate no braço junto ao corpo de Ralf, pessoal reclamando, Lugano no twitter e tal, mas a meu ver é maluquice e tentativa de justificar um possível não-título, não foi deliberado o toque, logo não pode ser marcado o penal, sob análise do VAR, foi correto deixar o lance seguir, claro, no meu entendimento. Ainda na etapa inicial, Cássio fez o maior milagre até então, salvando com dificuldade a cabeçada de Arboleda após escanteio.


Na etapa final, Cuca seguiu querendo o oposto de Carille, o gol. Voltou com Hernanes na vaga de Carneiro e com o meia em campo, o perigo passou a ser a finalização de fora da área, onde Cássio acabou por ele sendo exigido. Carille tratou de errar feio mais uma vez colocando Vital no jogo, enquanto Nenê e Helinho foram as apostas de Cuca, o rival seguiu encurralando, enquanto o Corinthians teve raras idas a frente, na principal delas com Henrique subindo bem, mas errando o cabeceio sozinho no escanteio.

Carille errou ainda em fazer a última mexida tão tarde, a entrada de Love até poderia ser útil mais cedo, mas tardiamente assim, talvez só Pedrinho e olhe lá, pudesse fazer ainda algum salseiro. Restando um minuto para o fim do tempo de acréscimo, a arbitragem foi chamada pelo VAR para analise do lance onde Henrique recebeu um leve toque dentro da área, a meu ver insuficiente para a marcação de pênalti, aí está a controvérsia e há quem creia que foi pênalti, paciência. A grande palhaçada é a arbitragem demorar quase dez minutos esperando o VAR dar uma posição, o que fez com que os tricolores pedissem mais acréscimo, o que efetivamente não procedia, mas realmente isso está afetando a aceitação da tecnologia no país, parece até auto-boicote. Fato é que o jogo terminou zerado e a decisão é na Arena, sim, temos o mando, mas está na hora dessa postura mudar.


É isso amigos, aqui nós criticamos o que merece crítica e ofertamos solução, não criticamos pra tentar ser "mais torcedor que o outro" como acontece nas redes sociais. Realmente não dá pra aceitar que o time siga jogando dessa forma, chamando o adversário pra dentro. Contra o Santos havia a desculpa de estar com a vantagem no placar, agora não, mesmo jogando no campo adversário praticamente lotado, o Corinthians tinha condição de JOGAR FUTEBOL, de agredir também ao adversário e só o fez quando a bola passou pelos pés de Clayson, ou em jogada aérea.

Sobre Clayson aliás, é ótimo que seu momento seja tão bom, na etapa inicial ele foi o grande cara a carregar o time pra frente e romper as adiantadas linhas adversárias. Mas isso aqui tá parecendo a Seleção com o Ney, NÃO DÁ pra tu pegar um jogador e "dar a bola nele" pra resolver sozinho, é um TIME, precisa de aproximação do volante de saída, precisa de CRIAÇÃO e creio que pra isso que Jadson entrou no jogo e nada fez, precisa que os laterais não fiquem presos na marcação dos pontas adversários como hoje, enfim, que legal que Clayson está bem, mas não dá pra ele jogar sozinho.

Nesse sentido, a escalação inicial foi infeliz, com Ramiro no time, ganhamos um cara de marcação pelo lado, o que ajudou o time a recuar, um cara que até chega na frente, mas só com o "arroz com feijão", é um cara do qual não se pode esperar grandes lances, como são Pedrinho e Love. E Jadson é aquela história, infelizmente, vindo do banco é um leão, quando titular, desaparece e foi o que aconteceu, titular é o Sornoza e acabou, mesmo depois de jogos fracos e mesmo Jadson tendo o nome que tem, inexplicável mesmo é entrar Vital, que raramente acresce algo ao time. Estes erros que Carille cometeu, como cometeu também na entrada de Richard quando da lesão de Urso, não consertando a burrada da escalação, para além da mentalidade defensivista, tem minado o Corinthians dentro do que ele PODE fazer. Ou seja, ninguém está aqui pedindo que o time jogue um futebol "encantador", mas chega de jogar MENOS do que se pode.

Esta é portanto uma crítica CONSTRUTIVA, apontando caminho, diferente de muitas por aí, não falta "raça" ao time, falta o pensamento e a certeza da qualidade que tem e adotar as melhores opções. Ninguém está aqui dizendo que Carille tem de "vazar" do Corinthians, ao contrário, ele é o MELHOR nome pra comandar o time nessa situação, nesse comando político que tem, talvez o único viável. Mas ele também erra, está errando nesse momento e precisa recolocar o time com um pensamento vencedor. O time tem condição de ser favorito na decisiva se jogar o que pode, mas com esse pensamento de jogo, a chance de penais é grande.





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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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