Foto: GazetaPress (Fernando Dantas) 

Amigos e Nação Corinthiana! Estamos juntos hoje em texto, para comentar o empate do Corinthians na estreia na Sulamericana, num jogo que poderia ser em uma fase muito mais avançada. Mas foi o que veio no sorteio e aí está um resultado muito difícil, num jogo que mistura um pouco as análises e sentimentos, se por um lado foi a melhor atuação da equipe na temporada, por outro mostra que as atuações anteriores é que foram muito ruins e que falta muito pro time ficar equilibrado e em condições de lutar pelos principais títulos. O empate em 1 x 1 ante o líder do Argentino Racing, foi conseguido muito mais na garra, do que em qualidade ofensiva, que este elenco no momento, só tem na bola parada e na figura de Gustavo.


O jogo começou com uma boa impressão inicial, o time empurrado pela torcida tentou ir pra cima e comandou as ações até os oito, dez minutos de jogo. Depois disso porém o time argentino dominou o meio campo com um toque de bola muito qualificado e passou a controlar as ações. Nos minutos iniciais o Timão marcou bem a saída de bola, porém a facilidade no fundamento passe por parte do adversário, minou isso e eles foram ganhando campo.

Eles chegavam cada vez mais perigosamente e o gol veio aos 22 minutos, falha (mais uma) de Henrique que deveria rebater e ajeitou a bola, para que Andrés Rios finalizar. Depois disso o primeiro tempo foi controlado pelo Racing, eram muitas as dificuldades de chegar, pois o adversário se fechou bem sem a bola e faltou, como temos insistentemente colocado em nossas edições em vídeo (assista CLICANDO AQUI e se inscreva) falta velocidade e habilidade na linha média do time e não se vai conseguir isso com Love e Sornoza pelas pontas. Se analisarmos friamente, os contragolpes adversários levaram mais perigo após o primeiro gol do que o Corinthians que não conseguia furar as linhas do Racing.


Na etapa final o time melhorou, sobretudo na atitude, precisando do resultado passou a se esforçar mais para chegar a frente, o problema é a falta de jogadas pelas pontas, que ficaram muito somente a cargo de Fagner e Carlos Augusto, que muitas vezes ficaram isolados pela falta de aproximação dos jogadores de meio e do próprio Love, que era sacrificado nessa função de flutuar pelo ataque.

O interessante foi ver que Carille já identificou esses problemas, como mostraram as alterações com as entradas de Clayson, Sérgio Diaz e Pedrinho. O problema é que o primeiro está muito mal e errou tudo que tentou e o segundo ainda não dá pra identificar se é o jogador de velocidade e habilidade que tanto precisamos. Pedrinho por sua vez entrou bem, foi ele que recebeu a falta que manteve o time respitrando na eliminatória, na jogada que já tinha gerado a vitória no dérbi (CLIQUE, assista e se inscreva no canal), Sornoza cobrou a falta lateral com maestria e Gustavo testou pra rede, o time ainda tentou incendiar o jogo nos minutos finais, sofreu um contragolpe perigoso onde Cássio fez boa defesa e o resultado terminou mesmo no empate.


Vejam, é o que eu disse no começo, o time teve a atuação mais competitiva do ano até aqui (Ah Garcia, mas ganhou do Palmeiras. Em uma bola, estou falando de jogar, de atuação), mas pelo problema que existe nas pontas, essa atuação de luta, de empurrança como diz o VSR, está ainda muito abaixo do que pode garantir ao time boas atuações e luta por títulos no ano, mostra disso é a relativa tranquilidade com que o Racing atuou dentro da nossa casa e o favoritismo que leva no confronto.

Fica claro que Sornoza na ponta não dá, acho difícil que Carille faça isso, mas Ramiro não está jogando nada de especial pra ser titular absoluto, se o equatoriano (até por ter uma bola parada mortal) for recuado pra segundo volante, abre-se uma vaga que pode ser de Pedrinho e aí o time melhoraria uma ponta, já que Love dificilmente sai do time e seria injusto tirar Gustavo pra centralizá-lo. O problema é que o banco ficaria sem opções, a ver se Diaz engrena, mas Clayson está muito mal. Eu ainda sigo achando errado descartar Romero dessa forma, ainda que não seja genial, era o titular da posição e teve grandes momentos, outros ruins a parte.

O miolo de zaga e o sistema defensivo como um todo preocupam demais, Henrique tem técnica, tem qualidade, mas falta por vezes, como no gol, fazer o simples, mandar pro mato, ele confia demais em si e erra demais, Carille não vai tirá-lo do time, mas precisa o reorientar. Já Manoel foi comparado pelo porte físico pelo narrador da DAZN com Marinho, a comparação foi feliz, é um jogador extremamente lento, o que preocupa ainda mais visto que como não temos pontas, exige-se muito da presença de Fagner e Carlos Augusto (que merece a titularidade, pra mim o melhor em campo) no ataque e com isso a defesa fica muito exposta, com três jogadores lentos, somando a isso o Ralf. Trocando em miúdos, para a volta vejo o Racing como o grande favorito para avançar, a ver se o time consegue se aproveitar da instabilidade do SPFC para vencer o clássico no domingo e com isso manter e elevar o nível de confiança.



Comente com sua pergunta e responderemos na edição em vídeo do quadro, que você acompanha em nosso canal no Youtube: TV Jovens Cronistas se inscreva! Acompanhe às segundas 18h nossas edições do "JC Esportes" com os destaques do futebol Brasileiro e europeu. 

Curta nossa página no Facebook: Jovens Cronistas!, siga-nos no Insta: @jcronistas e no Twitter: @JovensCronistas



Compartilhe:

Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

Deixe seu comentário:

0 comments so far,add yours