Olá queridos tricolores! Após um breve período, o nosso Tricolor volta a ser representado aqui no site comigo. O primeiro clássico do Campeonato Paulista de 2019 foi o San-São, assim nesta ordem mesmo já que o time da Vila era o mandante do embate, realizado no Pacaembu, com público todo santista. Os dois times eram os únicos com duas vitórias no início da competição antes da partida. O jogo assim, era o mais aguardado até o presente momento, também por ser o primeiro clássico valendo pontos, além  de ser uma prova de fogo para ambos.

O São Paulo que iniciou o confronto tinha: Tiago Volpi, Bruno Peres, Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo; Hudson, Jucilei e Nenê, Helinho, Éverton e Pablo.

Esse parece ser o time titular do São Paulo de Jardine neste ínicio de ano, apenas faltando a entrada de Hernanes. Foram três mudanças em relação ao time que venceu o Novorizontino na segunda rodada: Anderson Martins sai no rodízio de zagueiros, Liziero (uma espécie de 12º jogador) volta a ceder vaga para Jucilei (que fez 100 jogos com a camisa tricolor) e Helinho ganha a vaga de Diego Souza. Esta talvez a primeira prova de que em um momento inicial, Jardine vê Pablo e Diego Souza como concorrentes por uma vaga, a de centroavante. Razoável.   

Para o banco, Carneiro aparecia como opção, após começo de ano turbulento em que manifestou vontade em se transferir. Jardine o bancou.   

O Santos, treinado por Jorge Sampaoli, para efeito de compreensão do torcedor, veio a campo com: Vanderlei, Victor Ferraz, Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Orinho; Alisson, Diego Pituca, Carlos Sánchez e Jean Mota; Soteldo e Derlis González. Um Santos enfraquecido em relação aos últimos anos, mas ainda assim com jogadores de boa capacidade técnica, principalmente Sánchez.     

Jogo

A partida começou com maior domínio do Santos, que buscava mais a ofensividade e mantinha posse de bola bem maior. O São Paulo buscava contra ataques e explorar erros adversários. O primeiro chute, no entanto, saiu aos dez minutos, na primeira escapada do Tricolor, em jogada que terminou na finalização sem pontaria de Reinaldo.

Aos 17 minutos, Volpi salvou o São Paulo em bela saída, após enfiada de bola de Pituca, que deixou Soteldo na cara do gol.   Após isso, o time do Morumbi passou a sair mais e chegou em conclusão de cabeça de Arboleda aos 24', após cruzamento de Nenê. Aos 29' mais uma boa chance do Santos. Jean Mota arrematou forte de dentro da grande área para boa defesa de Tiago Volpi. Um minuto depois, Alisson pegou de primeira bola tirada pela defesa são-paulina e jogou por cima. 

Com o jogo mais quente, graças a Nenê e Alisson, aos  34' após roubado de bola de Helinho no campo de ataque, Nenê finalizou de fora da área. Aos 42' mais uma boa chance para o Santos com Derlis González que limpou de mais o lance para sorte do SPFC. No lance seguinte, após cobrança de falta de Jean Mota, Luiz Felipe abriu o placar. O zagueiro antecipou Volpi e testou fundo
para as redes.



O primeiro tempo foi do Santos e o gol no fim coroou o time com as melhores oportunidades. O São Paulo criou pouco e esperou a maior parte do tempo por contra ataques e erros adversários. Foi castigado e saiu no prejuízo para o intervalo. 

Para a segunda etapa, Jardine promoveu a entrada de Diego Souza no lugar de Helinho, que não estava bem no jogo. Um desconto para a jovem promessa, normal oscilar nesta condição. Assim, Pablo e Diego Souza jogariam juntos novamente. Como seria? O time ficava mais cadenciado, porém mais experiente.

Com o jogo mais aberto, o São Paulo tentava se lançar mais ao ataque em busca do empate, mas sem grande criatividade. O Santos tinha as melhores oportunidades, na maioria das vezes pelos lados do ataque. Aos 15', o primeiro chute da segunda parte, com Diego Pituca arrematando para defesa segura de Volpi.

Aos 20 minutos o segundo gol santista. Mais do que justo. Em contra ataque que o São Paulo buscava desde o início do jogo, Derlis Gonzaléz completamente livre abusou da desorganização tricolor, driblou Volpi e marcou. O goleiro são-paulino, que vinha bem apesar do gol sofrido, demorou demais para fazer o papel de último homem (que um certo goleiro fazia esplendidamente) e foi facilmente batido pelo gringo, muito rápido.



Aos 24', Bruno Peres aproveitou rebote de escanteio e arriscou, mas para longe da meta. Em falha da defesa do São Paulo, aos 28', Felipe Aguilar quase marcou. Sozinho, o zagueiro jogou por cima na cara de Volpi.

Duas alterações aos 29 minutos. Brenner entrou no lugar de Hudson e Liziero na vaga de Nenê. A tentativa era de soltar mais o time, porém com menos criatividade sem o camisa dez. Aos 31', Liziero arriscou de fora da área, sem perigo algum.

Aos 37', a melhor chance do jogo para o São Paulo e primeira boa chance do segundo tempo. Everton, no primeiro pau, desviou cruzamento de escanteio e quase marcou o primeiro do tricolor. Aos 41', Sánchez arriscou da entrada da área para fora. Aos 48', Volpi evitou mais um do Santos em chute de Derlis González. Poderia ser pior.


Segundo tempo tão ruim quanto o primeiro do São Paulo. Pouquíssima inspiração e desorganização foram as definições chaves. O time como um todo não funcionou. Defesa desatenta (ou menos atenta que o ataque adversário), meio campo nada criativo e ataque não inspirado. Na primeira prova de fogo da temporada, o Tricolor foi muito mal, não por perder, mas por ser completamente dominado do início ao fim. Resta ver qual será o aprendizado para as próximas partidas, pois é importante dar uma resposta rápida. É a hora da primeira reflexão da temporada. O ano com uma Pré-Libertadores no início é perigoso, ainda mais diante de um time argentino.

Com o resultado, o São Paulo conhece sua primeira derrota no Campeonato Paulista e já vê o Oeste se aproximar no Grupo D. A vantagem é de apenas um ponto agora, seis contra cinco. Botafogo e Ituano, jogam amanhã (28), buscando chegar aos quatro pontos, cada um, o que pode embolar ainda mais o grupo e é ai que as coisas começam a ficar um pouco mais complicadas para o Tricolor.


Notas
Thiago Volpi - 5,5
Bruno Peres - 5,5
Bruno Alves - 5,0
Arboleda - 5,0
Reinaldo - 4,5
Hudson - 5,0
Jucilei - 5,5
Nenê - 5,0
Everton - 6,0
Helinho - 5,0
Pablo - 5,5
Diego Souza - 5,5
Liziero - 5,5
Brenner - 5,0
Jardine - 5,5



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Imagens: Reprodução Twitter (Santos FC) 



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Gervasio Henrique

Jovem jornalista, 24. Ciente de que a batalha está começando e mais certo ainda de que lutará com todas as forças por seus ideais. Maior intimidade com esporte, automotivo e cultural. "Sem sonhos não há vida".

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