Palmeiras/Divulgação
Salve Palestrinos, torcedores do maioríssimo campeão nacional, quem tem 10 tem mais, quem não tem corre atrás! Mas o assunto aqui hoje (02) é a vitória alviverde diante do Vitória-BA por 3x2 que encerrou a excelente campanha da equipe no Campeonato Brasileiro. De quebra, confirmou o título, igualou a pontuação de 2016, aumentou a série invicta e, para dar "mais gosto", superou o turno do rival em 2017. Querem saber mais? Vamos para o jogo e não se esqueçam de seguir nosso Instagram em @jcronistas.

Palmeiras foi a campo com o que tinha de melhor: Weverton, Mayke, Antônio Carlos, Edu Dracena, Victor Luís, Felipe Melo, Bruno Henrique, Lucas Lima, Gustavo Scarpa, Dudu e Borja. Para falar a verdade, ficou nítido que o Palmeiras ficou comemorando a semana inteira. A vontade era clara de vencer, mas as pernas estavam em ritmo de churrasco - totalmente compreensível. Dudu buscou algumas jogadas pelas pontas, mas faltava aquele último toque, passe, etc. Borja aproveitou boa jogada de Mayke, mas não conseguiu concluir a gol com maestria, mandando a redonda por cima do travessão do time baiano. Porém, a torcida comemorou gol no primeiro tempo: escanteio, a bola foi parar no lado esquerdo com Dudu. O rei das assistências do Brasileirão 2018 serviu Edu Dracena que abriu o marcador pro Verdão.

Na segunda etapa, Felipão já voltou com uma mexida: Deyverson no lugar de Borja. Logo no começo o atacante alviverde reclamou com razão de uma entrada de Cedric dentro da área que o juiz Heber Roberto Lopes não viu - pênalti não marcado. Sem espaços para reclamações, falta na direita, Lucas Lima rolou para Gustavo Scarpa que chutou forte, a bola desviou na defesa baiana e morreu no fundo das redes. Minutos mais tarde, Antônio Carlos entrou faltosamente, fora da área, mas o árbitro marcou pênalti. Iago converteu e diminuiu para os baianos. Moisés entrou no lugar de Gustavo Scarpa. O Vitória queria colocar acarajé no chope do verdão! Bela jogada do rubro negro baiano que terminou em um belo gol de empate: Luan. A torcida do Palmeiras a essa altura só estava olhando o relógio mesmo, mas viu o jogador mais regular do Palmeiras de 2018, Bruno Henrique, chutar de fora da área, no fim da partida e decretar o triunfo alviverde. Comemoração!

Não há o que criticar e elogiar desta partida. O time venceu, mesmo jogando em ritmo de comemoração. A torcida foi premiada com uma vitória e com um jogo de muitos gols, que em condições normais de título em jogo teria infartado qualquer torcedor. Fato que a vitória foi importante, pois manteve uma sequência de 23 jogos de invencibilidade no Campeonato Brasileiro e quebrou uma marca do rival. Vejam: em 2016, Palmeiras fez o "melhor turno" no segundo turno do Brasileirão ao conquistar 44 pontos! Ano passado, o rival conseguiu quebrar a marca ao atingir 47 pontos e zero derrotas! Este ano, o Palmeiras conseguiu igualar o turno de 47 pontos, zero derrotas, mas marcou 35 gols contra 32 do rival! O melhor turno do Brasileirão volta a ser do Palmeiras, assim como foi aumentada a maior sequência invicta! Parabéns aos jogadores e ao trabalho (será desenvolvido mais na matéria de resumo do ano de 2018).

Agora uma ressalva a todos que estão OPORTUNISTICAMENTE chamando o Palmeiras de clube fascista, torcedores fascistas em detrimento da presença do presidente eleito este ano. O Palmeiras foi fundado antes dele nascer. O Palmeiras não fez campanha EM MOMENTO ALGUM para ele ser eleito. Jogadores manifestaram apoio? Sim! Assim como de diversos clubes e de diversas opiniões! O presidente se diz palmeirense como o cronista aqui. Mas o cronista comemorou um título como um palmeirense! O presidente deveria ter feito o mesmo: comemorar como palmeirense e não como presidente - fez uma festa de título parecer palanque! Presença totalmente desnecessária. Segundo o Zupak das Rádios Globo e CBN o convite foi feito pela CBF e a diretoria do Palmeiras nem se manifestou a respeito. Então, procurem saber de tudo antes de sair taxando uma torcida de 16 MILHÕES e uma ENTIDADE de Fascistas! Um time que já teve que mudar de nome por causa de uma guerra!

Deixando tudo isso de lado tem que comemorar e muito! Décimo título Brasileiro, conquistado dentro de campo, e com recordes quebrados, estipulados, etc. Comemorem, palestrinos! O final de 2018 é nosso! E agora sim podemos dizer: fiquem com o "paulistinha". 

Foto: Palmeiras/Divulgação

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Leonardo Paioli Carrazza

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