Amigos e Nação Corinthiana! Estamos de volta para analisar a ida da decisão da Copa do Brasil, onde o Corinthians foi até o Mineirão encarar o Cruzeiro. A promessa de Ventura para este duelo era um time não tão fechado quanto contra o Flamengo na fase anterior, mas a competência ofensiva adversária empurrou o time para trás até o 1 x 0 e depois não houveram forças pra romper a recíproca defensiva de Mano Menezes, configurando assim a desvantagem na ida.


O jogo começou como não deixaria de ser, o Cruzeiro tinha mais a bola, mas toda vez que a pegava o Corinthians retinha até que de certa maneira bem, não foi um sufoco inicial. Com o passar dos minutos, Cássio se viu obrigado a fazer boas defesas, aos poucos, o adversário foi crescendo, crescer no jogo, sabemos, gera confiança (não, não vamos implementar o discurso do Meirelles, fiquem tranquilos) e com isso o time foi abafando, foi empurrando pra trás as linhas bem organizadas que evitavam a princípio o sufoco que se viu na ida das semifinais.

Só que, no último sábado, o Corinthians enfrentou o Mengo aqui na Arena Corinthians e tomou três, três gols onde a defesa (leia-se, o posicionamento de todo sistema defensivo) falhou, dois deles na bola aérea, algo que não é privilégio de hoje, até a defesa que tinha Gil e Felipe falhava ao marcar a bola em cruzamento, é um problema crônico do futebol Brasileiro. Depois de defesas espetaculares de Cássio e bola na trave veio o gol. Thiago Neves inverteu lindamente a bola pra Egídio (pqp) que fez grande jogada pra cima de Romero e cruzou para quem iniciou a jogada cabecear enquanto a defesa marcava a bola, Avelar foi em Barcos e a bola encontrou o meia livre pra abrir o placar.


Esse gol fez com que na etapa final Mano tivesse a tranquilidade necessária pra jogar do jeito que gosta, armando o seu ferrolho, o Corinthians tinha mais a bola, mas as linhas adversárias eram perfeitas, Romero e Clayson são corredores, lhes falta habilidade pra romper linhas defensivas com o drible. Com isso, apesar do esforço de Ralf, Gabriel e Jadson, o time não tinha penetração e de forma ainda mais grave, como salientaram os amigos do Taticamente Falando no twitter, o camisa 10 ficava numa situação difícil, pois era o "falso 9" que saia pra armar, mas em fazendo isso, não havia ninguém pra acionar no comando de ataque, uma situação alarmante, com a qual Vital pouco colaborou com seus passes de lado, impressionante a defesa que se faz desse rapaz por setores da torcida.

As mexidas de Ventura no entanto não deram certo, Araos entrou e com faltas tolas acabou expulso, além de não acrescer qualquer criatividade ao time. Pedrinho se perdeu também na marcação cruzeirense, o time ficou muito preso na intermediária e nas posições por conta dessa marcação. A última mexida aí sim a meu ver foi totalmente errada, com a saída de Jadson, Sheik era então o comandante de ataque, mas se a ideia era mesmo tentar o empate, que Ralf fosse o sacado para a entrada de um avante, que não adiantava ser Jonathas, já que o time não chegava ao fundo. O jogo então caminhou para o fim com o resultado mínimo para os mineiros.


Vejam, o time não é nem que "jogou mal", eu gosto de meritar o adversário quando este faz tudo certo e o Cruzeiro fez, foi minando com finalizações, a princípio de fora, depois ganhando confiança e invadindo e fez seu gol em uma falha, repito, COLETIVA, de marcação. Depois disso se fechou muito bem e aí faltou habilidade para romper isso e talvez um pouco mais de ousadia. Fala-se tanto em ter "jogado mal", talvez pela falta de "ir com tudo pra cima", mas havia o espaço? A resposta é não. E se abre tudo e toma o segundo. É uma situação muito complicada, mas, a desvantagem é mínima, o Cruzeiro sim tem mostrado jogar bem fora de casa, mas no primeiro jogo, o time tem tido dificuldade com vantagens e o reforço da torcida será fundamental, ainda dá para o Corinthians, sem erros defensivos e fazendo o que fez na volta das semi, buscando o gol de forma organizada, conseguindo e transferindo o desespero pro outro lado.



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Foto: GazetaPress. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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