Salve palestrinos, torcedores do maior campeão nacional, vamos repercutir a vitória do verdão ante do Atlético Paranaense em jogo disputado no Allianz Parque, válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro 2018. Jogo em que o Palmeiras entrou com seu time "principal", chegou a sofrer um pouco com as investidas do Furacão, mas depois se sobressaiu na partida, inclusive tirando a zica dos pênaltis (batendo o "feijão com arroz"). Enfim, para terminar, devido à rodada, o Verdão ainda encostou nos líderes Internacional e São Paulo.

Palmeiras foi a campo com Fernando Prass, Mayke, Antônio Carlos, Edu Dracena, Victor Luis, Felipe Melo, Thiago Santos, Moisés, Dudu, Willian e Borja. Mas quem começou bem na partida foi a equipe paranaense. Bem posicionada em campo, conseguia envolver o Palmeiras na primeira etapa. O rubro negro procurou o ataque pelo lado esquerdo da defesa palmeirense, aproveitando mais uma partida abaixo de Victor Luis. Em uma dessas chances, Nikão acabou atrapalhando a bela jogada de Jonathan que por muito pouco não terminou com passe para Pablo concluir da marca do pênalti. Do lado do Palmeiras, a saída de bola era lenta. Felipe Melo e Thiago Santos se mostraram mais uma vez uma dupla que não pode começar uma partida; a criação do Palmeiras foi nula na primeira etapa. A cada retomada de bola do verdão, o Atlético conseguia recompor rapidamente o sistema de marcação e assim, o Palmeiras voltava a ter dificuldades. A melhor oportunidade foi um chute errado do goleiro Santos em Borja que poderia ter entrado.

Passada a primeira etapa, Felipão voltou do intervalo com uma modificação: Bruno Henrique entrou no lugar de Thiago Santos para ser o volante que sai para o jogo, deixando Melo na marcação. Bem verdade que o ataque do Palmeiras estava em um dia horroroso, errando praticamente tudo que estavam tentando: Dudu errando passe de 3 metros, Willian não conseguia uma jogada individual e Borja estava irreconhecível. O colombiano então saiu e deu lugar a Deyverson, para "chiado" de alguns torcedores e uma alteração "6 por meia dúzia". Mas o camisa 16 entrou bem na partida e deu um lançamento para Willian que saiu na cara do goleiro Santos para fazer 1x0. Então o Palmeiras voltou à "retranca inicial". Felipão vendo que o time precisava reforçar a marcação, sacou Dudu para a entrada de Jean que reforçou o lado direito do campo. Mas o inusitado apareceu no final: lançamento para Willian que ganhou de Santos, que não teve alternativa. Puxou o camisa 29 do Palmeiras dentro da área e pênalti. Depois do cronista aqui implorar de joelhos para bater no meio do gol, Moisés foi lá e converteu desta maneira. Sem invenções, o pênalti simples, para tirar a zica das penalidades. Palmeiras selou a boa segunda etapa e se aproximou ainda mais da ponta da tabela (3 pontos separam). Fim de papo.

Palmeiras começou mal a partida. O Atlético praticamente ocupava todos os setores do campo, conseguia se movimentar e confundir a marcação alviverde. Quem não estava bem mais uma vez foi Victor Luis que tomou muitas bolas nas costas e foi presa fácil para o ataque rubro negro. Pelo menos não tiveram competência para finalizar. Outro ponto é a dupla de volantes iniciais: dois marcadores como Melo e Thiago Santos não podem começar, pois sobrecarregam demais o setor de criação (seja Moisés, seja Lucas Lima, a não ser que entre em um esquema 4-4-2, o que não é o caso de discussão neste texto). Bruno Henrique ou Jean - mesmo criticado - deveriam começar a partida ao lado de um dos volantes de marcação. Na segunda etapa Felipão tentou soltar mais o meio de campo e o Palmeiras cresceu mesmo na partida. Atlético não encontrou mais aquele conforto para sair de seu campo defensivo e o Deyverson teve estrela mais uma vez: bom passe para Willian que acalmou o jogo com seu gol e ainda sofreu a penalidade no final. Um time que não tem sido "bonito" de ver jogar, mas está vencendo e se doando dentro de campo. Todos marcam e isso ajuda na hora de ver o adversário sentir dificuldades na criação diante do Palmeiras.

Falando em doação dentro de campo, domingo é uma prova de fogo de doação. Quem acompanha o quadro deve se lembrar que fazem uns 6 dérbis em que é pedida uma atuação melhor do Palmeiras em termos de doação e pegada dentro de campo: time muito molenga, morto, etc., enquanto que o adversário se entrega de corpo e alma. Domingo é a chance de apagarem um pouco esta fama e, mais importante de tudo: ganhar mais três pontos porque ao que parece... estamos na briga!
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Leonardo Paioli Carrazza

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