Amigos e Nação Corinthiana! Estamos juntos mais uma vez, para comentar infelizmente a derrota no Dérbi deste domingo (9) ante o Palmeiras no Allianz Parque pela contagem mínima, 1 x 0, um jogo onde no primeiro tempo o time se mostrou muito melhor organizado defensivamente, mas sucumbiu a pressão adversária na etapa final.


Como já dito, eu gostei do primeiro tempo do Corinthians, o jogo foi igual nos primeiros minutos, com ambas as equipes buscando descer para o ataque com a bola, conforme o avançar dos minutos foi ficando claro qual seria a proposta de cada equipe, com um Corinthians jogando atrás da linha da bola, com linhas de marcação bem definidas, enquanto o Palmeiras empurrava essas linhas defensivas para trás e pressionava a saída de bola.

A tática deu relativamente certo para o Corinthians, mas nos minutos finais da etapa inicial começamos a ver um pouco do que ocorreria no segundo tempo, um time excessivamente recuado e nervoso, lançando a bola pra frente sem que os atacantes estivessem lá para receber, como Romero pediu mais calma antes do lançamento, mas não adiantou.


Na volta do intervalo, Felipão percebeu que não era necessário manter dois volantes fixos no time e sacou Thiago Santos para a entrada de Moisés, com isso o Palmeiras ganhou qualidade no meio e passou a pressionar o Corinthians, que era cada vez mais empurrado pra dentro de seu gol. E aos 11 veio o gol, Marcos Rocha carregou pela direita, com espaço já que Pedrinho não cumpre e com liberdade deu um belo passe, Deyverson ganhou na velocidade de Léo Santos (prefiro meritar o passe e o atacante que apontar "falha" do menino) e tocou para o gol.

O teste de Ventura com Gabriel pela direita não deu certo, o time ficou sem saída para o ataque, o que anulou as outras mexidas com Clayson e Jonathas, o time ficou encurralado e sem ação ofensiva, com o Palmeiras muito perto de fazer o segundo gol, em resumo, foi um segundo tempo onde não parecia clássico, domínio absoluto do adversário, que garantiu a vitória pela contagem mínima.


Vejam, concordo com o que Cássio disse á saída de campo, o time me pareceu muito melhor organizado quando da saída do vestiário para jogar o primeiro tempo, com linhas bem definidas, um time preocupado em se organizar defensivamente para depois sair. Como dissemos no último texto, que tratou da mudança de comando no clube (clique), era preciso reorganizar defensivamente e repor o moral da equipe, que estava em baixa com um Loss que infelizmente já não tinha nada a tirar da equipe.

O que se viu no primeiro tempo foi a melhora disso, um time bem organizado na defesa e brigando por cada bola, novamente motivado. O problema é que uma mexida de Scolari, que convenhamos, tem um elenco fortíssimo, acabou quebrando nossa marcação e a mexida de Gabriel na vaga de Mantuan foi desastrosa. Ainda assim, o jogo deu esperança de um time melhor organizado para a sequência, vem aí um Flamengo instável na Copa do Brasil onde com o que vimos na etapa inicial é possível sim jogar de igual pra igual o confronto, o time precisa sim atacar mais, mas isso será gradativo, o caminho era realmente organizar primeiro a defesa, como já devíamos estar acostumados.

Por fim, eu gostaria de dizer que sou TOTALMENTE CONTRÁRIO a algumas manifestações que vi e ouvi sobre a chegada de Jair de que ele é "ruim". Não, ele não é "ruim", classificou um limitadíssimo Botafogo para uma Libertadores e levou um desmontado Santos (lembremos que com ele o time não tinha os reforços de fora, que vem fazendo a diferença) aos mata-matas da Libertadores e Copa do Brasil, então as pessoas precisam PARAR DE FALAR DE QUEM E DO QUE NÃO CONHECEM e esperar o trabalho do profissional. Apesar da derrota e da mexida errada, a primeira impressão foi satisfatória, apesar sim do segundo tempo ter sido desesperador, isso infelizmente ocorre num processo de reconstrução, é hora de apoiar e apontar construtivamente os erros, pois como ilustra a foto, a bola está com Jair Ventura.




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Foto: GazetaPress. 


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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