Amigos! Hoje nosso assunto é a grave crise interna vivida pelo Vasco, que ganhou novos capítulos nos últimos dias, após o time sofrer quatro derrotas consecutivas, resultados que coincidem com o período inicial de trabalho de Alberto Valentim no comando da equipe. Começam a vir a tona outras situações, de problemas diretivos, comportamentais de atletas, de hierarquia diretiva, além do último e grave fato, a rescisão indireta de um dos principais jogadores da equipe, o meia Wagner através da justiça do trabalho.


Alexandre Campello que apesar de ter chegado ao poder golpeando Júlio Brant com o apoio de quem até hoje interfere totalmente no clube, Eurico Miranda, não consegue mais dar o mínimo de credibilidade a seu mantra da transparência (clique) e está cada vez mais atolado em dívidas, estando dependendo de liberação de empréstimo para conseguir pagar salários. Além disso, aprovou contratações sem o crivo do departamento técnico atuando ao lado de PC Gusmão, que atua hoje totalmente fora das atribuições para as quais foi contratado. Com isso, um ambiente de insegurança foi criado no clube, Giovanni Augusto, um jogador conhecidamente problemático quis forçar sua titularidade e foi afastado, tumultuando ainda mais o ambiente, cujo salários atrasados podem gerar ainda mais perdas de atletas para o clube.

A primeira delas é altamente sentida, Wagner é uma referência do time evidentemente, claro, que por amor ao clube muitos torcedores podem vilanizar o atleta, não se poderia imaginar nada diferente disso, ainda mais ante a notícia de que sim, ele acelerou o processo junto á justiça do trabalho para conseguir se transferir para o futebol do Qatar, mas controvérsia a parte, se ele não tivesse razão em estar processando, o TRT do Rio não teria dado ganho de causa ao atleta, essa é uma questão lógica. E a expectativa é de que venham mais processos por aí, caso o clube não regularize salários e direitos atrasados do elenco, nem tanto por perdas de jogadores, o ano está no fim, mas em forma de mais processos trabalhistas que podem onerar ainda mais o clube.



No intento de acalmar o torcedor, em meio a protestos Campello resolveu receber lideranças da torcida para o diálogo, mas a desorganização em todos os departamentos do clube e as dívidas, fazem com que esse diálogo e essa desesperada tentativa de mostrar ainda alguma "transparência" no comando do clube sejam totalmente insuficientes. Alberto Valentim, no meio de todo esse turbilhão ainda não venceu, mas ante o atual cenário, fica mais do que claro que não, 2018 não seria um ano para nenhuma transformação no clube, não se fazem mudanças com apadrinhados por velhas raposas, com gente chegando no poder golpeando, atraiçoando seus próprios aliados, atendendo a interesses pessoais acima do clube.

O sócio precisa intervir no Vasco, consertar o que começou errado nas eleições, a esperança sempre tem de existir, mas o que começa errado não termina do jeito certo e agora o clube corre sério risco de mais um rebaixamento, o sócio que ama o Vasco precisa se mobilizar para tentar salvar o clube da ingerência dos que seguem se apropriando do clube há décadas.





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Imagens: Divulgação Vasco e Globoesporte. 


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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