Amigos e Nação Corinthiana! Estamos juntos mais uma vez para infelizmente comentar mais uma eliminação nas Quartas da Libertadores, na noite desta quarta (29) na Arena ante o Colo-Colo com a vitória por 2 x 1 e o gol sofrido em casa. Foi um time extremamente oscilante, que deu azar também em gastar as três mexidas por lesão, mas que teve pouca organização tática e emocional e sucumbiu ante um adversário que catimbou com a conivência da arbitragem, arbitragem de final de Copa, a arbitragem é horrível em todo lugar.


Eu vinha dizendo aqui nos textos anteriores e sobretudo no último (clique), que para conseguir o resultado que garantiria a classificação era necessário mudar muito a postura da equipe, ser uma equipe incisiva, que se mostrasse melhor que o adversário do início ao fim. O começo da missão foi cumprido, o time foi pra cima, pressionou, dominou completamente o adversário até chegar ao gol aos 17 minutos, em um pênalti tolo cometido pelo defensor adversário que parecia jogar vôlei. Jadson bateu muito bem e conseguiu vencer Orion. 

Após o gol o time se manteve em cima, Jadson quase fez de falta, mas com o resultado adverso, onde bastaria um gol para a classificação do Corinthians, então o time chileno achou seu gol em uma bola onde Valdívia (pqp) teve TOTAL ESPAÇO e acionou Perez na ponta para cruzar, Barrios se enfiou entre os zagueiros, que mais uma vez marcaram bola e empatou a partida. Depois disso o time viveu um completo apagão no aspecto emocional, com o adversário trabalhando bem a bola, Valdivia soltinho soltinho distribuindo o jogo para os chilenos, esse foi o cenário até o fim do primeiro tempo.


Na etapa final o time parece ter tomado um choque sim de Loss, criou algumas boas possibilidades no início, onde Orion salvou, mas depois caiu o ritmo novamente. Recuperando aos poucos o ritmo e na base do desespero, o time conseguiu o segundo gol em cobrança de escanteio, o criticado Roger mesmo segurado pelos defensores, conseguiu tocar a bola pro fundo do gol. O time vinha pra cima bem, Fagner era muito acionado pela direita e chegava com qualidade, parecia ser este o caminho do gol, mas vieram mais duas mexidas por lesão, Vital entrou no lugar do lateral e mais uma vez se escondeu com os volantes (aí Loss poderia ter colocado Clayson - que não vem jogando nada desde a lesão e tem problemas pessoais - para tentar na base da empurrança o gol salvador), Pedrinho que também vinha lutando muito saiu mancando e colocou gelo na hora, entrou Sheik, o banco na Libertadores é reduzido, de fora além de Clayson ficou Danilo, opções do treinador, erro mesmo como já dito é colocar Vital no jogo.

Sem Fagner, Léo Santos se esforçava muito na direita e algumas possibilidade foram criadas, bolas eram cruzadas e não encontravam uma cabeça (alô Roger), a luta aos poucos foi sucumbindo a erros como chutes precipitados, Sheik errou tudo que tentou, Avelar disputou uma bola com excessiva vontade e deu chance ao árbitro pra expulsá-lo, pouco antes Romero tinha tomado um pontapé, mas o que esperar, um atleta que atuou na Europa deveria ser mais inteligente, além da catimba adversária com a total aprovação da arbitragem, afinal, é isso que importa para a Conmebol, mais um Brasileiro se lascando. Os sete minutos de acréscimo tiveram ao menos três de bola parada e com isso a classificação acabou não vindo, para a frustração de todos e alegria do resto do país.


Vejam, temos de ser justos, não dá pra responsabilizar apenas o Loss, á César o que é de César. Analisem as opções que ele tinha, entre optar por Clayson e Vital não jogando nada, optou por um centroavante, pena não ter sido Jonathas, aquelas bolas que cruzaram a área sem ser definidas por Roger, pelo que conheço dele não passariam, mais um dos azares da noite. O time é limitadíssimo e isso é responsabilidade de Andrés Sánchez. 

Agora, há que responsabilizar Loss onde ele tem culpa, a liberdade de Valdívia, a instabilidade emocional da equipe, onde sim, ele tem culpa, falta confiança, o time vai pra cima quando em um lance a torcida empurra, vai na marra, sem organização nenhuma, sem que alguém motive fazendo com que o jogador acredite em seu potencial. É complicado, o jogo teve bons momentos, o time foi pra cima, produziu, mas como garantir que isso será refletido no Brasileirão? Que o time não vai novamente arrefecer e fazer jogos sonolentos. Infelizmente eu não sei mais o que Loss pode tirar dessa equipe.




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Foto: GazetaPress. 

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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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