Amigos e Nação Corinthiana! De volta para falar de um confronto ante a Chape, que na etapa inicial se desenhava para a conquista dos três pontos, mas que por uma postura errática, o time recuou, errou e sucumbiu lamentavelmente ante o adversário. "Ah Garcia, mas era o time reserva"? Não importa, a superioridade foi vista na etapa inicial, não se pode mesmo com reservas, PARAR assim de jogar, o castigo da virada por 2 x 1 foi merecido, uma pena para quem atuou bem na primeira parte.


O time começou a partida com uma postura excelente, marcando em cima, as pontas invertidas funcionando bem com Clayson e Marcos Gabriel. Foi assim aliás que saiu o gol, Clayson avançou pela ponta, a defesa da Chape dormiu e Roger testou para defesaça de Jandrei, livre no rebote, Marcos tocou pro fundo da rede.

A equipe seguiu com uma produção ofensiva boa, Araos orquestrava muito bem o time no meio, parece mesmo ser um bom jogador e que pode atuar numa posição que existe muito na Itália, que é o organista, um primeiro volante que organiza o jogo a partir da saída de bola (calma, não o estou chamando de Pirlo, é só a função) e o time ia bem, incomodando, até Vital jogava bem, colocou Roger na cara do gol pra acabar perdendo, o cenário da etapa inicial foi muito bom e nada dava a entender um segundo tempo tão ruim.


Mas infelizmente para o Corinthians e felizmente pra Chapecoense de técnico novo, tudo mudou, o Timão simplesmente abdicou do ataque e deu espaço para o crescimento adversário na etapa final, marcando em cima e ganhando campo. O Corinthians teve um ataque bem armado com Marcos Gabriel e finalizado pra cima por Araos, parecia que as coisas iam se estabilizar, mas pouco depois Cássio falhou feio.

Balão de Jandrei e Cássio errou feio o tempo da bola ao sair do gol, deixou a área, a bola o encobriu e ele tentou com uma ponte para trás fazer a defesa dentro da área, mas pegou fora. Não há nada específico (até onde vai o meu conhecimento) da regra que peça a expulsão do goleiro no lance (a bola tinha força pra chegar ao gol?), foi um erro gravíssimo de Cássio a meu ver, mas não era a intenção dele sarrear o juiz pegando a bola fora da área, penso que coube o cartão amarelo, mas entendo perfeitamente também a reclamação de quem queria a expulsão, é difícil, mas não se pode atribuir a simpatia pelo Corinthians a decisão da arbitragem, ao contrário, o Corinthians é contra a direção atual da CBF, a propósito, o cartão o tira do duelo ante o Grêmio e teremos Walter no gol, ou seja, nível mantido.

Se muita gente crê que a Chape foi injustiçada pela não-expulsão do goleiro, isso foi amenizado em uma linda cobrança na falta por parte de Diego Torres, Cássio nem foi e já adiantando "ir pra dizer que foi" é besteira, não dava pra pegar. Clayson que depois de muuuuuito tempo enfim fez um bom jogo, botou tudo isso a perder, afinal caráter (veja que a palavra caráter difere da palavra moral) é uma coisa que conta muito, foi lá e jogou água no pessoal, é JOGANDO BOLA que se responde e não com birra, é um garoto mimado. 

Pedrinho entrou e não conseguiu levar o time pro ataque como pretendido, então com medo de perder, Loss recuou de vez o time na mexida seguinte com Ralf em lugar de Marcos, cujo confesso que não esperava dizer isso, mas fez bom jogo, correu, se esforçou bastante, cabe o elogio. A última mexida foi uma tentativa até inteligente, se o time buscaria o contragolpe com o passe de Araos e a habilidade de Pedrinho, que o homem de frente fosse mais móvel, então Sheik entrou no time, daí tu pergunta: "Mas tinha o Matheus", ele é um centroavante mais clássico de 1.87 que ainda aprimora a parte física, a tentativa do técnico, assim como no meio de semana, foi mudar a característica, então não foi de todo errônea a mexida.

Depois disso a Chape seguiu rondando a área, o Corinthians teve ainda chance antes do gol, mas no contra-ataque o golpe mortal no último lance, Márcio Araújo (poxa vida) finaliza para Cássio espalmar e o argentino Doffo conferir no rebote, resultado que fez jus a luta adversária e ao marasmo do Corinthians na etapa final.


Vejam, houveram coisas boas na partida, eu gostei muito do Araos, o Marcos Gabriel jogou bola, o Clayson depois de muito tempo atuou bem (apesar da besteira e merece punição), gostei bastante da zaga com Léo Santos posicionado na sua, o Marllon passou a segurança dos bons momentos na Ponte, tem coisas boas no jogo, boas mesmo. Mas novamente, não podemos viver de uma só bola, esse é o Corinthians de Mano Menezes, isso é uma regressão a um passo atrás do que foi o time com Tite e Carille, podemos até ganhar nesse método, mas vamos perder muito e perder jogos decisivos. O time era claramente superior a Chape, dava pra ter continuado a jogar, ô se dava.

O cenário pra quarta não preocupa, somos mais time apesar de que tudo pode acontecer, mas precisamos jogar com a mesma intensidade, que não precisa ser frenética, é só se portar de acordo com a qualidade do jogo, se formos melhores, propomos, se não, seguramos e armamos o bote, simples. Agora, se tomarmos como regra esse tipo de tática da tal "uma bola", seremos um time pra não ganhar nada não somente este ano, mas por muito tempo.



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Foto: AGIF. 




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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