Amigos e Nação Corinthiana! Estamos juntos mais uma vez, hoje para falar da ida fora de casa das Quartas de final da Libertadores, ante o Colo-Colo/CHI, numa partida onde o time não voltou a apresentar as exibições logo após a virada e sim o burocratismo que temos visto desde o duelo ante a Chape, não por conta de Loss a meu ver, mas sim muito mais pelas limitações do elenco, apesar disso ter culminado em derrota por 1 x 0, o confronto a meu ver está aberto, mas é preciso jogar mais, impor uma maior qualidade que em tese temos.


Nos minutos iniciais do primeiro tempo o jogo foi equilibrado até, com a bola no chão o Corinthians conseguia demonstrar alguma qualidade, mas da metade em diante da etapa inicial o adversário cresceu, foi mais objetivo, teve mais a bola e passou a pressionar, Cássio salvou uma chance de Opazo mas pouco depois veio o gol, Valdívia enfiou grande bola na ponta para o cruzamento na área de Opazo de novo, na primeira Cássio pegou a de Barrios que chegou livre, mas livre também no rebore estava Carmona (que não é o grande Roberto Carmona do Rádio) pra finalizar com o goleiro batido.

Depois do gol adversário pouco se viu de jogo efeticamente no primeiro tempo, a coisa começou a ficar um tanto quanto violenta, o jogo muito parado e o Corinthians com pouco poder ofensivo, tudo como os chilenos queriam e na etapa final isso se ampliou, com molecagem e consequências terminais para o Timão na partida.


Etapa final começou como terminou a primeira, nervosa por parte das equipes e com um Corinthians com nulo poder de fogo, o "Aprendiz de Felipe Melo" Gabriel fez então o favor de complicar ainda mais o jogo, deixando o pé no adversário (mal pegou, mas valeu a intenção e como as arbitragens encaram os Brasileiros na competição) e acabou expulso, irresponsável, deu o que os juízes sul-americanos sempre querem contra Brasileiros, juvenil, lamentável.

Não condeno nada do que Loss fez após isso, pois seria igualmente juvenil crer que no Chile, com um a menos, já perdendo por um, o time fosse sair pra cima do adversário e jogar melhor ofensivamente que com 11, Loss fez o que deu pra fazer, Léo Santos mais uma vez entrou muito bem na partida, tanto na proteção da zaga, que ficou minutos importantes sem sofrer, quanto até mesmo na tentativa de contragolpe e até se apresentando como elemento surpresa, me agrada bastante o nosso garoto.

Com a saída de Jadson para Léo entrar, duas linhas de quatro foram formadas, com Pedrinho ficando a frente e Romero voltando a ser o marcador de sempre, só que mesmo com toda a habilidade que o garoto tem, a bola batia e voltava, um não iria brigar com toda a defesa adversária, então Sheik entrou para tentar mesclar referência e movimentação, nisso, aos poucos o volume da equipe da casa foi se intensificando e Cássio teve de voltar a aparecer, entre os 38 e o fim da partida foram quatro defesas difíceis para impedir um gol que poderia levar o confronto a ficar quase que garantido para os adversários, outra grande atuação do goleiro. No fim, Henrique sentiu e saiu, o que preocupa, pois é de longe o melhor zagueiro do time visto que Balbuena já foi.


Vejam, clamou-se por um cara com mais corpo pra fazer uma referência que dispute a bola no alto, o que se tinha era Roger, mas eu considero acertada a opção de Loss por um cara que mescla (ou ao menos tenta) essa referência com um pouco mais de mobilidade, com o time todo recuado, o que Roger iria fazer com seu peso, lentidão e mínima habilidade? Nesse sentido não critico Loss, o que critico é a demora em sacar Clayson, que realmente não vem bem, Romero está funcionando no comando de ataque sim, mas pela inoperância de Clayson, talvez o ideal seja retornar Romero para a ponta quando Jonathas estiver a disposição, estamos jogando com um a menos.

O alarmante é que o rendimento da equipe que voltou da pausa pra Copa com boas atuações vem caindo nitidamente, é preciso reagir e se para isso for necessário mexer no time que se faça, como dito na introdução, em tese somos mais qualificados que o Colo-Colo e temos totais condições de fazer o resultado na volta, mas a tese precisa se confirmar na realidade.




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Foto: Getty. 


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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