Amigos e Nação Corinthiana! Estamos juntos mais uma vez, para comentar a derrota do Corinthians ante o Grêmio por 1 x 0 na gelada noite deste sábado (18) dentro da Arena, um resultado bem possível, este misto com quase todos os titulares apresentado pelo time sulista, me parece honestamente como comentarista, mais time que o nosso. Porém o duro é a forma como acontece a derrota e a falta de opções para mudar o panorama da partida. A pergunta que fica por parte do torcedor é como acreditar neste time, do dirigente ao comando, passando pelo grupo de jogadores?


No primeiro tempo um jogo ok, onde se viu equilíbrio, onde a posse de bola foi alternada, momentos de parte a parte mas com um jogo muito estudado, como é naturalmente um jogo de duas equipes dessa grandeza e que imagina-se, lutam pelo título, o cenário da etapa inicial apesar de já deixar alguns torcedores impacientes era, digamos, normal, a coisa descambou na etapa final.

O Grêmio digamos, viu que o bicho não era tão feio, voltou melhor do vestiário, fazendo valer sua melhor qualidade, obrigou Walter a trabalhar logo nos primeiros minutos, mas pouco depois não teve jeito, aos nove minutos após briga no meio, melhor para Jael, que acionou Luan com a liberdade habitual no meio, que de prima, enfiou para Everton (merecidamente convocado por Tite para a Seleção, veja aqui) que deixou na saudade o também convocado Fagner, ganhou de Pedro Henrique e encobriu Walter, dali em diante entornou o caldo. 

Na primeira mexida, ainda com aquilo que vocês imaginam na mão, Loss decidiu por sacar o meia Jadson para a entrada do centroavante Jonathas, o camisa 10 estava de fato se posicionando como "falso 9" para que Romero fizesse o trabalho de auxílio a defesa e disputasse a bola pelo lado, mas porque não sacar logo um dos dois volantes, já que eles não diminuíam mesmo o espaço para Luan jogar? Na segunda mexida ele tentou consertar a primeira, a gente vê quando o cara tá perdido nessas coisas, gastou uma mexida a toa e Vital que infelizmente há muito não joga nada, entrou na vaga de Ralf. 

Eram muitos erros de passes, Jonathas, um jogador em que eu sigo acreditando, entrou pra ser um centroavante, mas sem Jadson e querendo mostrar serviço vinha toda hora pro meio, Araos quando não errava passe segurava demais a bola e na última mexida, Pedrinho foi sacado para Sheik entrar, ok, não há pontas no elenco, mas Sheik também não será esse cara, evidentemente que nada mais aconteceu depois disso.


Entendam, hoje com os times que vimos em campo, era até natural esse resultado de derrota, mas é a inércia da equipe e o quão perdido está o comando técnico que assustam. O Corinthians de hoje entrou com dois volantes para marcar e não marcou. Entrou sem centroavante e sem o tal do "falso 9", pois Jadson não é esse cara, depois as mexidas erradas, depois há um elenco que não tem nem as peças pra serem titulares (falta um ponta se Romero for efetivado como comandante de ataque como uns querem, um no time titular, imaginem no elenco) quem dirá as de banco, fica muito difícil crer em algo neste ano. Há que considerar claro, a qualidade e o peso do adversário, mas não é só neste, basicamente há vários jogos o time tem entrado pra não perder e por vezes tem perdido, por vezes tem conseguido o resultado na bacia das almas como no meio de semana pela Copa do Brasil (clique), o nível de jogo apresentado é muito ruim.

É claro que Loss tem sua parcela (grande) de responsabilidade nisso, mas faltam também peças, Andrés Sánchez não pode passar incólume pelas críticas. Tivemos sim uma pequena reação após a parada da Copa, mas o trabalho regrediu e muito, antes do Colo-Colo na volta da Libertadores, o time tem dois jogos onde a obrigação é propor o jogo e vencer, pois por incrível que pareça Nense e Paraná tem times e elencos muito inferiores ao do Corinthians, reforços não virão, a incompetência diretiva é gigante, mas com este time que está aí, é preciso ganhar, para tentar retomar a confiança e aí sim tentar reverter contra o nada demais time chileno, só dessa forma se pode acreditar minimamente na competitividade do time. Trocar comando técnico, eu aceito até, se trocar o comando diretivo. Uma certeza eu tenho, mudar totalmente a fórmula pode ser ainda pior que mantê-la, esse é um dilema muito mais difícil do que parece.



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Foto: GazetaPress. 





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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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