Em jogo emocionante e de valentia o time Russo elimina a Espanha
Ambos
os times fizeram alterações a Espanha deixou o grande craque Iniesta no banco para tentar ter mais
velocidade no meio campo e a Rússia deixou o grande destaque desta copa Cheryschev fora da escalação inicial.
Os
primeiros minutos a Espanha dominou o jogo no fundamento posse de bola, só que la fúria
estava enfrentando dificuldade nos 30 metros finais do campo ofensivo, pois o
time russo assumiu uma postura defensiva congestionando o meio campo para tirar
a possibilidade dos espanhóis municiarem o atacante Diego Costa.
Em um pequeno vacilo Zhirkov cometeu uma falta infantil na direita da área russa, um mini escanteio que foi cobrado por Silva, no enrosco entre S.Ramos e Ignashevich a bola acabou pegando no calcanhar do zagueiro cossaco, matando o goleiro e abrindo o placar aos 11 minutos de partida.
Após
o gol a Rússia assumiu postura ofensiva, começaram a ganhar o meio campo e
levar mais volume as jogadas de ataque os espanhóis tentavam manter o jogo
morno se acomodando na vantagem construída nos primeiros minutos da partida.
As
jogadas foram fluindo aos 35 minutos Dzyuba
ganhou no alto contra o “bonzinho” S.Ramos que ficou reclamando de falta, a bola sobrou em Golovin que deu um chute colocado rente
a trave fato que animou o jogo e a
torcida.
Aos 39
minutos após o escanteio Dzyuba
cabeceou a bola e Pique quis jogar vôlei
bloqueando a bola que fatalmente levaria perigo ao gol De Gea, o juiz marcou o pênalti o mesmo Dzyuba foi para a cobrança e em uma bela batida deslocou o goleiro
espanhol e meteu a bola no canto esquerdo, mais um do grandalhão que mostrou
ser fatal dentro da área.
O
segundo tempo começou mais aberto, com leve domínio espanhol, mas os Russos
continuaram a usar o contra golpe, claro que sem muito perigo sendo o
suficiente para arrumar escanteios e mantendo os zagueiros da Roja
sob alerta constante.
O
jogo continuou frio para não dizer que feio, o treinador russo tentou dar
folego ao time tirou o grandalhão Dzyuba,
colocou o destaque Cheryschev, o
time continuou consistente defensivamente e ineficaz no ataque.
A Espanha
martelou, tocou, manteve a posse de bola e tentou furar o sistema defensivo de
todas as maneiras, mas o que conseguiu foi uma jogada perigosa somente aos 39
minutos da etapa final quando Aspas
(entrou na vaga de D.Costa) ajeitou de peito para Iniesta( entrou na vaga de Silva) que de fora da área fuzilou
exigindo boa defesa de Akinfeev que
no rebote de Aspas fez outra grande
defesa, garantindo assim a primeira prorrogação deste Mundial.
A
prorrogação teve domínio espanhol que continuou martelando, mas a eficiência defensiva
do time russo foi algo incrível parecendo predestinado a algo maior, o
reconhecimento da inferioridade fez com que todos se empenhassem em cumprir as funções
táticas para anular o meio campo ibérico que não criou, não conseguiu correr e
nem cruzar a bola para Aspas.
O
primeiro fato inédito foi a 4º alteração, que pela primeira vez foi realizada
em copa do mundo e foi realizada pelo técnico Cherchesov ,Fernando Hierro
também tentou mudar seu time colocando o hispano- brasileiro Rodrigo, apesar de entrar mais ativo
que os demais jogadores pouco pode fazer, o destino era certo as
penalidades.
O final apoteótico
Os torcedores russos celebraram o
empate com fervor, fato que energizou os jogadores exaustos por todo o trabalho
dos 120 minutos de bola rolando, o grito na última roda de conversa final foi a
expressão de quem não temeu o jogo, de quem não estava com medo, a tensão dos espanhóis
foi evidente por tudo que aconteceu no pré-copa e a partida pífia contra
Marrocos.
Espanha
Iniesta-
Fez
Piqué-
Fez
Koke-
Foi parado
Ramos-
Fez
Aspas-
Foi parado
Rússia
Smolov-
Fez
Ignashevich-Fez
Golovin- Fez
Cheryschev-Fez
Aspas e Koke pararam na grande defesa
de Akinfeev, goleiro experiente e
muito habilidoso para a função um dos melhores jogadores nesta partida, foi consagrado
ao pegar a última cobrança com os pés, vale uma breve lembrança do nosso Galo
contra o Tijuana em que Victor (só
pelo nome já da pra saber que é bom) pegou o pênalti de forma parecida.
Será
isso anúncio de sorte maior para o time bolchevique?...
Sem
brincadeiras agora, a partida do time russo hoje foi uma demonstração do espírito
com que os times tachados como “pequenos” entraram em seus jogos, conhecendo as
grandes seleções e tendo a humildade de reconhecer sua fraqueza.
E foi
exatamente o que o figurão russo fez hoje mostrou toda sua sagacidade quando
montou o time com uma linha de 5 zagueiros e 4 meio campistas, ele
conseguiu congestionar a faixa central do campo quebrando a estratégia de Hierro que tentou colocar velocidade
no seu setor de criação, mudança que fez todos os ataques ficarem isolados, já que
não era possível aproximação pelo meio ou pelas laterais.
O
meio campo russo por sua vez fez a função de exercer a pressão no nascimento
das jogadas espanholas fazendo que o passe já chegasse quebrado nos homens de
criação ou que os ibéricos cometessem erros, foi assim a partida toda, e quando
surgiu uma luz para o drama espanhol que achou seu gol era tarde demais, mais
uma campeã mundial eliminada.
Ao
contrário das antes eliminadas, essa é uma geração que tem bastante potencial
com a maturação do tempo e enfrentando os projetos para as competições
europeias esse elenco renderá sorte maior e bons frutos.
Os
Russos continuam com seu sonho de ganhar uma copa, essa vitória da mais força a
equipe que vai se tornando uma adversária perigosa, apesar de não ter tantos
recursos técnicos, mas quando o coletivo precisa ser ativado, meus amigos, fica difícil
a situação, veremos até que ponto isso funcionará, quem conseguirá vencer esse
esquema, parabéns Rússia por mostrar que o futebol é imprevisível e pelo belo campeonato
até o momento.
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