Salve, pessoal, torcedores da seleção brasileira de futebol, vamos repercutir a vitória da amarelinha em seu segundo e último amistoso antes da Copa do Mundo 2018, na Rússia. O jogo foi disputado neste domingo (10) às 11 da manhã, horário de Brasília, no Estádio Ernst Happel, na Áustria. O adversário da vez foi a seleção da Áustria que vinha de uma ótima sequência (batendo inclusive a Alemanha no último fim de semana) e os adversários fizeram de tudo para complicar o jogo para a nossa seleção. Mas, com a cabeça no lugar e talento individual, Brasil superou uma forte marcação e saiu vitorioso. Vamos ao jogo.

Tite mandou a campo o seguinte time: Alisson, Danilo, Miranda, Thiago Silva, Marcelo, Casemiro, Paulinho, Philippe Coutinho, Willian, Neymar e Gabriel Jesus. A seleção austríaca começou bem na partida, adiantando a marcação, segurando as saídas pelos lados da seleção brasileira. Arnautovic, um dos jogadores mais famosos da seleção, puxava as jogadas e participava de todos os setores do campo ofensivo. Cabia para a seleção brasileira apenas arriscar chutes de fora da área; Casemiro levou perigo ao goleiro Lindner, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora. Minutos mais tarde, uma das poucas enfiadas de bola da seleção brasileira na área austríaca e Paulinho esbarrou em excelente bloqueio do goleiro Lindner. Mas a defesa austríaca não ia durar muito empo soberana no jogo: cobrança de escanteio, Marcelo chuta de fora da área e a bola sobra para Gabriel Jesus, em posição irregular, abrir o marcador para o Brasil. 

Na segunda etapa, a Áustria tentou fazer um famoso "tudo ou nada". Jogando em casa, sem obrigação de disputar a Copa, querendo mostrar serviço, entre outras coisas, ocupou praticamente todos os espaços do campo da seleção brasileira. Não é algo que preocupa o técnico Tite, mas sim é o que ele adora que os adversários façam. Com a Áustria aberta para o contra ataque, o segundo gol por muito pouco não saiu em arrancada de Willian. Mas com o jogo desenhado ao contragolpe, Neymar recebeu excelente passe do jogador do Chelsea-ING, dançou na frente de Dragovic que caiu sentado (foto) e marcou mais um golaço nesses dois amistosos. Tite então promoveu mudanças na equipe, mas sem mexer taticamente. Firmino no lugar de Jesus, Marquinhos no lugar de Thiago Silva. Firmino assim que entrou deu passe para Coutinho arrancar livremente e fazer o terceiro gol brasileiro, acabando de vez com qualquer chance de reação da Áustria. Casemiro então deu lugar a Fernandinho e Marcelo saiu para a entrada de Filipe Luís. No final do jogo, Neymar e Coutinho deram lugares a Douglas Costa e Taison. Brasil ainda perdeu mais duas chances de gol: uma com Paulinho e outra com Firmino, ambas para excelente intervenção do goleiro austríaco. Fim de papo!

Boa exibição do Brasil mais uma vez. Muita dificuldade na primeira etapa com o bloqueio da bem organizada seleção da Áustria. O fato da seleção austríaca ter segurado a saída de bola brasileira pelos lados e pelas pontas dificultou demais a criação da equipe de Tite. Fato que comprova isso que a seleção brasileira finalizou dentro da área apenas duas vezes na primeira etapa: no chute de Paulinho e no gol de Gabriel Jesus. Quando o Brasil tem o contra ataque à disposição, vira uma verdadeira maravilha e, mais uma vez, soube fazer valer dos espaços deixados. Neymar por mais que estivesse apanhando (um pouco de força excessiva da seleção austríaca também), deixou a defesa sentada no campo e praticamente abriu as portas para um placar maior. Minutos mais tarde foi Coutinho que apareceu com eficiência no ataque, em velocidade para fechar o placar. De maneira geral, Brasil desenhou o jogo a seu favor, assim como vem sendo em boa parte da "Era Tite" na seleção brasileira.

Concentração é o que Tite pede para seus jogadores. Nenhuma seleção irá dar espaços para o Brasil na Copa. E nem Croácia e Áustria deram, ou seja, todos os jogos da fase de grupos que envolvem o Brasil serão jogos de poucas oportunidades de gol. Concentração alta na partida e nas chances, pois a abertura de placar significa um grande facilitador para a seleção brasileira. Mas é preciso um cuidado: a saída de bola do Brasil com as pontas contidas tem se transformado no "calcanhar de Aquiles" do time de Tite. Áustria teve suas limitações e por pouco não complicou. Um time melhor qualificado tecnicamente pode complicar demais a vida brasileira. Por isso, concentração a cada oportunidade criada. Sem desperdício, sem lamentação. Porque agora, meus amigos, é Copa do Mundo!
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Leonardo Paioli Carrazza

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