Amigos e Nação Corinthiana! Estamos mais uma vez juntos, para comentar mais um resultado negativo da equipe infelizmente, o empate diante de mais de 27 mil fieis no péssimo horário das 21h de sábado na Arena ante o Vitória pelo placar de 0 x 0, onde o time lutou sim bastante, sobretudo na etapa final, mas pecou pela falta de inspiração, seja na criação, seja sobretudo na finalização.


No primeiro tempo o jogo foi horroroso, muito físico, com diversos choques, o time baiano levou a melhor nos confrontos físicos e bateu bastante também. Já o Corinthians era o que costumamos dizer na várzea, um time penso para o lado direito, investindo tudo em "dar a bola no Pedrinho" porém, como observado por outros amigos, que observam o time com paixão, porém com inteligência, um time sem praticamente nenhuma organização em campo, fácil de ser marcado, visto que o lado esquerdo com o decepcionante Vital não trabalhava.

A cera adversária colaborou para o aspecto modorrento e absolutamente desagradável do jogo, que foi para o intervalo sem gols tendo uma chance clara nossa com Sidcley já que não acionado por Vital, aparecendo como "homem surpresa" dentro da área e perdendo grande chance de cabeça. E duas chances adversárias, onde numa delas Walter trabalhou bem.


Na etapa final, ainda sem qualquer organização e muito mais na base da empurrança, como diria VSR, o time pressionou o Vitória tendo algumas possibilidades de gol, porém, a zaga adversária com Kanu e Aderllan se portou muito bem, travando e salvando vários lances e aproveitando-se também de más finalizações de Roger e do próprio Vital, Pedrinho também perdeu possibilidades importantes de gols, mas foi o mais acionado e mesmo abaixo do que pode produzir, o mais lúcido (ou o único lúcido) do time.

Claramente desesperado (ele rechaçou até com ignorância isso na coletiva, mas está muito claro que ele está sentindo a pressão) o técnico jogou pra galera, primeiro colocando dois jogadores que nada tem acrescentado, mas aí vai a minha defesa, o time NÃO TEM peças de reposição que possam mudar esse cenário, M. Gabriel entrou na vaga de Vital, péssimo infelizmente nesta e em partidas anteriores e novamente Sheik entrou na vaga de Gabriel, já que não era mais preciso cabeça de área (em tese) com o time em cima. Jogando ainda mais pra galera, Loss aos 43 minutos sacou o cansado Roger para promover a estréia de Matheus (no ABC ele não usava sobrenome, então segue sem sobrenome) que nem pegou na bola, mexer a essa altura quando não pra gastar tempo é uma sacanagem.

Sheik entrou daquela forma, dando carrinho, mostrando disposição, mas novamente nada agregou ao time. O Marcos Gabriel eu (inacreditavelmente) até gostei, entrou afim de jogo, criou algumas possibilidades, mas não o suficiente para que o resultado fosse de vitória. Á propósito, mais uma amostra da desorganização foram os espaços cedidos no fim do jogo, o time poderia ter sido derrotado em casa. Claro que é preciso atacar e buscar a vitória, mas profissional não é base e nem em base de time profissional tu só manda tirar e colocar o colete sem nenhum ajuste tático, como um bando ofensivo e um bando defensivo, bando é o de loucos, na arquibancada.


Em síntese é esta a análise, eu sigo crendo que QUALQUER técnico precisa de um tempo de trabalho para implementar sua filosofia, que raramente alguém vai entrar já destruindo e se entrar, é sinal de que foi só uma breve injeção de ânimo e logo o time vai voltar ao estágio anterior, não existe mágica no futebol. E isto se reforça em relação ao Corinthians, afinal, trazer "Dorivais e Wanderleys" da vida implicaria no fim de uma filosofia de futebol vencedora nos últimos anos, isso é uma decisão muito drástica pra ser tomada assim precocemente, realmente nessa hora é preciso pensar mais como gestor, que com o que pede o coração.

Porém, um ponto focal do texto e que repito aqui na análise final é este da desorganização, com o tempo de trabalho que terá na parada da Copa (que terá nossa cobertura total) ao qual espero que qualquer que seja o resultado ele tenha este tempo para trabalhar e reorganizar a equipe nesta parada, tendo de volta os desfalques e se acostumando a trabalhar com possíveis perdas definitivas. Caso o time siga desorganizado, aí sim, seria o caso de pensar em desistir de anos de filosofia vencedora, não por ela em si, mas por não haver alguém que a possa replicar e aí eu terei mesmo triste, de rir dos que sem qualquer noção da realidade um dia disseram: "Loss é melhor que Carille".

Que na parada haja muito trabalho e deste trabalho surja a organização e a inspiração que esperamos.



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Foto: GazetaPress. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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