Amigos! Em duelo que como esperado foi bastante tático e tenso, o favoritismo para a Suíça cantado por muitos ante a Sérvia representou o resultado de vitória por 2 x 1 apenas nos instantes finais da partida, de muitas alternâncias, onde o time sérvio começou melhor, mas depois os talentos suíços apareceram e o time passou a mandar na partida, precisando da vitória que veio no fim.


O jogo começou com a Suíça tentando colocar a bola no chão e fazer o seu qualificado meio trabalhar, mas nem deu tempo pra isso, logo aos quatro minutos de jogo saiu o gol sérvio. Jogada pela direita e Tadic cruzou na cabeça do artilheiro do Fulham que pertence ao Newcastle, camisa 9 Mitrovic, que de cabeça guardou. Depois disso a Suíça tentou colocar a bola no chão e equilibrar o jogo, mas as jogadas pelas pontas com a bola aérea seguiam sendo um tormento para sua defesa e foi estabelecendo um domínio ofensivo nos minutos seguintes com algumas oportunidades desperdiçadas.

Por volta dos 30, a Suíça passou a tentar exercer uma pressão contra a defesa do time sérvio, com isso a meia foi amarelada, primeiro Milinkovic-Savic, depois Milivojevic e já perto do fim Matic. Porém, bem na partida, o time comandado por Mladen Krstajic teve as últimas boas chegadas ao ataque da primeira parte.


Na volta do intervalo, o treinador suíço Vladimir Petkovic resolveu sacar o centroavante do Benfica que atuou pouco com sua equipe na temporada, Seferovic, pra colocar um atacante mais móvel, Gavranovic, não que a mudança tenha sido determinante para tal, mas a Suíça voltou melhor para o segundo tempo e chegou ao gol aos seis minutos, após sobra de finalização de Shaqiri, o volante do Arsenal que veste a 10 na seleção Xhaka enfiou a pancada para empatar a partida.

A Suíça então passou a exercer um controle maior do jogo, ao 12 Shaqiri acertou a trave em jogada individual e depois o time passou a comandar de forma mais incisiva a posse. O treinador sérvio tentou então voltar com Ljajic, que diferente da estreia começou no banco, mas a mudança também não surtiu grande efeito. Porém, mais uma vez a Suíça está no centro da polêmica em relação ao não uso do VAR, Lichtsteiner derrubou Mitrovic na área, mas o juiz não quis fazer a consulta.

Precisando do resultado, o treinador suíço optou por voltar a ter um centroavante e sacou o volante e meia Dzemaili para a entrada de Embolo, que visava desembaraçar o jogo. O jogo foi chegando ao fim e tomando ares de tensão, o técnico sérvio mesmo com o empate lhe sendo favorável mostrou querer vencer quando colocou um atacante no lugar de um meia, mas era a suíça que seguia chegando e parando no goleiro Stojkovic. 

Porém, já perto do fim a dupla Xhaka e Shaqiri waka waka acabou recebendo, lançamento do camisa 10 para o camisa 23, que em velocidade tocou na saída do goleiro, homenageou a Albânia, tirou a camisa, fez a festa, não havia muito tempo para uma reação da Sérvia e até a Suíça mostrou estar muito mais perto do terceiro do que de sofrer o empate nos instantes finais, vitória justa.


Vejam, o resultado embolou o grupo, mas quero crer que muito mais no sentido da disputa pela segunda vaga entre Sérvia e Suíça e na disputa pelo primeiro lugar, aí sim podendo "prejudicar" o Brasil, uso as aspas, pois apesar de o grupo F ser o da Alemanha, a possibilidade de o temido time do 7 x 1 ficar em segundo e pegar o primeiro do grupo do Brasil é real, mas claro, num grupo de Copa, ainda mais neste, o Brasil sempre tem de ser o líder.

Nesse sentido, a Sérvia que é um adversário perigoso, mas tem apostado demais nos cruzamentos e Milinkovic-Savic tem decepcionado, aparecendo muito mais cometendo faltas do que sendo decisivo como é na Lazio, seja com jogadas individuais ou nas finalizações de fora, mas ainda assim, o craque sempre pode acordar. O Brasil entra pra vencer ante a Sérvia, mas há a preocupação se a Suíça não fará um alto saldo ante a Costa Rica, se jogar como jogou contra o Brasil, o time da América Central vai impor dificuldades importantes ao time de Shaqiri, vejamos o que vai acontecer, que ao menos a sua parte o Brasil consiga fazer, ante um adversário que joga abaixo do que pode, mas ainda assim é duro.



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Foto: Reuters. 


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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