Amigos e adeptos ao redor do planeta! Tivemos na tarde desta sexta (15) um grande espetáculo de futebol proporcionado por Portugal e Espanha, que superou todas as expectativas que haviam pré-jogo, com reviravoltas, um time que superou completamente a ausência de seu demitido comandante, enfrentando do outro lado um time que tem a estrela, o decisivo, o que carrega uma nação as costas, Cristiano Ronaldo, o resultado foi de empate em 3 x 3, mas de certeza, dadas todas as circunstâncias da partida, foi dele a vitória neste jogo.


O jogo começou a mil, com Ronaldo sendo derrubado logo nos instantes iniciais pelo colega de time Nacho (que reserva no Real, deve fazer isso umas dez vezes por treino), com categoria o gajo cobrou e converteu, no primeiro lance onde se comentou que era necessário o VAR para esclarecer a dúvida se houve ou não o penal. Depois do gol inaugural, a Espanha passou a ter mais a bola e tentar furar a defesa adversária, em momentos Portugal era quem tentava ter mais a bola, mas o time espanhol rapidamente retomava mostrando compactação sem a bola. O jogo então ficou num cenário de Espanha com a bola, enquanto Portugal buscava matar nos contragolpes.

Aos 23, em lance ainda mais polêmico que o pênalti, onde Diego Costa claramente deixa o braço em Pepe, mas novamente o VAR não foi requisitado, fazendo explodirem de comentários pedindo o uso do recurso nas redes sociais. Em seguida Isco mandou a pancada da entrada da área, ela explodiu no travessão e caiu ainda em jogo, os espanhóis pediram gol, mas corretamente o jogo seguiu. A Espanha seguia martelando, mas acabou sofrendo duro golpe quando era claramente superior na partida. Eram jogados 43, Cristiano é lançado por Gonçalo Guedes, o camisa 7 finaliza e enganado pelo quique da bola, De Gea aceita, o goleirão vai desolado para o vestiário ao final da primeira parte.


Na parte final, vimos a Espanha a controlar ainda mais o jogo, um Portugal recuado não demorou muito a ceder. Aos 9 na bola aérea, Busquets ajeitou para Diego Costa marcar o segundo dele no jogo. Em seguida, o time agora de Hierro atacou pela direita e em pancada, Nacho se redimiu e fez um golaço, virando o jogo. Fernando Santos pouco depois fez duas alterações, com João Mario na vaga da joia Bruno Fernandes, que realmente não vinha fazendo um grande jogo e com Quaresma na vaga do jogador do City, Bernardo Silva. Em contragolpe Hierro sacou Iniesta para a entrada de Thiago, afim de dar novo gás ao meio campo espanhol. O jogo então ficou tenso e equilibrado, os técnicos deram suas cartadas finais, com Iago Aspas e Lucas Vázquez no lado rojo e André Silva do lado português, mas não seriam eles a decidir.

Aos 42 em cobrança de falta, tinha de ser ele! Cristiano Ronaldo, genial, espetacular na cobrança de falta para dar números finais a partida, golaço fenomenal. Podem achar que é exagero, mas CR7 me lembra muito um cara de outro esporte, um "tal de" The King, que alia em sintonia perfeita, a força física e a técnica. Empolgado com o gol, o time português tentou ainda a virada, mas o placar ficou em um sensacional empate, mas que como dito de início, foi uma grande vitória pessoal de Cristiano, pelo Hat-Trick, pela apresentação espetacular, ele que não foi protagonista nas Copas anteriores.



Mais cedo, no jogo que abriu o grupo, na bacia das almas o Irã levou a melhor sobre Marrocos com gol contra no fim do atacante Bouhaddouz do (meu querido) St. Pauli, que entrou na vaga do artilheiro que passou em branco no jogo Kaabi, que vinha nos jogos preparatórios com 11 gols nos últimos nove, ajudando Marrocos a manter uma invencibilidade de um ano.

O primeiro tempo foi mais movimentado que o segundo, mas em ambos o Marrocos, com melhores talentos individuais foi melhor na partida e com isso, o arqueiro iraniano Beiranvand (dureza), acabou se destacando e fazendo importantes defesas, que culminariam com a vitória achada no final, graças a infelicidade do camisa 20 marroquino, que acabou usando seu 1,88 contra o patrimônio.


Numa rápida análise final voltando a falar do grande jogo do dia, vimos neste espetáculo maravilhoso que apesar de Portugal chegar num momento onde individualmente, em seus clubes, os jogadores não vivem os dias mais felizes, Cristiano é um jogador pronto a resolver, que pode igualar mesmo que com pouca companhia qualificada, a produção das favoritas ao mundial. Sobre a Espanha, haviam dúvidas se o time iria ou não sentir a ausência de Lopetegui, mostrou que não sentiu, foi buscar na etapa final um resultado desfavorável, teve o controle das ações do jogo, apenas acabou assistindo um gênio de sua geração do outro lado, resolvendo e igualando a partida.

Rapidamente sobre VAR, que é um tema que certamente voltará no nosso Crônicas da Rússia, tivemos dois lances de VAR nesta partida e outros em que a consulta poderia talvez ocorrer em outras, não foi chamado o recurso. Claro que a decisão está na mão do árbitro, quando há a dúvida ele chama, mas nas ligas nacionais, como as que cubro em Itália e também em Portugal, muitas vezes o árbitro é avisado de que o vídeo pode trazer uma interpretação mais correta do lance. É preciso que o recurso seja usado com sabedoria sim, mas aí está, com árbitro nominado para avaliar, com uma carga de responsabilidade grande, para ser usado. Claro que na minha experiencia cobrindo estas ligas, percebo que até com o VAR há graves "erros", o instrumento é ótimo, mas precisa ser usado com correção e honestidade, o que esperamos que haja no Mundial.



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Fotos: Reuters. 


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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