Amigos! Mais um dia de competições na Copa do Mundo Rússia 2018, aberto hoje por um confronto que tendia a ser muito equilibrado entre uma Dinamarca mais técnica em tese, ante uma Austrália de muita força, muita vontade, que quase complicou a França e merecia no meu entendimento ter complicado ainda mais o time dinamarquês que teve em Eriksen sua estrela solitária, no empate em 1 x 1 onde o critério do uso do VAR por parte da arbitragem foi bastante questionado.


O jogo começou como se esperava, com o time dinamarquês tomando a iniciativa da partida, ante uma Austrália que á princípio, buscava se defender e dar o bote no contragolpe. A estratégia do socceroos poderia ter ido para o vinagre logo aos seis minutos, onde em lançamento, Schöne encontra o centroavante Nicolai Jorgensen dentro da área, que ajeita de primeira para linda finalização do craque do time, Eriksen do Tottenham, golaço.

Nos primeiros minutos após sofrer o gol, o time australiano seguiu na sua estratégia de atrair o adversário para dentro de si, na busca de seu jogo favorito, que é o de contragolpe, isso até perceber que o bicho não era tão feio assim, quando isso aconteceu, o time de verde passou a comandar as ações do jogo.

A Austrália já chegava muito mais na movimentação ofensiva de Leckie e Kruse e na boa saída de jogo de Mooy, quando Yurary Poulsen fez caquinha e colocou o braço na bola dentro da área, eu nem creio que o lance foi intencional, a bola espirra, mas o movimento de abertura do braço que amplia a área de contato é anti-natural, mesmo não sendo possível ter certeza da intenção, a marcação de pênalti após consulta ao VAR foi correta, o aspecto polêmico da decisão é que o juiz apenas consultou o recurso após reclamação do técnico australiano.

Na cobrança, novamente com muita categoria, assim como na estreia, Jedinak, o capitão, cobrou para empatar a partida. Dinamarca teve contra si dois pênaltis assinalados via VAR na competição, porém os dois corretamente marcados, em relação ao erro e acerto dessas marcações especificamente, nada a reclamar. Aos 43 em cobrança de falta na área, Sainsbury foi sim empurrado na área pelo defensor dinamarquês, mas desta vez o espanhol Mateu Lahoz se recusou a consultar o VAR.


No segundo tempo a Austrália seguiu melhor, mas o cometedor de pênaltis Yurary reclamou com razão aos cinco minutos pênalti não marcado, outra vez o árbitro escolheu não ver o VAR, vai (não) vendo. O jogo ficou um pouco travado, mas uma mudança recolocou o time australiano no comando da partida, a entrada do iraniano naturalizado Arzani, que provocou um verdadeiro rebuliço na defesa dinamarquesa. Do outro lado, Nicolai Jorgensen que só deu a assistência do gol e mais nada, deixou o campo para a entrada do centroavante da Atalanta, camisa 21 Cornelius. 

O time australiano era melhor na partida, chegava bastante com Rogic e o próprio Mooy que aparecia também no ataque, mas acabou perdendo por lesão o atacante Nabbout, descolou feio o ombro, dando lugar a Juric. Arzani apareceu em duas boas jogadas, na primeira ninguém chegou no cruzamento, na segunda grande jogada individual e finalização defendida por Schmeichel, na volta Leckie finaliza e o goleiro pratica outra bela defesa. O time dinamarquês tentou na base da empurrança como diz o VSR, aquela pressão final, mas sem qualidade acabou não conseguindo o gol da vitória.


Se pensarmos no volume de jogo, o time australiano mereceu a vitória, muito voluntarioso, muito físico, mas que diferentemente do que se esperava, mostrou qualidade técnica no meio campo com os jogadores acima citados, falta maior poder de ataque, de finalização, falta Cahill, a ver se entra em campo no jogo decisivo ante o Peru. O time dinamarquês decepciona, Eriksen não tem companhia qualificada e o time é facilmente anulável, o grupo fica bem embolado e tudo pode acontecer. Em o Peru sendo eliminado pela França, é grande desafio para Austrália, mas as possibilidades de classificação são reais, "seria o maior barato" como diz aquele amigo nosso, ver a Austrália nas Oitavas.

Rapidamente sobre VAR, o pênalti marcado foi corretamente assinalado, mas até sendo chato e repetitivo, se repete o que acontece na Série A Itália e na Liga Portugal, não há um critério no uso do recurso, mais um pênalti para cada lado seria marcado ante a consulta, que o juiz de forma arbitrária se recusou a fazer, dessa forma, um bom recurso é muito mal aproveitado.



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Foto: Getty. 


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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