Amigos! Estamos de volta aqui na maior cobertura independente na Copa! Hoje comentando a partida que abriu esta segunda de jogos na Rússia, com a partida que fechou a primeira rodada do grupo F, onde a Suécia mesmo sem brilhantismo e num jogo muito travado, com muitas faltas, venceu a frágil porém organizada Coréia do Sul, em pênalti onde apesar de claríssimo, só foi assinalado graças ao VAR, ativo nesta partida, diferente de outras, sobretudo de camisa similar a essa amarela.


Foi um primeiro tempo onde praticamente apenas a Suécia jogou, com maior posse de bola, mas enfrentando muitas dificuldades para penetrar, algumas chegadas ao ataque, chances criadas, o goleiro coreano precisou trabalhar. Mas o time oriental acabou não sofrendo tanto, é conhecido que o jogo coletivo foi o grande trunfo para vermos esta Suécia em lugar da Itália na Copa, o que acabou fazendo com que (erradamente no meu entender) Ibrahimovic não fosse sequer cotado para voltar a seleção neste mundial.

Mas surpreendeu positivamente o jogo coletivo do time coreano, que conseguiu não sofrer tanto com uma fortíssima marcação e aplicação tática que não se viu nos recentes amistosos, time bastante esforçado que conseguiu ir ao intervalo sem sofrer gols, em um jogo que teve muitas faltas, só não digo que pareceu jogo do Brasileirão porque as faltas não eram violentas.


Na etapa final o mesmo cenário, Coréia bem posicionada tentando o contragolpe e a Suécia chegando mais e novamente exigindo defesa do goleiro, agora em cabeçada de Toivonen. Aos 17 o lance decisivo, o sul-coreano comete claramente o pênalti sobre Claessen, mas o fraquíssimo árbitro salvadorenho Joel Aguilar apenas mediante o VAR assinalou penal. Na cobrança o zagueiro capitão Granqvist converteu. Muito mais na vontade que com qualidade, o time sul-coreano tentou buscar o resultado, mas faltou qualidade e o atacante do Tottenham, o camisa 7 Son foi muito pouco acionado, terminando a partida com resultado de derrota.


Vejam, futebol coletivo, Ibra desdenhou várias vezes da Seleção de seu país, como desdenha habitualmente de tudo e de todos, ok, mas é difícil abdicar de um jogador dessa qualidade, ás vezes conciliar, abrir mão de um ego por um bem maior, ainda mais quando o assunto é Copa é o melhor caminho, por isso, perde muito sem Ibra o time sueco, mesmo com a vitória o vejo com pequenas condições de avançar, apesar do resultado botar pressão na Alemanha. Pelo lado coreano, ante o que eles podem fazer até gostei, o time não vinha bem antes da Copa e foi um jogo "honesto" assim digamos. Absolvo o jogo apagado de Son, difícil aparecer num time muito abaixo como esse.



Sobre o cara aí de cima e sobre o VAR, começando pelo fim, é complicado, vale um especial no Crônicas da Rússia, mas é tanta controvérsia, a gente tem de falar em tanto jogo sobre VAR, que não dá, é comentar a cada jogo.

Não vou dar uma de Globo, de Galvão, não vou usar a tal da narrativa do roubo em relação ao Brasil e sim a narrativa que uso nos campeonatos que cubro, que tem o VAR, Italiano e Português, o recurso em si não é solução pra nada, já vi uso errado nestas competições, bem como uso facultativo, quando é interessante, SEMPRE HAVERÁ POLÊMICA, porque a palavra final é sempre do árbitro. Então, o uso com correção e honestidade é a contribuição do recurso para o futebol e não ele em si. Neste jogo particularmente, não fosse o juiz PÉSSIMO, nem seria necessário apelar pra ele, uma vez sendo, fez jus ao resultado, diferentemente do que colocam por aí, a França, a Suécia e a Europa em si nada tem a ver com o resultado e a arbitragem em relação a Seleção Brasileira e sim individualmente o árbitro, além da má atuação do time em si.


Curta nossa página: Jovens Cronistas! (Clique)



Imagens: Reuters e Getty 


Compartilhe:

Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

Deixe seu comentário:

0 comments so far,add yours