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Salve, palestrinos, torcedores do maior campeão nacional, vamos repercutir a vitória (convincente) do Palmeiras diante do Bahia pelo placar de 3x0, em jogo disputado no Allianz Parque, na noite fria deste sábado (19). Jogo em que o verdão praticamente matou a partida na primeira etapa, mas algo chamou a atenção (fora a vitória). Estaria Roger Machado fazendo um rodízio de capitães? Quem você, torcedor alviverde, gostaria que assumisse a braçadeira? Confiram alguns pitacos no fim deste jogo. Mas antes de tudo, vamos à partida!

Palmeiras foi escalado com Jailson, Marcos Rocha, Antônio Carlos, Edu Dracena, Diogo Barbosa, Felipe Melo (capitão), Bruno Henrique, Lucas Lima, Keno, Willian e Borja. O jogo mal havia começado e Borja sofreu tranco na área, preferiu não se jogar para servir Willian que abriu o placar. Quem achou que estava tudo na moleza, esqueceram de avisar Zé Rafael do Bahia: uma bola no travessão, um chute cruzado rasteiro baixo e, em sequência, a famosa "puxeta" mas que terminou nas redes sobre o gol de Jailson. Minutos mais tarde, em escanteio, cobrança curta entre Lucas Lima e Marcos Rocha. O lateral do verdão entrou na área e serviu Antônio Carlos que apareceu de trás para fazer o 2x0. O segundo gol praticamente abalou demais a equipe comandada por Guto Ferreira. Tanto que perto do fim da primeira etapa, Borja anotou o terceiro gol, mandou camisa para a torcida que devolveu em seguida.

Veio a segunda etapa e se tivesse que escolher um título para este período seria: manual para perder gols. Palmeiras tirou um pouco o pé, Jailson apareceu algumas vezes, principalmente nas jogadas de Zé Rafael, mas o Palmeiras tratou de dar uma aula de como perder gols. O mais claro deles dá para dizer que foi protagonizado pelo Willian; jogada com Keno na direita que poderia ter chutado. Mas ele não foi fominha, rolou para Willian livre, sem goleiro, mandar a bola no travessão. Ainda bem que estava 3x0. Roger mexeu na equipe ao colocar Hyoran no lugar de Borja, Thiago Santos no lugar de Felipe Melo e Guerra no lugar de Keno. Os três que entraram tentaram mostrar algum tipo de serviço; principalmente o venezuelano Guerra que parece sedento por uma vaga no time titular. No minuto final de jogo, recebeu bola na área e arriscou uma bicicleta que foi defendida pelo goleiro Anderson. Se entra, seria um golaço. Fim de papo.

Palmeiras começou marcando o gol na primeira etapa. Ótimo, pois tranquilizou a equipe. Durante uns 10 minutos o Bahia conseguiu pressionar, aproveitando buracos no lado direito da marcação do Palmeiras, mas logo o time se acertou. Interessante a jogada do escanteio do Palmeiras também. Saiu curto, algo que dificilmente dá certo, e Antônio Carlos que é zagueiro fez o gol com os pés, vindo de trás e não cabeceando. Acredito que tenha dedo do Roger nessa jogada. O trio ofensivo com Dudu, Keno e Willian funcionou bastante com o "bigode" na vaga do suspenso Dudu. Importante notar que quanto mais dinâmico é o time na frente, mais o colombiano Borja aparece para fazer gols. Deu uma assistência e fez o seu, ou seja, merece estar entre os 35 da Colômbia mesmo. Não tem técnica apurada, mas vem muito bem! 15 gols em 2018 até aqui, artilheiro do verdão. Para a próxima partida, o colombiano ficará de fora e Dudu deve retornar. Alvo de críticas por muitas vezes, Lucas Lima foi muito participativo. Chamou mais o jogo, apareceu para criar jogadas, participou do lance do segundo gol, etc. Isso é sim o que o torcedor espera: se não faz gols, que pelo menos participe mais do jogo e não se esconda. Foi bem hoje. Porreta, como diria na gíria baiana.

Próximo compromisso alviverde é diante do América-MG em casa pela Copa do Brasil e depois encara o Sport também em casa, só que pelo Brasileirão. Adversários considerados "fracos" por muitos, mas por outro lado é uma prova de fogo para o Palmeiras. Prova de fogo no sentido de saber se realmente o Verdão vai conseguir se impor em casa e furar as famigeradas "retrancas" com mais facilidade. Pois esse vem sendo o ponto fraco da equipe de Roger Machado. São inferiores tecnicamente? Sim! Mas é preciso vencer na proposta de jogo também.

Quem deve ser o capitão?

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Pessoal, agora o assunto é faixa. Dudu vinha sendo o capitão em 2018 sob o comando de Roger Machado, mas perdeu a capitania. Mal momento técnico? Críticas da torcida? Enfim, não se sabe o real motivo. Fato é que vontade nunca faltou ao nosso "ex-capitão". Mas Roger resolveu promover um "rodízio" de faixas que começou na quarta feira passada, na vitória diante do Junior Barranquilla-COL pela Libertadores. Na ocasião, o capitão foi Fernando Prass.

Capitão muitas vezes pelo Palmeiras em 2014, 2015, 2016 e também 2017, Prass sempre foi um líder do elenco. Porém, ano passado, um mal momento técnico o tirou da equipe titular dando a vaga para Jailson. Com isso, a faixa de capitão foi "perdida". Mas quarta feira passada (16), foi bem como líder dentro de campo novamente. Creio que quando entrar de titular, deva ser ele o capitão.

Na partida diante do Bahia, o capitão escolhido por Roger foi Felipe Melo. Neste quadro, já foi alvo de elogios e críticas. Elogios na parte técnica, críticas na parte comportamental. Diante do Bahia foi bem, não aprontou nenhuma encrenca, mas vale lembrar que foi um jogo "calmo". Um primeiro teste em que o jogador passou, mas não passa muita confiança quando for aqueles jogos nervosos. Por mais que o Felipe seja um bom volante e tenha seu ponto de liderança no elenco.

O último pitaco do cronista para capitão vai para um zagueiro clássico: Edu Dracena. Fato que em 2018 o setor mais carente do Palmeiras é o setor defensivo. Mas quando Edu Dracena entrou, mesmo com sua idade avançada, o setor deu uma melhorada e ficou mais organizado. Edu não se envolve em confusão à toa, orienta o time dentro de campo e também é um líder. Acredito que ganhar a faixa de capitão seja questão de tempo e, acima de tudo, merecida. 

Fato é que Dudu é um bom jogador, esforçado, dedicado, passa por uma mal momento (assim como qualquer jogador de futebol). Mas com toda sinceridade não tem postura de capitão de time. A braçadeira talvez ficasse um pouco pesada para o jogador que já na partida da Libertadores, sem a faixa, parece que jogou com 50kg a menos. Que o Roger conclua logo seu rodízio de capitão. Mas para ser sincero, que termine com Edu Dracena!
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Leonardo Paioli Carrazza

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1 comments so far,Add yours

  1. CONCORDO COM VC LEONARDO O EDU SERIA O CAPITÃO DESTE TIME TEM MAIS BAGAGEM PARA ISTO,

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