Salve, pessoal! Amantes e torcedores da seleção brasileira de futebol, vamos repercutir a vitória da seleção canarinho ante a seleção da Rússia em amistoso realizado neste 23 de março de 2018. O jogo fez parte de uma sequência de dois amistosos preparatórios para a Copa do Mundo 2018, na própria Rússia. Fato é que o Brasil já havia enfrentado seleção europeia em amistoso, mas não tinha ido bem. Neste jogo de hoje, o Brasil caminhava para o mesmo lugar, mas na virada do intervalo conseguiu se encaixar e definir a partida. Vamos ao jogo!

O técnico Tite escalou a seguinte equipe: Alisson, Daniel Alves, Miranda, Thiago Silva, Marcelo, Casemiro, Paulinho Willian, Philippe Coutinho, Gabriel Jesus e Douglas Costa. O jogo começou bem para o Brasil que marcou em cima a seleção da casa. Gabriel Jesus pegou meio "sem jeito" na bola e ficou até fácil para o goleiro Akinfeev. Depois disso, a seleção brasileira tentou dar investidas na Rússia, mas esbarrava em forte marcação. O time da casa fez uma linha de cinco defensores e não deixava o Brasil chegar muito perto do gol. Então, quem passou a ter melhores oportunidades foi a seleção da Rússia nos contragolpes. Por sorte, a seleção russa não é um primor técnico e executou pessimamente o final dos contra ataques. A maior prova disso foi aos 38 minutos quando Miranchuk apareceu totalmente livre na pequena área e mandou a bola por cima do gol; qualquer seleção com um mínimo de qualidade técnica teria guardado essa bola nas redes.

No intervalo da partida muitos esperavam que Tite fizesse alguma substituição. Mas não. A única mudança que teve foi na postura mesmo. Brasil começou melhor a segunda etapa e perdeu um gol incrível com Paulinho. Minutos mais tarde, Willian chutou, a bola desviou na zaga e o goleiro conseguiu recuperar a bola no reflexo. Na cobrança de escanteio, Thiago Silva cabeceia, Akinfeev salva, mas no rebote Miranda apareceu para fazer 1x0 para o Brasil. A amarelinha queria mais e continuou marcando a Rússia em cima; Paulinho recebeu cruzamento após belíssima jogada de Coutinho, mas mandou na mão do goleiro russo. Quando muitos pensavam em criticar o volante do Bracelona-ESP, ele entrava na área e foi puxado pelo zagueiro: pênalti. Sem Neymar, Coutinho cobrou e tranquilizou a partida. E estava faltando o gol do Paulinho; Willian fez a jogada e cruzou na medida para o volante fazer de cabeça. No restante do jogo, o técnico Tite promoveu alterações "6 por meia dúzia" que não influenciaram no jogo: Firmino no lugar de Jesus, Taison no lugar de Willian, Fred no lugar de Coutinho, Renato Augusto no lugar de Paulinho, Geromel no lugar de Miranda e Fagner no lugar de Daniel Alves. Só teve tempo para uma grande chance russa: Alisson saiu mal do gol, mas Thiago Silva foi bem na cobertura para afastar a bola.

A começar da manchete: por que um jogo ideal? Simples, pois a Rússia jogou de uma forma que muito provavelmente o Brasil vai encarar na estreia da Copa diante da Suíça, para não dizer em todos os jogos de seu grupo. Só que a Suíça tem mais qualidade no contra ataque e com certeza o jogo poderia ter sido mais complicado se tratando de Copa. Vendo como o Brasil se comportou diante de times fechados como Inglaterra e hoje diante da Rússia, pode separar a avaliação do desempenho de duas maneiras: ruim na primeira etapa; começou bem, mas no decorrer da partida a bola não alcançava o ataque, o que permitiu que a Rússia saísse com muito perigo no contragolpe. Bom na segunda etapa, com o time do Brasil buscando jogadas de mais profundidade, Paulinho entrando mais na área, Coutinho trazendo a bola para o meio e abrindo espaços, etc., em resumo, a seleção do Tite que estivemos acostumados a ver jogar.

Individualmente pode-se dizer que Paulinho fez de tudo na partida: perdeu gol, sofreu pênalti e fez o seu. Thiago Silva foi bem na zaga, mas não me passa confiança em jogo que envolve muito emocional. Daniel Alves, Gabriel Jesus e Casemiro muito abaixo do que costumam jogar, inclusive o volante seria o responsável por cobrir a defesa brasileira no ataque perigoso russo da primeira etapa. Douglas Costa não teve aquela atuação brilhante, mas pela responsabilidade de estar substituindo Neymar, foi bem, deu boas opções, mas poderia ter arriscado mais a gol, já que tem como característica um bom chute em sua canhota. 

Parece que Tite começou a encontrar uma receita para furar retrancas. Olhar esse contragolpe com carinho enquanto há tempo. Terça feira a parada será duríssima contra a Alemanha. É teste de fogo!

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Leonardo Paioli Carrazza

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