Olá, meu caros Tricolores do mundo! Hoje venho comentar tudo sobre o clássico Majestoso válido pelo jogo de ida da semifinal do Paulistão 2018. Eu já havia vislumbrado um lampejo de vontade e coração. Nesta partida eu vi lampejo de inteligência e respeito próprio.

Paulistão 2018 - São Paulo 1 x 0 Corinthians

Diego Aguirre montou o Tricolor Paulista  com Sidão, Reinaldo, Arboleda, Bruno Alves e Militão; Jucilei e Petros; Liziero, Nenê, e Marcos Guilherme; Trellez. O jogo iniciou com o São Paulo indo para cima fazendo valer o jogo dentro de casa e com apoio total da sua torcida. O time foi postado mais a frente, com marcação alta. Pressionando o tempo todo e correndo sempre o São Paulo chegava pelos lados com Nenê, Reinaldo e Liziero na esquerda e às vezes pelo lado direito com Marcos Guilherme, Militão e Petros.

O Corinthians subia quando podia jogando no erro de Reinaldo. As jogadas tricolores baseavam-se em cruzamentos. Aproveitando-se disso Arboleda subiu algumas vezes para cabecear, mas não conseguia direcionar ao gol. Numa bola vinda de Sidão, Trellez desvia de cabeça e Nenê recebe na frente, mas foi travado na hora do arremate. Petros tabela com Militão que cruza rasteiro para o meio da área. Não fosse o corte de Pedro Henrique a bola poderia chegar limpa para Trellez. Aos 47 minutos, Trellez atrapalha Mantuan roubando a bola e partindo para o ataque. Se desvencilhou da marcação de Gabriel e finalizou no Cássio que só conseguiu desviar. A bola sobrou livre para Nenê completar para as redes. Gol para encerrar o primeiro tempo



No segundo tempo o técnico Aguirre fez o time recuar e DEIXAR a posse de bola ao Corinthians. As subidas alvinegras não surtiram muito efeito. Três lances mais perigosos não foram tão claras. pela esquerda na jogada de Sheik com Sidcley, um arremate a longa distância de Mateus Vital , e uma jogada de Pedrinho pela direita. Poupando energias o SPFC valorizou o 1 a 0 e tentou aproveitar os contra-ataques. Por falhas de cruzamentos as oportunidades não foram tão boas. Aguirre retirou Marcos Guilherme por Lucas Fernandes, Liziero por Araruna e Nenê por Morato. Essa garotada jogou bem, não comprometeu a marcação. Morato até arriscou uma finalização após roubar bola de Gabriel. Enfim, acabou a partida

Polêmica do Nenê

A polêmica começou antes do gol quando Nenê diz ter sido ofendido pelo técnico Carille. Segundo o meia após o gol ele simplesmente passou na frente do banco do Corinthians olhando a torcida e quando notou o técnico corintiano não disse nada. Os atletas visitantes quiseram tirar satisfação, mas foi apaziguado. Nenê tomou cartão amarelo.



Isso me faz lembrar das vezes em que os atletas corintianos desrespeitaram a nossa casa e nossa torcida. Uma com Cristian, fazendo sinal de braços cruzados com o dedo do meio em riste. Outra com Gabriel que estava no banco de reservas e ao comemorar o gol virou para a torcida e colocou a mão "nas partes", onde eu, infelizmente, estava presente. O que foi feito a respeito? Nada.

Sim, a discussão foi gerada após Nenê chutar a bola para lateral quando o lance era de falta para o alvinegro. Só que a pesos e medidas bem diferentes na história desse clássico.

Num mundo onde comemorar com mão na orelha ou passar na frente do banco de reservas é passível de punição e ser ofensivo com gestos chulos não é feito nada é muito preocupante.

Obs: Éder Militão, durante o "arranca-rabo" após o gol, olhou para a torcida do SPFC, em frente ao banco do Corinthians, e comemorou muito. Isso é muito válido. Provocar sim, ser ofensivo e violento não.

Aqui é nossa casa! Nosso time e nosso clube está em reconstrução. Se antes até time pequeno hostilizou nossa equipe, que a partir de agora possamos ter respeito próprio e jogar com garra.

Morumbi é nossa casa. Se devemos algo é como todos os outros e talvez com valor bem menor. Somos e sempre seremos São Paulo. Respeito é bom e são-paulino gosta.

Polêmica do Carille (sem "trocadalho")

O técnico corintiano não foi cumprimentado no início da partida pelo Aguirre. Isso gerou uma discussão no intervalo onde foi cobra-lo por isso. Depois fez alarde para a mídia na coletiva de impressa.


Se quiser se dar ao trabalho de vir ao vestiário do São Paulo antes do clássico trazer um presente, pode vir.

Respeitem essas três cores

Eu sei que passamos muito tempo sem jogar decentemente muitos jogos. Perdemos a identidade. Jogamos mal em clássicos. Nos acostumamos a vibrar por um empate. Só que a história deste clube é grandiosa. Ainda que hoje hajam pessoas nefastas que dirigem o clube. Só que campo é campo. quem joga, quem defende, quem sobre de cabeça, quem chega no carrinho, quem provoca, quem faz ou toma drible, quem faz o gol ou toma o gol são os jogadores.



Hoje eu bato palmas para os jogadores. Jogadores e a dupla Aguirre-Jardine. Vimos um lampejo de coração, vontade, respeito próprio e inteligência. Não temos mais paciência para derrotas sem ânimo. Neste jogo eu vi o time brigar em campo com inteligência. Às vezes um pouco mais forte, mas só para lembrar que: Aqui é São Paulo, aqui é o Morumbi, aqui estão famílias tricolores apaixonadas.

Que de hoje em diante o São Paulo possa fazer valer seu fator casa de verdade. Sermos respeitados e temidos aqui. Nosso estádio.

Que possamos fazer brilhar essas três cores na Arena Corinthians e sairmos com a classificação que  NINGUÉM conta. O São Paulo está voltando aos poucos. Ainda somos a zebra do campeonato, mas nunca duvidem do poder dessa camisa.

Decisão!

A decisão será na Arena Corinthians, quarta-feira, às 21h45.

Vamos, São Paulo!!!!!
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João Paulo

Publicitário de formação, marqueteiro de profissão (rs) e são-paulino de alma e coração. Trabalhador, marido e pai de família. Paulistano.

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