Amigos! Nação Corinthiana! Estamos mais uma vez juntos, hoje pra falar de mais um clássico nessa desafiadora sequência de jogos do Corinthians, onde o adversário da vez foi o Santos, em um grande jogo, onde eles tiveram um maior volume de jogo em determinados momentos, o Timão em outros, o Corinthians teve as principais chances da partida e não conseguiu concluir com gols, com isso, o time arrastou o jogo no fim, tomou o empate e quase perdeu, o empate em 1 x 1 acabou saindo como  lucro e pela comemoração deles no gol, foi como vitória para o time da Vila.


O jogo começou com o Santos bem agitado, dando a entender que faria bom uso (do acinte) da torcida única, que com o estádio lotado (sim, era clássico) fazia com que a atmosfera empurrasse o time da baixada pra frente. Outro fator que os empurrou pra frente no começo foi um garoto, com nome engraçado, mas muito futuro, Rodrygo (por que Brasileiro faz isso?) foi a válvula de escape pela direita do ataque nos minutos iniciais e incendiou a torcida. Mas (o bom) Jair Ventura resolveu o mudar de lado e o menino parou de ser acionado, pra nossa sorte.

O Coringão então equilibrou a partida e fez cedo seu gol, em uma jogada despretensiosa, Renê Jr, alçado ao time não para isso, mas para dar maior proteção a defesa e assim, soltar os laterais e o Rodrigo pro ataque (até pela falta do centroavante) teve liberdade no meio e ousadia pra arriscar da intermediária, uma bola que naturalmente não seria fácil para Vanderlei, mas desviou ainda na cabeça de um santista, matando assim o goleiro. Estava o Corinthians na frente do placar. O jogo após isso seguiu equilibrado, com o Corinthians um pouco melhor e oportunidades de parte a parte, o resultado no intervalo era justo.


Sem Copete e novamente com aquela atitude mais incisiva do começo da partida, o Santos voltou em cima e criando oportunidades de gol, foram pouco mais de dez minutos de oportunidades para o adversário. O Corinthians após isso reequilibrou as ações, mas aos 21 minutos, a partida foi paralisada por falta de energia (vou falar mais disso nos parágrafos de comentário) o jogo ficou parado por mais de 50 minutos, o Santos voltou muito mais aceso, apesar de o Corinthians ter criado duas chances claras de matar o jogo. Estas chances passaram e o time começou a ter uma atitude que me incomodou bastante, tratando o jogo como ganho, com Romero fazendo brincadeiras na ponta.

Passadas as brincadeirinhas de Romero, o jogo que havia ficado reequilibrado após as oportunidades do Corinthians voltou a pender para o Santos, as provocações de Romero inflamaram os santistas, que foram pra cima e chegaram ao empate aos 42 minutos, após jogada pela ponta, o cruzamento que Cássio afasta para a entrada da área, ninguém de preto no rebote, o menino Diogo Vitor pegou com o gol vazio e empatou.

O gol desestruturou totalmente o emocional do Corinthians, o Santos seguiu em cima tentando a vitória e já nos acréscimos CITADINI foi acionado no bico esquerdo da área e Balbuena foi infantil, cometendo um pênalti que um defensor de sua qualidade não pode cometer. Ao vivo, sem TVzinha, sem câmera no calcanhar eu fiquei em dúvida, magino que o árbitro também tenha ficado e na dúvida, a regra é não marcar, mas aí vem todas as acusações, sabem como é. O fato é que a falta foi marcada, sim erroneamente e não pode o Balbuena fazer aquilo, era zona morta, era só acompanhar o lance, bater pra fora (pra lateral de preferência) e matar a jogada, isso não foi feito e temos que perder tempo falando de arbitragem, o que é um chute no saco. Nada aconteceu na sequência da falta e o jogo terminou mesmo em empate.


Vejam, não vamos desmerecer o trabalho de Carille, é isso que torcedor precisa entender, as pessoas por vezes não sabem (ou não querem) interpretar texto e quando fazemos uma crítica construtiva vem com conversa de nos chamar de "Porco", de "Bambi", assim como o colega palmeirense é chamado de "Gambá" e por aí vai, não é por aí, se o quadro fosse só pra jogar confete não teríamos razão de existir, aliás, não existiria necessidade de haver discussão profissional sobre futebol. Claro, isso é o que muitos querem, mas há um despeito aí, não acham? Então, gostem ou não é preciso dizer que em alguns jogos, em alguns jogos grandes como hoje, não de hoje, o time conta com o 1 x 0 no ** do adversário, ou do fato. Enquanto a bola não parar de rolar o jogo não está ganho, não adianta ficar arrumando confusão no banco adversário, com o zagueiro adversário, ficar amarrando o jogo, chamando o adversário pra dentro, 1 x 0 na frente é melhor que estar perdendo de 1 x 0, óbvio, mas não é garantia de nada, isso me desagradou bastante.

Outra coisa que segue me desagradando bastante são as mexidas, o Sheik foi um grande jogador e considerando que Anchieta faz parte do grupo é útil, ao menos pode incendiar uma partida, arrancar com alguma habilidade, mas com 1 x 0 no placar e vendo o adversário com maior volume, por que não colocar Danilo pra reter a bola na frente? Essa não é a característica de Anchieta, será que Carille que convive com ele todos os dias ainda não percebeu? As substituições, sobretudo a entrada do rodovia, mais uma vez tiveram efeito nulo, como na Colômbia. Mas claro, não perdemos o clássico e o trabalho é bom, são críticas pontuais.


Agora duas coisas que me entristecem bastante, já aconteceu este "apagão" quando o inquilino era o Corinthians ante o São Caetano e agora o Santos, inquilino oficial do estádio, cujo "gestor" é também torcedor. Dória está claramente sucateando o estádio para vendê-lo a iniciativa privada á preço de banana, por "sorte", o Paca é tombado pelo patrimônio histórico e por isso não vai virar apartamentos, mas é triste ver o que se está fazendo com um estádio tão importante em nome de algum dinheiro, é lamentável ver um estádio que é um dos templos máximos do futebol virar motivo de chacota nacional por uma "gestão" suja como essa, o paulistano não pode deixar isso impune e quem gere o Santos, ao invés de como fizeram durante 50 minutos, torrar a arbitragem, deveria exigir reembolso do aluguel pago a nefasta administração municipal, esse "apagão" não é só no estádio, é em todo equipamento, em toda a cidade, aproveito o espaço para como cidadão, convidá-lo a conhecer a fiscalização deste governo que a Coluna "Mais SP" faz, sob o comando de Claudio Porto (clique).

A segunda coisa é perceber que tivemos mais uma morte, desta vez de um corintiano, mas independente do clube que ele torce, o lamento e a indignação tem de ser o mesmo. Tiram o direito do torcedor de ver a partida in loco, mas não tomam nenhuma medida efetiva para acabar com a insegurança e as mortes com o pretexto do futebol, essa medida estúpida é um completo fracasso. Quando o tema será tratado com seriedade?


No mais, o Corinthians segue com ótimo retrospecto em clássicos, foi mais uma ótima partida de Renê, que queimou minha língua, Rodrigo muito bem, é só amenizar esses pontos que temos observado que o time segue fortíssimo, mesmo sem o definidor.





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Foto: GazetaPress. 


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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