Amigos! Nação Corinthiana! Esta é tudo indica a nossa última Retrospectiva (se nenhum outro cronista vier com novidades) em 2017 e é sem dúvida especial, por ser sobre o Sport Club Corinthians Paulista e num ano muito especial. Vai faltar alguma coisa sim, algum comentário e citação, afinal, não é fácil fazer esse trabalho, além do que esse é um trabalho cronístico e não de reportagem, há que separar bem as coisas. O ano do Timão começou com muita tensão e corneta (em parte justa, salvo os profetas do apocalipse) e terminou um ano extremamente vitorioso no campo e bola, o que não apagou as ingerências administrativas. Vamos juntos então, analisar os principais fatos do ano do Coringão. 



Como já dito, o ano começou ante muita desconfiança, os reforços não entusiasmavam, o que mais trazia confiança ao torcedor naquela altura era Gabriel, que já havia demonstrado muito talento no rival, mas que após se lesionar não voltou o mesmo e gerava dúvida se voltaria ao patamar anterior. Não foi exatamente uma surpresa o que se viu depois, mas claro que o camisa 5 superou as expectativas.

em tese era o grande reforço, como defendi desde o seu anúncio. Mas, sabemos como é o torcedor, volátil, passional, esqueceu-se de sua carreira internacional, do merecimento que teve de vestir a camisa da Seleção, de sua fantástica passagem pelo Galo. Poucos terão a hombridade de confessar, mas muita gente, inclusive alguns que respeito, tripudiaram da contratação do jogador oriundo do terrão, que em pouco tempo mostraria o quão precipitada e injusta era essa "análise". Claro que na cachaça como na passagem pelo Inter o jogador não renderia, mas regenerado, vimos o que aconteceria depois. Jô se reergueu, assim como a em pré-análise dita quarta ou quinta força do futebol Paulista.


O primeiro semestre foi marcado por muita desconfiança, atuações iniciais pro gasto, com vitórias apertadas ou empates, um time que parecia jogar cada vez mais um suficiente com uma margem de erro/insucesso muito pequena. Mas pra vocês verem como no Corinthians as coisas são diferentes, foi após uma dura eliminação que o time se ergueu de vez no ano. Ante o Inter pela Copa do Brasil o time fez um bom resultado fora na ida, mas jogou burocraticamente na volta repetindo o 1 x 1 e sendo eliminado nos penais, se dizem que há males que vem para bem, neste caso o dito se fez correto.

O time vinha de ótimo resultado na ida contra o SPFC na semifinal do Paulista e ratificou a sua vaga na final após a eliminação na Copa do Brasil. Na final, o time fez a vantagem em Campinas contra uma Ponte Preta que chegou á decisão com muito mérito e autoridade, mas acabou sucumbindo em casa e abrindo caminho pra que na volta o Timão confirmasse o título (clique), o 28º na história do clube na competição, deixando pra trás (se a torcida deixasse também) o rótulo de quarta força para ser alçado a grande força do estado e consequentemente do país, mas claro, era só um estadual, ainda faltava muito.


Após um primeiro semestre onde a conquista do Paulista apagou a eliminação precoce na Copa do Brasil, o time fez um primeiro turno de Brasileirão simplesmente espetacular, foi um turno inteiro de invencibilidade e somando tudo, nada menos que 34 jogos, uma marca espetacular, somado a isso, o time ia passando de fase também na Copa Sulamericana, ia tudo de vento em popa, apesar de algumas críticas e sangramentos em relação a forma como o time jogava.

Ora, era eficiente, o time se postava bem na defesa, era muito seguro, era taticamente sem dúvida o melhor time do Brasil e contragolpeava de maneira mortal, com trocas de passes muito rápidas e resolvia seus jogos. Ora, tudo funcionava, por que dizer que isso era "feio", poucos times contra-atacavam tão belamente, com transição tão precisa quanto o Timão.


Porém, nada é "fácil" para o Corinthians jamais. Então, veio uma fase muito difícil á partir do returno. Foram 6 derrotas, 3 empates e 3 vitórias no Brasileiro, algumas das derrotas significativas e sintomáticas tanto da queda de rendimento, como do espelhamento por parte dos adversários de nosso esquema tático, casos das derrotas ante Atlético/GO e Vitória além da derrota no clássico ante o Santos onde o time foi superado com muita facilidade. Veio também a eliminação na Sulamericana com dois empates ante o bom time do Racing, o gosto era dividido, se havia o sentimento de que se poderia ir mais longe nessa competição, havia também certo alívio em focar unicamente em um Brasileiro que parecia querer escapar das mãos. Nessa equação ficou a dúvida, sobretudo pela imaturidade do time ante os argentinos, se este elenco está preparado pra mata-mata, descobriremos em 2018.


Eis que chega o Dérbi da recuperação (clique) após toda essa sequência complicada. O Palmeiras em franca ascensão sob o comando do jovem Valentim, o Corinthians em queda livre, extremamente pressionado. O cenário (ao menos no meu entendimento era muito claro) apesar de antes do jogo não ser o prognóstico mais acertado, era fundamental vencer para seguir em busca do título, o time vinha muito mal e um empate manteria a distância em cinco pontos, uma derrota seria um cenário terrível com dois pontos de vantagem apenas em meio a uma fase ruim e a vitória como aconteceu, elevaria a diferença para oito pontos aquela altura (com o Santos a seis) e encaminhou, foi o verdadeiro "jogo do título" apesar das vitórias que vieram depois Este jogo também marcou o início da parceria de alguns de nossos membros com a WebRádio Gol & Rock! (Clique) e a minha primeira transmissão de rádio como comentarista (clique), uma honra enorme estrear num Dérbi, ainda mais com essa importância, uma grande oportunidade. 


Depois deste triunfo decisivo, vieram mais três vitórias seguidas para confirmar o título: Um 1 x 0 fora ante o CAP onde o time sofreu bastante e ainda pairaram algumas dúvidas, um 1 x 0 de grande atuação ante o Avaí onde o time martelou, mandou no jogo e diferentemente de antes do divisor de águas, conseguiu o gol da vitória com total merecimento e por fim a grande virada ante o Nense por 3 x 1 que confirmou matematicamente o que quatro jogos antes já sabíamos, o Timão era enfim HEPTA (clique).

Como já dito no texto indicado, um time que superou os problemas administrativos pela qualidade que tinha em seu coletivo, o foco da equipe, a seriedade do comando e dos comandados, essa portanto é uma imagem muito emblemática. Por mais que tentem, não se pode desmerecer esta conquista do Corinthians, este ano onde um time que para uns seria rebaixado (a turma do amendoim) acabou o ano com dois títulos e a Fiel extremamente satisfeita com o trabalho de Carille, que se consolida como técnico e do grupo.


Perspectiva 2018: Apesar das grandes conquistas, o time termina o ano ante incertezas, assim como terminou 2016. O clube vive um momento de incertezas ante suas eleições, após o risco iminente de perder o poder por conta das administrações ruins de seus postes Gobbi e Andrade, o ex-Presidente Andrés Sánchez se recolocou a frente da disputa para não perder o poder e tem como grandes combatentes Citadini e o ex-aliado Paulo Garcia. Ainda na eleição, há uma vertente de grandes Corinthianistas liderada por Felipe Ezabella que vem crescendo no pleito e ganhando cada vez mais a simpatia dos torcedores, além do Conservador Romeu Tuma Jr. 

Em campo, o time perdeu seu grande talismã para a próxima temporada, o atacante Jô, o qual gostaria aqui de agradecer e enaltecer pelos serviços prestados ao clube e se movimenta de forma muito tímida no mercado. Vejamos como chegará este time para os tantos desafios da próxima temporada.



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Imagens: Globoesporte e GazetaPress. 

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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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