Amigos! Nação! Um jogo fundamental no destino do campeonato. O Corinthians encarou o Grêmio, na Arena, com a missão de ao menos, não deixar de que distância diminuísse na tabela, o que geraria uma pressão incrível dado o momento e sobretudo o desempenho recente do time. O jogo acabou sendo arrastado, constrangedor do sentido competitivo. Diferente do primeiro turno, ambos entraram pra não perder e protagonizaram um jogo sem emoções, nada próximo do contorno de decisão que o duelo sugeria. 0 x 0 soou como placar e nota, como diriam os "antigos" cronistas esportivos. Diferença se mantém, mas pode cair em relação a outro rival.


Na etapa inicial um jogo muito estudado, muito truncado no meio, o Corinthians conduzindo muito a bola, era clara a necessidade de uma transição mais rápida em considerando a vitória como objetivo. Ambos os times exploraram muito as descidas pelo lado esquerdo de seus ataques, explorando a qualidade de Arana e Cortez e por consequência crendo em deficiências de Fagner e Edilson. Mas o fato é que a etapa inicial foi ruim, pouco trabalharam os goleiros.


Cenário que foi o mesmo na etapa final, o time melhorou levemente com as duas mexidas táticas, as entradas de M. Gabriel e Clayson, além de ter tido de mexer de forma forçada com Bastos. O Grêmio também não demonstrou grande volúpia, assustando muito mais na bola parada com o ex-lateral direito reserva Edilson. Enfim, no final foi bastante melancólico, ambos os times esperando o final do jogo. Infelizmente HOJE, não estamos com argumentos pra rebater as críticas dos adversários (o restante todo do Brasil) que criticam desmerecem a provável conquista. Realmente o jogo do Corinthians já teve bons momentos, momentos marcantes dentro desta proposta tática, mas vive um momento sofrível, prato cheio para o restante do país.



Vejam, eu quero falar de bola, até por um momento pessoal, não é o ideal entrar em polêmicas. Foi DEPRIMENTE sim o que vimos, um jogo modorrento, arrastado, o resultado em si não é ruim, está mantida a atual distância, mas em percebendo a falta de atitude do adversário, que tá focado na Libertadores, o time poderia ter aproveitado a vontade do torcedor de apoiar (praticamente ninguém foi lá, gastou grana - e que grana, ali não é pra povão como eu e vocês - vai ter alguma dificuldade na volta pra casa, gastou com alimentação, enfim, pra cornetar) e ter tido um pouco mais de efetividade, só faltaram dar a bola pro juiz jogar, o que é decepcionante pelo que se esperava da partida.

Voltando, o resultado "até que é bom", mas notou-se claramente uma excessiva ADMINISTRAÇÃO DA VANTAGEM o que incomoda, tá cedo demais pra adotar tal expediente. O Santos está com problemas, jogador de saída e em litígio com o torcedor, técnico que já se sabe que não vai ficar, mas ainda assim, se vencerem são apenas SETE PONTOS, com 24 em disputa. Não dá pra sentar na vantagem, se os adversários (sobretudo este) sentirem que dá e sentirmos a ameaça, existe a possibilidade real sim da perda de um título que esteve na mão. O que seria trágico, não pelo título em si, afinal, vivemos de Corinthians, mas pela condição e responsabilidade que se criou de erguer este caneco. Tudo que o resto do Brasil quer é o vexame de perdermos um título praticamente ganho, vamos dar este gosto??? Aliás, na ilustração o melhor momento da partida. Forte abraço!




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Foto: GazetaPress

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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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