Blaine Gabbert chamando
a jogada no jogo do Hall da Fama, contra o Dallas Cowboys (Foto: Arizona
Cardinals)
Sou Gabriel Lemos, um jovem cronista que agora se responsabiliza de levar a vocês minha visão, misturada com a informação sobre o que rola na temporada de 2017 da NFL. Como meu primeiro post sobre o esporte da bola oval, abro com o jogo do Hall da Fama de 2017.
É só um jogo de pré-temporada,
mas Blaine Gabbert foi o verdadeiro nome para o Arizona Cardinals. O ex-quarterback do San Francisco 49ers fez
sua estreia pelo rival de divisão do antigo clube no jogo do Hall da Fama de
2017, contra o poderoso Dallas Cowboys.
Como o jogo foi apenas um
teste para o time do Arizona, a comissão técnica dos Cardinals resolveu testar
outros quarterbacks para segunda opção, tendo em vista que o veterano Carson
Palmer é o titular da posição.
Nos primeiros dois quartos do
jogo, Gabbert foi responsável pela criação das jogadas ofensivas dos Cardinals,
enquanto nos últimos dois quartos da partida a responsabilidade ficou para o
calouro não-selecionado Trevor Knight. Os números dos dois na partida desta
quinta-feira (03) mostram a diferença oceânica do aproveitamento deles. Embora
os dois terem o mesmo número de tentativas de passes (14), o aproveitamento de
78,6% de Gabbert (11 acertos) contra os 35,7% de Knight (5 acertos) deixa
evidente qual deveria ser testado novamente para o próximo jogo, dia 12 de
agosto, contra o Oakland Raiders.
Tudo bem, é preciso ter
cautela com o estreante no futebol americano profissional, Trevor Knight, por
isso não é bom continuar testando o menino de 23 anos para substituto de Carson
Palmer. O camisa 1 do time de Arizona passou apenas para 68 jardas em sua
estreia. Seria ideal proteger o garoto das críticas prematuras e guardá-lo para
a temporada seguinte.
Enquanto isso, o camisa 7 de
Arizona passou para 185 jardas nos mesmos dois quartos que esteve em campo.
Lançamentos profundos para os recebedores, não apenas passes curtos, como nos
acostumamos a ver de Gabbert no San Francisco 49ers, principalmente na
temporada de 2016. Aos olhos de Kurt Werner, quarterback que levou os Cardinals
ao Super Bowl XLIII e de Tony Romo, que estreava nas cabines de televisão pela
CBS, Gabbert foi responsável por guiar seu time para 15 pontos, dos 18 feitos
no jogo, em um início avassalador do time do deserto.
Apesar da derrota de 20 a 18
para o time do Texas, a partida do Hall da Fama foi um sinal para Bruce Arians
(treinador principal), Harold Goodwin (coordenador ofensivo) e Byron Leftwich
(treinador de quarterbacks) que Blaine Gabbert chegou para ser protagonista. Talvez
seja o tempo de deixar o veterano de 37 anos, Carson Palmer, no banco do camisa
7. A amostragem ainda é de apenas de dois quartos, mas já é impressionante. Se
manter o patamar nos próximos jogos de pré-temporada, contra Raiders, Bears,
Falcons e Broncos, Blaine Gabbert merece uma chance no primeiro jogo da
temporada regular, contra os Lions em 10 de setembro.
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