Olá fãs da velocidade! Voltamos depois de um mês para comentar o ótimo GP da Bélgica, recheado de brigas em todos os pelotões e que trouxe um pouquinho mais de pimenta para o restinho de temporada. Sem mais delongas, vamos ao que de melhor aconteceu na volta das férias da Fórmula 1:
Conhecido pelas largadas tradicionalmente conturbadas, o circuito de Spa-Francorchamps dessa vez no reservou uma primeira volta "calma", sem maiores incidentes. Porém isso não quer dizer que não houveram os tradicionais 'chega pra lá'. O primeiro deles foi antes mesmo da Eau Rouge, aonde Sergio Pérez espremeu Esteban Ocon contra o muro, quase catapultando o francês ao tocarem roda com roda! E isso era apenas o começo do domingo para a Force India...
Um pouquinho mais à frente, Vettel ameaçou Hamilton, mas o motor Mercedes falou mais alto na reta e o inglês manteve o primeiro lugar. Bottas completou o primeiro giro no terceiro lugar, seguido de perto por Räikkönen e pelas Red Bull. Um pouquinho mais atrás, destaque especial para Fernando Alonso, que saiu do décimo para o sétimo lugar já nos primeiros 7000 metros!
A corrida que começara promissora para o espanhol foi apenas de mal a pior. Com um motor rendendo bem abaixo do que o dos adversários, Alonso não foi páreo para a Renault de Hülkenberg, as duas Force Indias e até mesmo as duas Haas, que deixaram o carro laranja para trás com extrema facilidade! Tamanha frustração de Fernando resultou em mais alguns chiliques pelo rádio e num outro abandono precoce. Mais um retrato de uma relação que não tem mais saída. Infelizmente, a segunda passagem de Alonso pela McLaren já tem o atestado de fracasso, e muito dificilmente o espanhol segue em Woking no ano que vem.
Ainda nas primeiras voltas da prova, mais um capítulo de uma novela dramática: o caso de amor e ódio entre Red Bull e seus motores Renault. A parceria que rendeu o tetracampeonato de Sebastian Vettel hoje tira o sono de Verstappen, que mais uma vez ficou na mão com o propulsor de seu Red Bull. Azar ou não, o fato é que Ricciardo vive situação bem melhor com os componentes mecânicos do seu carro, raramente tendo falhas durante as provas. Seria só uma questão de sorte ou o estilo agressivo do garoto holandês também o prejudica? Uma dúvida que, por enquanto, fica sem resposta. A única certeza é que o campeonato perde um importante ingrediente sem Max incomodando os protagonistas.
O abandono de Verstappen resultou em bandeira amarela, que Kimi Räikkönen acabou ignorando. Punição dura de stop/go de 10 segundos para o finlandês, que acabou voltando atrás de Nico Hülkenberg, que ocupava naquele momento o quinto lugar. Aliás, cabe ressaltar a ótima evolução da Renault nas últimas corridas, colocando Hülk em condições de brigar e até mesmo superar a Force India. Bom trabalho do time de Cyril Abiteboul.
A corrida seguiu bastante interessante, com vários pegas no meio-fundo do grid, e com Sebastian Vettel sempre incomodando Lewis Hamilton. Logo após a primeira parada, o alemão chegou a dar pinta que tentaria a ultrapassagem, mas o grande desempenho do motor Mercedes ajudou Hamilton a seguir na liderança. E quando tudo se encaminhava para um final de prova tranquilo, a Force India resolveu nos ajudar...
Mais uma vez, Perez e Ocon se encontraram na pista. Característica dos dois, ambos não se intimidaram e, como a Force India permite, decidiram lutar pela posição. Porém, quase na entrada da Eau Rouge, Pérez passou um pouquinho do ponto e espremeu demais Ocon, que não recolheu o carro. Resultado? Asa dianteira quebrada para o francês e pneu furado para o mexicano, além de um inesperado safety car, que junto todo mundo com 10 voltas para o final de prova. Nada mal!
Com todos os pilotos em um único pelotão, a ação voltou com tudo na relargada! Vettel conseguiu ficar lado a lado com Hamilton, mas não pôde completar a ultrapassagem. Mais atrás, Bottas não foi capaz de deter Ricciardo e Räikkönen, cedendo um pódio e pontos importantes na luta pelo título (se é que Bottas ainda se considera como postulante ao campeonato. No final, Hamilton controlou solidamente a vantagem para Seb, garantindo a vitória no 200º GP de sua carreira e 25 pontos mais no campeonato. Excelente atuação do inglês, que rápido como sempre, mostrou o que parece ser sua melhor forma como piloto de F1 e parece mais bem preparado do que nunca para ir atrás do tetra.
Com sete pontos de vantagem no Mundial de pilotos (220 a 213), Vettel tem de se preocupar com a próxima corrida em Monza, pista de alta velocidade, que naturalmente favorece as Mercedes. As chances de ambos saírem empatados (ou até mesmo com Hamilton na liderança do mundial) final de semana que vem são grandes. Já Valtteri Bottas ficou bem distante, com apenas 179 pontos ganhos. É difícil pensar em uma reação do finlandês, a essa altura do campeonato. Nos construtores, nenhuma novidade. A Mercedes segue líder, com 392 pontos ganhos, seguida pela Ferrari com 348. Isolada na 3ª posição aparece a Red Bull, com 199 pontos.
Confira a classificação do GP da Bélgica:
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Nós voltamos semana que vem, com a cobertura do GP de Monza, na Itália. Abraços e até a próxima!
Conhecido pelas largadas tradicionalmente conturbadas, o circuito de Spa-Francorchamps dessa vez no reservou uma primeira volta "calma", sem maiores incidentes. Porém isso não quer dizer que não houveram os tradicionais 'chega pra lá'. O primeiro deles foi antes mesmo da Eau Rouge, aonde Sergio Pérez espremeu Esteban Ocon contra o muro, quase catapultando o francês ao tocarem roda com roda! E isso era apenas o começo do domingo para a Force India...
Um pouquinho mais à frente, Vettel ameaçou Hamilton, mas o motor Mercedes falou mais alto na reta e o inglês manteve o primeiro lugar. Bottas completou o primeiro giro no terceiro lugar, seguido de perto por Räikkönen e pelas Red Bull. Um pouquinho mais atrás, destaque especial para Fernando Alonso, que saiu do décimo para o sétimo lugar já nos primeiros 7000 metros!
A corrida que começara promissora para o espanhol foi apenas de mal a pior. Com um motor rendendo bem abaixo do que o dos adversários, Alonso não foi páreo para a Renault de Hülkenberg, as duas Force Indias e até mesmo as duas Haas, que deixaram o carro laranja para trás com extrema facilidade! Tamanha frustração de Fernando resultou em mais alguns chiliques pelo rádio e num outro abandono precoce. Mais um retrato de uma relação que não tem mais saída. Infelizmente, a segunda passagem de Alonso pela McLaren já tem o atestado de fracasso, e muito dificilmente o espanhol segue em Woking no ano que vem.Ainda nas primeiras voltas da prova, mais um capítulo de uma novela dramática: o caso de amor e ódio entre Red Bull e seus motores Renault. A parceria que rendeu o tetracampeonato de Sebastian Vettel hoje tira o sono de Verstappen, que mais uma vez ficou na mão com o propulsor de seu Red Bull. Azar ou não, o fato é que Ricciardo vive situação bem melhor com os componentes mecânicos do seu carro, raramente tendo falhas durante as provas. Seria só uma questão de sorte ou o estilo agressivo do garoto holandês também o prejudica? Uma dúvida que, por enquanto, fica sem resposta. A única certeza é que o campeonato perde um importante ingrediente sem Max incomodando os protagonistas.
O abandono de Verstappen resultou em bandeira amarela, que Kimi Räikkönen acabou ignorando. Punição dura de stop/go de 10 segundos para o finlandês, que acabou voltando atrás de Nico Hülkenberg, que ocupava naquele momento o quinto lugar. Aliás, cabe ressaltar a ótima evolução da Renault nas últimas corridas, colocando Hülk em condições de brigar e até mesmo superar a Force India. Bom trabalho do time de Cyril Abiteboul.
A corrida seguiu bastante interessante, com vários pegas no meio-fundo do grid, e com Sebastian Vettel sempre incomodando Lewis Hamilton. Logo após a primeira parada, o alemão chegou a dar pinta que tentaria a ultrapassagem, mas o grande desempenho do motor Mercedes ajudou Hamilton a seguir na liderança. E quando tudo se encaminhava para um final de prova tranquilo, a Force India resolveu nos ajudar...
Mais uma vez, Perez e Ocon se encontraram na pista. Característica dos dois, ambos não se intimidaram e, como a Force India permite, decidiram lutar pela posição. Porém, quase na entrada da Eau Rouge, Pérez passou um pouquinho do ponto e espremeu demais Ocon, que não recolheu o carro. Resultado? Asa dianteira quebrada para o francês e pneu furado para o mexicano, além de um inesperado safety car, que junto todo mundo com 10 voltas para o final de prova. Nada mal!
Com todos os pilotos em um único pelotão, a ação voltou com tudo na relargada! Vettel conseguiu ficar lado a lado com Hamilton, mas não pôde completar a ultrapassagem. Mais atrás, Bottas não foi capaz de deter Ricciardo e Räikkönen, cedendo um pódio e pontos importantes na luta pelo título (se é que Bottas ainda se considera como postulante ao campeonato. No final, Hamilton controlou solidamente a vantagem para Seb, garantindo a vitória no 200º GP de sua carreira e 25 pontos mais no campeonato. Excelente atuação do inglês, que rápido como sempre, mostrou o que parece ser sua melhor forma como piloto de F1 e parece mais bem preparado do que nunca para ir atrás do tetra.
Com sete pontos de vantagem no Mundial de pilotos (220 a 213), Vettel tem de se preocupar com a próxima corrida em Monza, pista de alta velocidade, que naturalmente favorece as Mercedes. As chances de ambos saírem empatados (ou até mesmo com Hamilton na liderança do mundial) final de semana que vem são grandes. Já Valtteri Bottas ficou bem distante, com apenas 179 pontos ganhos. É difícil pensar em uma reação do finlandês, a essa altura do campeonato. Nos construtores, nenhuma novidade. A Mercedes segue líder, com 392 pontos ganhos, seguida pela Ferrari com 348. Isolada na 3ª posição aparece a Red Bull, com 199 pontos.
Confira a classificação do GP da Bélgica:
Nós voltamos semana que vem, com a cobertura do GP de Monza, na Itália. Abraços e até a próxima!
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