Caros palestrinos, torcedores do maior campeão nacional, vamos repercutir aqui nos Jovens Cronistas a vitória alviverde diante do São Paulo no Allianz Parque por 4x2 em jogo válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol. Palmeiras vinha em uma sequência negativa de jogos e apresentações, ao passo que o tricolor paulista vinha no desespero de fugir da degola. O resultado foi uma partida muito movimentada em que o ataque alviverde foi muito bem, mesmo com erros da defesa. Vamos ao jogo.

Palmeiras foi a campo com Fernando Prass, Jean, Edu Dracena, Luan, Michel Bastos, Bruno Henrique, Tchê Tchê, Guerra, Moisés, Willian e Deyverson. O Palmeiras começou fazendo o tradicional "abafa" para ter chances de gol. Porém, elas começaram a surgir a partir de toques rápidos em jogadas pelos lados do campo, mas que paravam na marcação de Arboleda ou Rodrigo Caio. Faltava para o Palmeiras aquele toque final para ter condições de chutar a gol. Algo que não faltou ao São Paulo que com três toques na bola, viu Pratto deixar Marcos Guilherme na cara de Fernando Prass para abrir o marcador. Minutos mais tarde, Marcos Guilherme teve a chance de fazer o segundo gol, mas a bola bateu no travessão e não entrou para alívio dos palmeirenses.

A torcida estava ficando impaciente. Porém, um baque para o São Paulo foi quando Pratto se chocou com um companheiro da equipe para sair de campo de ambulância e ao que tudo indica o atacante passa bem e fica aqui um voto de uma boa recuperação ao atleta. Também fica ressaltado o ótimo trabalho de logística que teve o pessoal do Allianz Parque para socorrer o atleta com rapidez o suficiente. 

Voltando ao assunto jogo de futebol, a torcida palmeirense começava a esboçar impaciência com o próprio time. Nervosismo, ansiedade, bola queimando, etc. Porém, Michel bastos acertou belo cruzamento, Edimar se precipitou e Willian fez o gol de empate para o verdão. O palestra cresceu na partida e em uma jogada pelo lado esquerdo do ataque alviverde, Willian cortou para dentro e mandou no ângulo do goleiro Sidão para fazer o gol da virada. Agora o nervosismo passou para o São Paulo que viu o Palmeiras ter mais controle da partida. Porém, um descuido foi fatal no final; Hernanes recebeu cruzamento e conseguiu arrematar para o gol, empatando a partida em um cochilo monstruoso do setor de marcação alviverde, além de claro, qualidade na conclusão do meia.

Veio um começo de segunda etapa frustrante e o que se viu foi o famoso "a bola pune". Palmeiras criava, tentava, chutava, mas nada que arrepiasse as espinhas do tricolor que viu o jogo pela televisão. Mas o São Paulo teve pelo menos duas ótimas chances quando estava 2x2: uma com Rodrigo Caio que desperdiçou uma bola cruzada e outro em contragolpe desarmado por Edu Dracena. Nesta altura da partida, Cuca havia sacado Bruno Henrique para entrada de Keno e Guerra para a entrada de Hyoran. Após desperdiçar o contragolpe, o São Paulo assistiu Keno arrematar lindo chute de fora da área pra desempatar o jogo; gol que foi uma certa "sorte" (mais para frente, explicarei).

Cuca então mexeu na equipe, colocou Thiago Santos no lugar do avante Deyverson para conter a marcação. O São Paulo não chegou mais ao gol do Palmeiras, porém, o verdão foi fatal; Tchê Tchê lembrou dos velhos tempos de 2016, lançou linda bola para Willian que apenas rolou para Hyoran fazer o primeiro gol com a camisa do verdão e decretar a vitória para a equipe de Palestra Itália. Fim de papo.

Uma mistura de sensações. É ótimo ver o ataque do Palmeiras funcionar. Moisés dá uma outra dinâmica para a equipe, Tchê Tchê foi bem como um todo (embora ainda possa melhorar), mas as ressalvas ficam para a defesa. Não pode permitir que jogador com a qualidade do Hernanes pare a bola e pense. Edu e Luan poderiam ter dividido a bola no segundo gol do São Paulo. Jean estava uma verdadeira avenida pelas costas. O São Paulo se tivesse um mínimo a mais de qualidade poderia ter complicado ainda mais o jogo pelo que foi. Palmeiras ainda carece de um sistema de marcação eficiente. Legal, Cuca, que suas mexidas foram para tentar a vitória, mas deu sorte. Se não fosse o gol de Keno, teria sacado Deyverson para colocar Roger Guedes e assim o Palmeiras precisando vencer não teria UM jogador de presença de área para servir de referência. 

A pergunta que fica no ar para todo o palmeirense é: será que pelo menos o sistema ofensivo da equipe vai manter uma atuação do nível que foi hoje, enquanto um ajuste ao sistema defensivo é procurado? Tchê Tchê, finalmente passou para 2017 ou foi apenas um lampejo? Quero ver todo mundo correndo pelo menos para ganhar o jogo como foi hoje! De resto, vamos acordar Jean, Dracena, Luan, etc.! E Alexi Stival, use seu apelido. Reforce a marcação na entrada de área do Palmeiras para a defesa não ficar sobrecarregada. De resto, boa recuperação a Lucas Pratto.
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Leonardo Paioli Carrazza

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