Caros palestrinos, torcedores do maior campeão nacional. Vamos repercutir a derrota do Palmeiras diante do Cruzeiro em Belo Horizonte neste domingo, 9 de Julho de 2017. Um jogo em que o Palmeiras começou bem, explorando principalmente jogadas pelos lados do campo, mas acabou sendo prejudicado pela arbitragem e por lances isolado de felicidade de Thiago Neves, Lucas Romero e infelicidade de Fernando Prass. Vamos ao jogo.

Palmeiras foi a campo com Fernando Prass, Mayke, Luan, Mina, Egídio, Zé Roberto, Bruno Henrique, Tchê Tchê, Dudu, Roger Guedes e Willian. Palmeiras começou bem a partida explorando os lados do campo, hora pelo lado direito do campo com Roger Guedes, hora pelo lado esquerdo com Dudu. Todos os lances buscavam Willian dentro da área, mas a zaga mineira conseguia cortar os lances. Em um desses lances, Roger Guedes sofreu falta dentro da área, mas mais uma vez, pênalti não foi marcado para o Palmeiras.

Cruzeiro não tem nada a ver com as fezes que a arbitragem faz. Não foi muito ao ataque, mas quando foi, acabou com o jogo. Em bola enfiada, Thiago Neves conseguiu tirar a bola de Fernando Prass que saiu mal. Em chute despretensioso, Lucas Romero finalizou, a bola desviou de Hudson e não deu para Fernando Prass voltar para recuperar a bola.

Palmeiras voltou no segundo tempo com Keno no lugar de Mayke e com isso a intenção era fazer o time ficar mais forte ofensivamente. Palmeiras a princípio não conseguiu criar mais jogadas. Egídio errou praticamente todos os cruzamentos que tentou e o time estava muito exposto. Em um contragolpe, falta cruzada pelo Cruzeiro e Léo teve gol anulado com falta assinalada em Mina.

Aos 17 minutos, Roger Guedes arrancou pelo lado direito do ataque, ganhou na velocidade do marcador cruzeirense a mandou na cabeça de Willian para diminuir o marcador. Mas o Palmeiras não conseguiu penetrar na defesa do Cruzeiro com qualidade o suficiente para conseguir o gol de empate. Cruzamentos aleatórios, que bateram nos primeiros marcadores sem qualquer perigo para o goleiro Fábio. Mas mais uma vez, o acaso, a sorte esteve do outro lado. Cruzeiro subiu com perigo pela terceira vez, a bola bateu, rebateu e sobrou para Élber fazer 3x1. Fim de papo.

Palmeiras não jogou mal. Começou bem o jogo, explorou os lados do campo, mas jogar bem não significa vencer o jogo. Vencer o jogo é bola na rede e quem botou a bola na rede foi o Cruzeiro com três subidas praticamente. Palmeiras então não sabia como reagir, como buscar, tanto que o único alento foi uma cabeçada de Willian durante todo segundo tempo. Infelizmente parece que não estamos com um pouco de sorte também, mas não adianta reclamar de resultado sem tentar finalizar. Tem que criar mais.

Briga por título parece que está longe. Muito longe. Nosso adversário fez 7 jogos dos 12 em casa ao passo que o Palmeiras fez 5. Agora vem um "confronto direto". Se dá tudo certo pro adversário até esta rodada, que pare de dar na quarta feira. Mas pra isso, é necessário criar jogadas, finalizar e mais importante: fazer gols. Está difícil.
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Leonardo Paioli Carrazza

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