Amigos! Nação Corinthiana! Estamos mais uma vez juntos, pra falar da semana onde os rivais e adversários de todo o Brasil tiveram uma momentânea alegria com o segundo jogo seguido sem vitória do Corinthians, o empate na Ressacada ante o "fraquíssimo" (vocês não são como Sheldon Cooper, entendem ironia, não?) Avaí em 0 x 0 e a vitória ante o duro e bem treinado time de Abel Braga, o Nense, também fora de casa pela contagem mínima, 1 x 0. Onde está afinal a tal da despencada??


No meio de semana o Timão foi até a gélida Florianópolis enfrentar o time local. Como já reiterado muitas vezes aqui, todo time vai dar algo a mais contra o Corinthians, se é assim quando o Corinthians vive momentos difíceis, imagine agora, que o time está ponteando a tabela, para desespero de todo o restante do país. Não foi diferente ante o time de Guga, que usou de nosso próprio veneno, se fechando com maestria e tentando surpreender nos contragolpes.

O Corinthians teve o controle total da partida, muito mais posse, oportunidades, parou em outra exibição maravilhosa do nosso Douglas Friedrich que impediu-nos de trazer um resultado de vitória na bagagem. O time até poderia ter saído com derrota, o bom atacante camaronês Joel tocou na trave em contragolpe. Mas foi um jogo do ponto de vista técnico bom, não existe "justiça" no futebol, mas o Corinthians teve mais volume, portanto, o resultado, como bem defendido por Carille, em momento algum indicou queda de rendimento, ou na linguagem sogral, "despencada". 


Eis que chega o Domingo (23) e o grande desafio para o Timão, encarar o Flu, de Abel Braga, fora de casa, após dois empates seguidos. Seria o momento do terceiro empate ou de uma derrota, confirmando assim a profecia de Pai Portaluppi? Jogo duro, é claro que no Brasil futebol se analisa com tudo primeiro e por último o desempenho efetivo, primeiro vem o resultado, depois vem a estatística pura e fria, em última escala vem o desempenho. Mas aqui não é assim, felizmente o papo não é esse, afinal o resultado foi de vitória.

Com bola rolando foi um jogo difícil, truncado no meio, inicialmente o adversário nos deixava com a posse e marcava duro em seu campo tentando buscar o contragolpe, aos poucos foram ficando mais com a bola, mas as defesas sobrepuseram os ataques e o jogo ficou no 0 x 0 sem grandes chances na etapa inicial.

Já no segundo tempo o Coringão repetiu sua fórmula vitoriosa, saiu na frente cedo e desnorteou o adversário, Giovanni Augusto que tinha sua chance dada as ausências de Jadson e M. Gabriel e atuava bem dentro do que era o jogo até então, cobrou o escanteio com maestria, na cabeça de Balbuena, que com ainda mais maestria tirou da cabeça do goleiro adversário. Depois disso o adversário passou alguns minutos desnorteado e depois veio pra cima, exigindo de Cássio e Balbuena intervenções precisas. O contragolpe se apresentou uma ou outra vez, mas as opções tomadas não foram as melhores. Não foi um jogo de primor técnico, inclusive alguns atuaram abaixo como Rodrigo, mas o padrão tático e a fórmula de êxito mais uma vez funcionaram, mais três pontos na conta, nove de vantagem por enquanto, aguardando o duelo de Tricolores desta Segunda.


Vejam, em nenhum momento o Corinthians caiu de rendimento, não demonstrou isso nem ante o CAP, menos ainda ante o Avaí, jogos onde o time foi obrigado a propor o jogo pela atitude adversária (o que vai acontecer com cada vez mais frequência e há que se adaptar a isso) e o time foi bem, apesar de não trazer o resultado de vitória pra conta. Mas vale destacar (como bem lembrou Carille na última coletiva) que este Avaí do qual todos tripudiam, venceu o rival direto Grêmio e agora o Cruzeiro, de um dos mentores do próprio técnico, Mano Menezes. Ou seja, que "despencada" foi essa, que agitou o Brasil, que encheu de tesão tantos torcedores, envolvidos ou não com a luta pelo título, calma lá.

Como bem disse o amigo e colaborador da tribuna Meu Timão, o grande Alê Tavares, hoje o Corinthians tem uma ESCOLA de futebol, é, um padrão de jogo, não houve o "Tiki Taka", o "Catenaccio". o "Santos de Pelé", a "Academia de Futebol", pois é, todas essas eram escolas de futebol, cada vez mais fica claro que o Corinthians formulou a sua própria escola, com Tite aprimorando um esboço iniciado por Mano e agora desembocando em um fenômeno muito bem auxiliado por Osmar Loss, que sabe tirar o melhor de seus dois mentores, mas isso é assunto pro final da temporada, não acham?

Pra encerrar, aproveitando que o nome de nosso clube tem origem inglesa e aproveitando (pra quem curte luta livre) que hoje é dia de PPV da WWE, explico o título, mencionando uma das qualidades desta nossa escola de futebol. Este Corinthians que foi de Mano, sempre será de Tite e agora é de Carille, tem uma característica fundamental, "nunca desistir", este Corinthians é perfeito psicologicamente, além do aspecto tático, tem consciência de cada movimento, de cada jogada, mesmo as que não dão certo e não se abala com nenhuma situação de jogo, ou fora de campo. Portanto, não é qualquer coisa que faz esta escola, este Corinthians dar uma "despencada" não, querem uma cadeira estofada reclinável ou um King Size pra esperar isso?



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Foto: GazetaPress. 




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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