Amigos! A Copa das Confederações, criticada por um "suposto" esvaziamento, teve seu encerramento neste domingo (2) com a decisão ante Alemanha e Chile, um jogo onde a tática se sobrepôs á qualidade técnica, a aplicadíssima seleção de Joachim Low, considerada o time dois ou três da Alemanha aproveitou a falha adversária e com alma de campeã, venceu mesmo sem apresentar o melhor futebol pela contagem mínima, 1 x 0. Na decisão do terceiro lugar, jogo quente, em um enredo emocionante, Portugal bateu de virada o México por 2 x 1 na prorrogação, e conquistou a terceira colocação na competição, já sem Cristiano Ronaldo. 


Durante toda a partida o Chile tomou as rédeas, teve o controle das ações, teve muito mais posse de bola, mas faltou efetividade. A Alemanha quando tinha a chance de ter a bola aproveitava, levava mais perigo, e assim como os adversários pressionavam sua saída, também o fez e como tem muito mais qualidade, conseguiu se safar das investidas adversárias, diferente da seleção chilena. Aos 20 da etapa inicial, quando Jara se atrapalhou ao tentar sair jogando, Werner roubou e rolou pra Stindl livre mandar pra dentro.

Apesar do domínio ainda mais significativo do Chile após o gol, as maiores chances foram ainda da equipe alemã, Goretzka por exemplo teve ao menos mais duas chances ainda para matar o jogo. Conforme passaram os minutos da etapa final, o Chile foi mexendo, mostrando a fragilidade de seu banco e o jogo foi se resumindo a mandar a bola pra área da Alemanha e seja o que "Deus quiser", Deus não quis, faltou poder ofensivo e a Alemanha ergueu mais uma taça.


Vejam, Pizzi afirmou que esse time, caso vencesse a Alemanha seria o "melhor do muindo", (seria essa uma "síndrome de CM Punk??") ora, eu considero, realmente considero o Chile, uma das seleções postulantes sim, AO TÍTULO, na Copa em 2018, considero também que esta seja a maior geração da história do país, de verdade, mas é uma geração que assim como em toda sua história tem sérios problemas defensivos, Bravo por vezes fica vendido por uma defesa lenta e com pouca técnica, além claro, da questão da estatura. E o mais nítido, que falta fazem Salas e Zamorano, que falta faz até um Suazo, esta é sim a melhor geração, mas tem pouco poder de fogo, tem em Alexis e Vargas ótimos pontas, tem Vidal, tem o utilíssimo Isla, o Pablo Hernandez bom jogador, mas falta esse poder de fogo, falta o grande definidor, que por vezes TEM DE SER o Vargas, nem sempre dá, aliás, na seleção ele parece fazer bem mais do que pode, portanto, menos Pizzi, menos, o líder do ranking era até o final do jogo e Brasil de Tite e agora volta a ser a Alemanha.

Sobre a Alemanha, o que dizer, são jogadores não badalados, jogadores de times intermediários da Alemanha em sua maioria (até por que, com o domínio do Bayern, tá todo mundo virando intermediário lá, com perdão aos torcedores) mas que mostraram que a tática, a mentalidade fazem a diferença. Esse time tem o mesmo modus operanti da seleção principal e tem atletas que podem e uns deles vão naturalmente entrar nessa transição de geração, se não agora, em 2018. Num futebol onde a tática cada vez mais sobrepuja a técnica, por que a inventividade tem ficado um pouco restrita, visto a questão tática e física, vislumbra-se uma Alemanha cada vez mais forte no cenário de seleções, só precisando tomar cuidado para que o domínio de um único clube, não enfraqueça a base.


Em resumo, mesmo com o Chile tendo maior volume de jogo, o título está em excelentes mãos, nas mãos com maior competitividade, com mais opções e mais letalidade. A Alemanha chega muito forte, com muitas possibilidades para 2018.




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Foto: AFP



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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